Orientador: João Francisco Marques Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T02:25:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: O uso de inibidores de aromatase para o tratamento de longo prazo de pacientes com câncer de mama com receptores hormonais positivos tem sido considerado uma boa maneira de controlar a doença em termos de recorrência e metástases. Infelizmente, no entanto, os inibidores de aromatase podem reduzir drasticamente a massa óssea mineral. Devido a este fato, hoje em dia tem sido considerado de extrema importância a realização de exames complementares para a avaliação do status ósseo como marcadores do metabolismo ósseo e densitometrias ósseas. A vitamina D é de especial interesse em termos de câncer, uma vez que poderia ser bom preditor do desenvolvimento não só da osteoporose, mas também de eventual recorrência tumoral. Material e Métodos: A fim de verificar a relação entre a densidade mineral óssea (DMO) e valores de vitamina D foram avaliados níveis de vitamina D e cálcio no sangue, além de densitometrias ósseas e calciúria de 24 horas de 147 pacientes com diagnóstico de câncer de mama - 80 pacientes em uso de inibidores da aromatase e 67 pacientes em uso de tamoxifeno (grupo controle). As pacientes foram estratificadas por tempo de utilização da medicação: <1 ano, 1-2 anos, 2-3 anos, 3-4 anos e 4-5 anos. Vinte e um pacientes com baixa densidade mineral óssea e os valores baixos de vitamina D sérica foram tratadas com suplementação oral de 800 UI/dia de vitamina D durante 1 ano. Os valores de DMO, antes e depois do tratamento, foram comparados. Resultados: Os usuários de inibidores de aromatase apresentaram menor densidade mineral óssea (p = 0,0162 valor), bem como níveis mais baixos de vitamina D (p = 0,0001) em comparação ao grupo controle. Os grupos apresentaram valores de correlação distintos para as variáveis vitamina D e BMD. Como esperado, o grupo controle apresentou uma correlação positiva (r = 0,633 com p-valor = 0,000). O grupo de utilizadores inibidores de aromatase apresentou um coeficiente de correlação baixa (r = 0,287, com valor de p = 0,01), o qual foi explicado por uma maior diminuição dos valores de vitamina D no tempo quando comparado à diminuição na densidade mineral óssea. Finalmente, notamos uma diferença significativa entre valores de DMO antes e depois de um ano de tratamento com vitamina D. Conclusão: Os resultados permitem sugerir que mulheres em tratamento com inibidores de aromatase que têm baixos níveis de vitamina D devem receber suplementos de vitamina D ainda que apresentem ou não osteoporose e/ou osteopenia / Abstract: Introduction: The use of aromatase inhibitors for long term treatment of patients with positive hormonal receptors breast cancer has been considered a good way to control the disease in terms of recurrence and local/ distant metastasis. Unfortunately however, aromatase inhibitors can reduce severely the mineral bone mass. Because of this fact, nowadays it has been considered of utmost importance to perform bone densitometries and collect samples of blood bone quality markers in the follow up of these patients. Vitamin D is of special interest in terms of cancer, since it could be good predictor of the development not only of osteoporosis but also of bone metastasis and tumoral recurrence in the breast. Material and Methods: We compared levels of blood vitamin D and bone mineral density of 80 patients using aromatase inhibitors and 67 patients using tamoxifen (control group) in order to verify the relation between both variables. Patients were stratified by time of medication use: <1 year, 1-2 years, 2-3 years, 3-4 years and 4-5 years. Twenty-one patients with low BMD and similarly low values of blood vitamin D were treated with oral vitamin D supplementation 800 IU per day dose for 1 year. Values of BMD before and after treatment were compared. Results: Aromatase inhibitors users have smaller BMD (p value = 0.0162) as well as lower levels of vitamin D (p value = 0.0001) in comparison to the control group. Groups presented distinct correlation values for the variables vitamin D and BMD. As expected, the control group showed a significant correlation (r = 0.633 with p-value = 0.000). The group of aromatase inhibitors users presented a low correlation coefficient (r = 0.287 with p-value = 0.01), which was explained by a greater decrease in the values of vitamin D in time when compared to the decrease in BMD. Finally we notice a significant difference between BMD values before and after one-year treatment with vitamin D. Conclusion: We suggest that women in treatment with aromatase inhibitors who have low vitamin D levels receive dietary supplements of it, whether or not they have osteopenia or osteoporosis. Despite the fact that there is no protocol for breast cancer prevention with dietary supplements of vitamin D, we also suggest that women with high risk for breast cancer should undergo blood measurements of vitamin D and receive supplements if blood samples show low levels of it / Doutorado / Clinica Medica / Doutora em Clínica Médica
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/309830 |
Date | 23 August 2018 |
Creators | Bartmann, Ana Karina, 1974- |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Marques Neto, João Francisco, 1946-, Neto, João Francisco Marques, Pinto, Cristina Laguna Benetti, Provenza, Jose Roberto, Brenol, João Carlos Tavares, Guariento, Maria Elena |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | 95 f. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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