Return to search

O BRICS como fenômeno processual e dinâmico do ordenamento global: uma análise a partir de suas declarações de cúpulas

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2019-03-19T12:32:32Z
No. of bitstreams: 1
William Daldegan de Freitas.pdf: 6718593 bytes, checksum: b93fabf100ab52efc7d87eda42bf41c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2019-03-19T12:32:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
William Daldegan de Freitas.pdf: 6718593 bytes, checksum: b93fabf100ab52efc7d87eda42bf41c8 (MD5)
Previous issue date: 2019-02-25 / The hypothesis defended here is that BRICS is a processual and dynamic phenomenon, adequate
to the contemporary international order. As a processual phenomenon, it is understood
that there is not a specific definition, much less the intention, regarding the format or the institutionalization
to be achieved. It is a dynamic group, due to the perception of its members,
which does not mean that there are limitations to their international strategies and initiatives.
For this, the annual declarations of the BRICS summits, between 2009 and 2018, were analysed,
through the historical methodology used in the analysis of documents and bibliography.
The usage of software – AntConc e VOSviwer –, to count words and word association, enabled
the construction of a textual analysis model and yielded results that prove the proposed
hypothesis: the absence of formalization of the BRICS derives from the interest of its members,
by preserving their independence and autonomy in the establishment of projects and
policies, without harming their coordination as group. Moreover, the absence of formalization,
above all, allows the creation of a bank and a reserve fund and fills the empty spaces, in
a stimulus of the enlargement of the international order, without defying it / A tese aqui defendida é de que o BRICS é um fenômeno processual e dinâmico, adequado à
natureza da ordem internacional contemporânea. Enquanto processual, entende-se que não há
definição, tampouco intenção, quanto ao formato ou institucionalização a serem alcançados.
Trata-se de um grupo dinâmico, devido às percepções dos seus membros, sem que isso signifique
limitações em suas estratégias e iniciativas internacionais. Para tanto, foram analisadas
as declarações anuais de cúpula do BRICS, entre 2009 e 2018, por meio da metodologia histórica
no emprego da análise documental e bibliográfica. A utilização dos softwares – AntConc
e VOSviwer - para a contagem e associação de palavras permitiu a construção de um
modelo para análise textual e gerou resultados que comprovam a tese proposta: a não formalização
do BRICS deriva do interesse de seus membros, ao preservar a independência e autonomia
na condução de projetos e políticas individuais, sem que isso acarrete prejuízo para sua
articulação enquanto grupo. Além disso, e sobretudo, permite a criação de um banco e de um
fundo de reservas e a ocupação de espaços vazios, num estímulo ao alargamento da ordem
internacional, sem contestá-la

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/22013
Date25 February 2019
CreatorsFreitas, William Daldegan de
ContributorsCarvalho, Carlos Eduardo Ferreira
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Relações Internacionais/ "Programa San Tiago Dantas", PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0139 seconds