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ATIVIDADE BIOLÓGICA DE Vassobia breviflora (Sendtn.) Hunz. (SOLANACEAE), FRENTE À CÉLULAS B16F10 E MODELO IN VIVO DE MELANOMA

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Previous issue date: 2018-02-20 / Cancer is the second largest cause of death in the world, only behind cardiovascular disease. This pathology is able to circumvent mechanisms of proliferative suppression, growing and surviving in hostile environments. Melanoma is a type of malignant tumor, has high metastatic potential and may be resistant to conventional anticancer agents. Although it does not correspond to the most frequent type of neoplasia, it represents a high mortality rate because of its capacity of metastases and as untreated difficulties. Due to these factors, the search for alternatives is highly encouraged. Many of the anticancer medicaments have their origin from natural, semi-synthetic and synthetic products. In Brazil, due to the richness of the national flora and the lack of knowledge about its bioactive products, the projects that seek this knowledge are important. The objective of the present study was to verify the antitumor activity in vitro and in vivo of a plant of the family Solanaceae, present in Rio Grande do Sul. Vassobia breviflora is known for its antitumor potential, mainly due to the presence of vitanolides, Withaferin A (WA). However, the studies found with the Brazilian plant are scarce. The vegetal species used in the work was extracted from a private property in the region of Boca do Monte, in the municipality of Santa Maria, RS. It was cataloged by the herbarium of the Federal University of Santa Maria and its aqueous extract was prepared with the dried leaves, extracted at room temperature. Controls were made using the commercially acquired WA active principle and the standard chemotherapy for melanoma, Temozolomide. Verification of the amount of WA was conducted by high performance liquid chromatography (HPLC). The tests for the detection of antioxidant compounds in the extract were made from the analysis of total phenols, diammonium salt - 2,20-azino-bis (acid 3-ethylbenzthiazoline-6-sulfônico) (ABTS) e 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazil (DPPH). The cytotoxic potential was investigated from the (3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide) (MTT), in B16F10 cells. In vivo tests were conducted in the C57BL/6 line of isogenic mice, inoculated subcutaneously with the B16F10 line melanoma and treated for 30 days orally with the different treatments. The project was approved by the institution's animal ethics committee. During the treatment period, the weights of the animals were checked weekly with the aid of an analytical balance. The volume of the tumor by the measurement of the tumor mass, with a digital caliper and the survival time by the Kaplan Meyer curve. After the euthanasia of the animals, they had the tumors removed and weighed. In addition, other organs, such as spleen, lymph node, liver, lung, brain and kidney were removed and fixed for later histopathological analysis, and properly conditioned and frozen for biochemical and gene analyzes. The statistic of the results was performed by the statistical package for the social (SPSS) version 23.0. To compare the treatments, one-way analysis of variance (ANOVA) was performed, followed by the Tukey post hoc test. The results demonstrated a presence of WA in the aqueous extract of Brazilian Vassobia breviflora, as well as its antioxidant potential. The MTT assay in the B16F10 cell line showed cytotoxic ability of treatment with the aqueous extract of Vassobia breviflora, when compared to the controls. In the in vivo model the survival of the animals treated with the combination between the aqueous extract in the highest concentration and the chemotherapeutic Temozolomide was better in relation to the other treatments, compared to the control. The weight and volume of the tumors in the different treatments used did not vary significantly in relation to the control group. It is concluded that from the in vitro results, the plant species studied has a cytotoxic potential. However, for the in vivo assays, it is believed that the aqueous extract does not have a significant potential in the control of melanoma development, requiring models with the use
