Return to search

Do americanismo ao universalismo : as transformações nas relações internacionais do Brasil, de 1902 a 1964

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2006. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2009-11-19T17:49:34Z
No. of bitstreams: 1
2006_Marcos Felipe Pinheiro Lima.pdf: 638743 bytes, checksum: bc7e8612fc2dc8fa4899799b9305d1b2 (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2009-11-19T19:31:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2006_Marcos Felipe Pinheiro Lima.pdf: 638743 bytes, checksum: bc7e8612fc2dc8fa4899799b9305d1b2 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-11-19T19:31:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2006_Marcos Felipe Pinheiro Lima.pdf: 638743 bytes, checksum: bc7e8612fc2dc8fa4899799b9305d1b2 (MD5)
Previous issue date: 2006 / Os Estados, em suas relações internacionais, necessitam definir estratégias de atuação,
as quais podem resultar em aproximação ou distanciamento em relação a determinados países.
A política externa, portanto, denota o posicionamento adotado por um determinado país para
o alcance do seu objetivo, agindo internacionalmente de acordo com sua estratégia
racionalmente escolhida. O caso brasileiro é ilustrativo, tendo-se como base as relações
internacionais do país entre 1902 e 1964. De uma política externa que tinha os Estados
Unidos como centro de sua formulação para o alcance do principal desígnio da nação, qual
seja, o desenvolvimento, o Brasil evoluiu para uma política de caráter universalista, iniciada
com maior precisão na Política Externa Independente, que vislumbrava o alcance do
desenvolvimento não apenas por meio de uma política de aproximação com a potência norteamericana,
mas sim diversificando as possibilidades de atuação do país no cenário
internacional. As idéias dos principais formuladores de política externa como o Barão do Rio
Branco, Osvaldo Aranha, San Tiago Dantas e Araújo Castro também contribuíram para essa
evolução nas relações internacionais do Brasil, servindo de estrutura cognitiva para o
deslocamento do americanismo para o universalismo como paradigma da política externa
brasileira. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / States, in their international relations, must define action strategies, which can bring them closer or move them away from other states. In this sense, a state’s foreign
policy denotes that state’s position towards a well-defined goal, which leads it to act
internationally according to a rationally chosen strategy. The international relations of
Brazil between 1902 and 1964 constitute an illustrative case. The Brazilian foreign
policy evolved from a model in which the United States had a central role in promoting
the country’s development to a universalistic model, initiated with the Política Externa
Independente (Brazilian Independent Foreign Policy), which envisaged the strategy
towards development not only in terms of Brazil’s relationship with the United States,
but by diversifying the country’s possibilities of action in the international arena. The
ideas of the main foreign policymakers, such as Rio Branco, Osvaldo Aranha, San
Tiago Dantas, and Araújo Castro, also contributed to the evolution of the Brazilian
international relations, acting as a cognitive framework to change the foreign policy
paradigm from Americanism to Universalism.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/2227
Date January 2006
CreatorsLima, Marcos Felipe Pinheiro
ContributorsLessa, Antônio Carlos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0017 seconds