Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T12:27:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A partir de 1960, com a evolução nos processos cirúrgicos para transplante, a infecção pelo HCMV começa a ser reconhecida como uma doença de importância clínica, sendo considerado o principal agente patogênico em hospedeiros com o sistema imunológico comprometido. Foi iniciada, em 1980, a utilização de medidas para o controle do vírus com agentes antivirais e intervenções imunológicas, e atualmente, os avanços para a compreensão dessa virose estão relacionados aos aspectos moleculares da infecção e controle clínico, principalmente nos grupos de risco. Sabendo-se da importância do diagnóstico precoce da infecção ativa e da identificação das linhagens de HCMV em pacientes transplantados por sua possível relação com a infectividade e apresentação clínica, este trabalho teve como objetivos principais: (1)Diagnosticar e monitorizar a infecção ativa por HCMV em receptores pediátricos de transplante de rim ou medula óssea em seguimento no Hospital de Clínicas da UNICAMP e no Centro Infantil Boldrini;(2)Determinar a prevalência dos subtipos gB de HCMV na população estudada;(3)Avaliar a relação de uma determinada linhagem com o quadro clínico, apresentado pelos pacientes estudados, durante a infecção ativa e doença por HCMV. Para o diagnóstico da infecção ativa por HCMV, foram analisadas amostras de sangue de 42 pacientes transplantados pediátricos, atendidos no Hospital de Clínicas da UNICAMP e Centro Infantil Boldrini, com idade entre 2 a 18 anos, sendo que 19 deles eram receptores de transplante renal e os outros 23, receptores de transplante de medula óssea. Foram utilizadas técnicas rápidas e precoces de diagnóstico: Antigenemia e Nested-PCR A identificação das diferentes cêpas do HCMV foi feita a partir do DNA de pacientes que apresentaram antigenemia e/ou 2 ¿Nested PCR¿ consecutivos positivos para a região IE do vírus. Para a genotipagem também foi utilizada a Nested-PCR para a amplificação da glicoproteína B seguida da análise de restrição com as enzimas Rsa I e Hinf I para que fosse possível a identificação da linhagem viral.A infecção ativa por HCMV foi diagnosticada em 20 (47,6%) dos 42 pacientes estudados, sendo 5/20 (21,7%) receptores de células tronco hemeatopoética e 15/20 (79%) receptores de transplante de rim. Deste pacientes que apresentaram infecção ativa pelo HCMV fizemos a genotipagem através de uma amostra positiva de sangue. Para os pacientes que apresentaram recorrência da infecção (5/20) a análise do genótipo viral foi feita nos dois períodos da infecção, caracterizando, em todos os casos, reatiavação viral. Como resultados da genotipagem tivemos uma prevalência do genótipo 1, encontrado em 45% (9/20) dos pacientes infectados pelo HCMV, sendo 7/15 receptores de rim e 2/5 receptores de células tronco hemetopoéticas. O Genótipo 2 também teve uma frequência considerável entre este pacientes apresentando uma prevalência de 25% (5/20) e sugeriu estar relacionado com um quadro clínico mais grave e reativação viral após tratamento. A mistura de linhagens também foi encontrada em 30% (6/20) dos pacientes estudados, gB1gB2 (3/6), gB1gB4 (2/6) e gB2gB3 (1/6). Os pacientes que apresentaram como linhagem viral a mistura de linhagens apresentaram melhor prognóstico da infecção ativa pelo HCMV. Os genótipos 3 e 4 não foram encontrados isoladamente em nenhuma amostra genotipada dos pacientes estudados / Abstract: Human cytomegalovirus (HCMV) remains the most important cause of serious viral infections in pediatric transplant recipients. In these patients, early diagnosis of active HCMV infection is important since the development of HCMV disease may be prevented. Ganciclovir has been established as an effective treatment agent for active infection by HCMV. HCMV disease can occur from infection acquired by the transplanted organ or from re-activation of latent infection. The risk is highest within 2 months of transplantation. Several risk factors for disease have been identified and include: HCMV-positive donor, HCMV-negative recipient, lack of anti-viral prophylaxis, and receipt of cadaveric kidney or type of bone marrow transplant. Intense immunosuppression has also been implicated. For discriminate patients with active infection from those without such infection, tests that include the pp65 antigenemia assay (AGM) and DNA detection methods are describle. The polymarase chain reaction (PCR) is a sensitive method for detection of HCMV DNA and active infection. The HCMV antigenemia assay is a rapid and quantitative method widely used as a guideline for starting treatment with ganciclovir. Genetic variability of functionally important genes among different virus strains may influence clinical manifestations of HCMV infections. These variabilities, mainly of the glycoprotein B (gB) gene of the viral envelope, appear to be of clinical relevance because they are assumed to play an essential role in the induction of immune response and in viral entry into host cells, and it has been considered as a potential marker for viral virulence. Based on the restriction analysis of PCR products (PCR-RFLP), the HCMV genotypes were determined previously, and it may possibly be helpful in predicting the clinical outcome of HCMV infection. The aim of this study were detect and monitoring active HCMV infection in pediatric patients recipients of renal or bone marrow transplantation using DNA detection and antigenemia tests and to study the prevalence of subtypes gB-HCMV in this patients and the clinical impact. Twenty patients (47.6%) were infected during the monitoring with N-PCR and/or AGM. Recurrent infection occurred in five out of 20 patients(25%). One of these patient (20%) had done bone marrow transplantation and four patients (80%) had renal transplant. The median time of the recurrent infection was 122 days (89-134). The patients that received ganciclovir prophylaxis had active HCMV infection and probable HCMV disease. Fourteen out of 20 patients (70%) developed probable HCMV disease. Three out of (21.4%) these patients were recipients of bone marrow transplantation and eleven (78.6%) were recipients of renal transplant. T he symptoms more frequent in these patients were fever, diarrhea and vomit. This symptoms associate with active HCMV infection were considered probable HCMV disease. Nested-PCR amplification and restriction enzyme digestion of the HCMV gene were performed in 20 patients with active HCMV infection and results in differentiation of four digestion patterns as previously demostrated (Chou and Dennison, 1991). The genotypes founds were: nine patients (45%) were compatible with the gB1 genotype; five (25%) were gB2 and six patients were mixture of gB types. In the patients that demostrated mixture of gB types, 3 (50%) were compatible with the gB1gB2; two (33.3%) were compatible with gB1gB4 and one (16.7%) were compatible with gB2 gB3. No found isolated gB3 and gB4 genotype in the patients studied. / Mestrado / Mestre em Farmacologia
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/313490 |
Date | 23 August 2006 |
Creators | Dieamant, Debora de Campos |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Costa, Sandra Cecília Botelho, 1951-, Vigorito, Afonso Celso, Alberto, Fernando Lopes |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 163 p. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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