of the ethanolic extract and other fractions of the constituents of the vegetal species for the best evaluation. As well as the use of melanoma induction by other routes of inoculation. Ex vivo tests will be needed to better elucidate the activity of the plant against this model of melanoma. / O câncer corresponde a segunda maior causa de mortes no mundo, atrás apenas das doenças cardiovasculares. Essa patologia faz com que as células adquiram a capacidade de driblar os mecanismos de supressão proliferativa, crescendo indefinidamente e sobrevivendo em ambientes hostis. O melanoma é um tipo de tumor maligno, apresenta alto potencial metastático e pode ser resistente a agentes anticancerígenos convencionais. Apesar de não corresponder ao tipo mais frequente de neoplasia, ele representa alta taxa de mortalidade, devido a sua capacidade de metástases e as dificuldades no tratamento. Por esses motivos, a busca por terapias preventivas e/ou adjuvantes é bastante incentivada. Muitos dos medicamentos anticancerígenos tiveram a sua origem a partir de produtos naturais, semissintéticos e sintéticos. No Brasil, devido a riqueza da flora nacional e o pouco conhecimento sobre os produtos bioativos da mesma, os projetos que buscam esse conhecimento são importantes. O objetivo do presente estudo foi o de verificar a atividade antitumoral in vitro e in vivo de uma planta da família Solanaceae, presente no Rio Grande do Sul. Vassobia breviflora é conhecida pelo seu potencial antitumoral, devido principalmente à presença de vitanolídeos, sendo o principal deles a Vitaferina A (VA). No entanto, os estudos encontrados com a planta brasileira são escassos. A espécie vegetal utilizada no trabalho foi extraída de uma propriedade privada na região de Boca do Monte, no município de Santa Maria, RS. Ela foi catalogada pelo herbário da Universidade Federal de Santa Maria e o seu extrato aquoso foi preparado com as folhas secas, extraídas a temperatura ambiente. Os controles foram feitos com a utilização do princípio ativo VA, adquirido comercialmente e do quimioterápico padrão para o melanoma, a Temozolomida. A verificação da quantidade de VA foi conduzida por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Os ensaios para a detecção de compostos antioxidantes no extrato foram feitos a partir da análise de fenóis totais, sal de diamônio 2,2'-Azino-bis (3-etilbenzotiazolina-6-sulfônico) (ABTS) e 2,2-Difenil-1- Picrilidrazilo (DPPH). O potencial citotóxico foi investigado a partir do ensaio de (3 (4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio brometo) (MTT), em células B16F10. Os testes in vivo foram conduzidos na linhagem C57BL/6, de camundongos isogênicos, inoculados pela via subcutânea, com a linhagem de melanoma B16F10 e tratados por um período de 30 dias, por via oral, com os diferentes tratamentos. O projeto teve aprovação do comitê de ética no uso de animais da Instituição. Durante o período de tratamento foram verificados os pesos dos animais, semanalmente, com o auxílio de balança analítica. O volume do tumor, pela medida do diâmetro da massa tumoral, com paquímetro digital e o tempo de sobrevida pela curva de Kaplan Meyer. Após a eutanásia dos animais, eles tiveram os tumores removidos e pesados. Além disso, outros órgãos como baço, linfonodo, fígado, pulmão, cérebro e rim foram retirados e fixados para posterior análise histopatológica, e devidamente acondicionados e congelados para as análises bioquímica e de expressão gênica. A estatística dos resultados foi realizada pelo statistical package for the social (SPSS) versão 23.0. Para comparar os tratamentos, foram utilizadas análises de variância (ANOVA) de uma via, seguido do teste post hoc de Tukey. Os resultados demonstraram a presença da VA no extrato aquoso da Vassobia breviflora brasileira, assim como o seu potencial antioxidante. O ensaio de MTT na linhagem celular B16F10 mostrou capacidade citotóxica do tratamento com o extrato aquoso de Vassobia breviflora, quando comparado aos controles. No modelo in vivo a sobrevida dos animais tratados com a associação entre o extrato aquoso na maior concentração e o quimioterápico Temozolomida foi melhor em relação aos demais tratamentos, comparados ao controle. O peso e o volume dos tumores, nos diferentes tratamentos utilizados, não variou
significativamente em relação ao grupo controle. Conclui-se a partir dos resultados in vitro, que a espécie vegetal estudada apresenta um potencial citotóxico. No entanto, para os ensaios in vivo acredita-se que o extrato aquoso não tenha um potencial significativo no controle do desenvolvimento do melanoma, necessitando de modelos com a utilização do extrato etanólico e demais frações dos constituintes da espécie vegetal para a melhor avaliação. Bem como a utilização de indução do melanoma por outras vias de inoculação. Testes ex vivo serão necessários para a melhor elucidação da atividade da planta frente a esse modelo de melanoma.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.universidadefranciscana.edu.br:UFN-BDTD/608
Date20 February 2018
CreatorsViana, Altevir Rossato
ContributorsKrause, Luciana Maria Fontanari, Schuch, André Passaglia, Araújo, Maria do Carmo dos Santos
PublisherCentro Universitário Franciscano, Mestrado em Ciências da Saúde e da Vida, UNIFRA, Brasil, Ciências da Saúde e da Vida
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional Universidade Franciscana, instname:Universidade Franciscana, instacron:UFN
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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