Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-05-19T23:45:34Z
No. of bitstreams: 1
Juciane Rocha Guimarães.pdf: 2057893 bytes, checksum: 66678afb21b450db9c098b863bf176e4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-19T23:45:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Juciane Rocha Guimarães.pdf: 2057893 bytes, checksum: 66678afb21b450db9c098b863bf176e4 (MD5) / As cardiopatias na infância, sejam congênitas ou adquiridas, representam importante causa de
morbimortalidade. Descritas como problemas estruturais presentes no coração desde o nascimento, as
cardiopatias congênitas decorrem de falhas no desenvolvimento cardíaco do feto, logo após a
concepção, e estão relacionadas de forma direta com alterações do fluxo sanguíneo pulmonar. Quando
o tratamento adequado não é instituído, as manifestações clínicas levam essas crianças a óbito ainda
no período neonatal. A cardite reumática é considerada a principal causa de doença cardíaca entre
crianças em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Este trabalho objetivou conhecer o perfil
clínico e epidemiológico dos pacientes admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Cardiopediátrica em
um hospital terciário, na cidade de Salvador-Bahia. Estudo transversal, de caráter exploratório,
realizado no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2014, por meio do prontuário do paciente, teve
a amostra composta por 307 crianças e adolescentes, portadoras de cardiopatias congênitas e
adquiridas, provenientes do interior da Bahia e região metropolitana de Salvador, com idade entre zero
a 15 anos. O escore de RACHS-1 foi utilizado para a categorização dos diversos procedimentos
cirúrgicos. A maioria dos pacientes (64,8%) foi proveniente do interior do Estado. Predominaram
pacientes do sexo masculino (52,4%), eutróficos (35,1%) e com idade acima de 28 dias até um ano
(44%). As cardiopatias congênitas (91,9%) prevaleceram sobre as adquiridas (8,1%). As complicações
hemodinâmicas foram as mais frequentes nessa amostragem (64,3). A maioria dos pacientes (88,9%)
evoluiu para alta e 11,1% foram a óbito, tendo o choque cardiogênico como causa principal (61,8%).
Quanto ao escore RACHS-1, as cirurgias de correção total ocorreram em 75,8% e as parciais em
24,2% dos pacientes classificados. A categoria de risco 3 apresentou maior frequência (44,9%), porém,
a categoria de risco 4 apresentou maior prevalência para óbito (38,5%). Os critérios clínicos e
epidemiológicos estabelecidos para este estudo possibilitaram a identificação do perfil da população
estudada. Pacientes com idade entre 28 dias a um ano (p=0,001), portadores de cardiopatias congênitas
cianogênicas (p=0,004), submetidos à cirurgia cardíaca com tempo de CEC superior a 120 minutos
(p=0,018), possuem maior risco de óbito.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/22543 |
Date | 25 November 2016 |
Creators | Guimarães, Juciane Rocha |
Contributors | Guimarães, Isabel Cristina Brito, Guimarães, Isabel Cristina Brito, Lopes, Jackson Brandão, Vilas-Boas, Ana Luisa |
Publisher | Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia., Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas., ICS/UFBA, brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0023 seconds