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Uma viva e permanente ameaça : resistência, rebeldia e fugas de escravos no Amazonas Provincial

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Previous issue date: 2013-04-02 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This work analyzes the slaves escapes in the Amazonas of the 19th century second half. Fragments of life found in different movements of escape from captivity, were related to the intricate web of social, power, economic and cultural relations in which slaves were bound. Slaves were the least privileged class social in a excluding social structure, and escaping was a way to redefine captivity. In the period 1850-1870, when there were no laws for emancipation and a few master granted manumissions, many escaped, pressing radically. From 1870, when it was created laws and funds to emancipation, especially the 28th September 1871 Law that freed those born from that date lead to a decrease of escapes. Through hard work, the women slaves (far beyond the men slaves) sought, through legal ways, freedom. Thus, retained autonomy from the old masters, without necessarily breaking relations. In exchange for protection, shelter and education to the "naive", allowed the continued use of child labor. In baptism, chose as godparents to their children the family members of masters and public figures. It was fictitious kinship networks that was used to protect their children from a precarious freedom. In this context, passed away to be a very effective strategy to redefine the conditions of live by himself . / O presente trabalho analisa as fugas escravas no Amazonas da segunda metade do século XIX. Os fragmentos de vida encontrados, em diferentes movimentos de fuga do cativeiro, foram relacionados as intricadas relações sociais, de poder, econômicas e culturais vivenciadas pelos escravizados que, localizados nas camadas mais baixas de uma estrutura hierarquizada e excludente, fugiam e redefiniam o cativeiro. No período de 1850-1870, quando não existiam leis emancipacionistas e raros senhores concediam alforrias, muitos fugiram, pressionando de forma radical. A partir de 1870, quando se criaram leis e fundos para emancipação, em especial a Lei de 28 de Setembro de 1871 que libertou os nascidos desde então, as fugas diminuíram. Através do trabalho árduo, as escravas (bem mais que os homens) buscaram, por vias legais, a liberdade. Com isso, mantinham a autonomia frente aos antigos senhores, sem necessariamente romper relações. Em troca de proteção, abrigo e instrução aos ingênuos , permitiam a continuidade do uso do trabalho das crianças. Nos batizados, escolhiam como padrinhos de seus filhos os familiares dos senhores ou figuras públicas. Eram redes de parentesco fictício que protegiam os filhos de uma liberdade precária. Nesse contexto, fugir passava a ser uma estratégia pouco eficaz de redefinir as condições de viver sobre si.

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Date02 April 2013
CreatorsCavalcante, Ygor Olinto Rocha
ContributorsMello, Márcia Eliane Alves de Souza e
PublisherUniversidade Federal do Amazonas, Programa de Pós-graduação em História, UFAM, BR, Instituto de Ciências Humanas e Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM, instname:Universidade Federal do Amazonas, instacron:UFAM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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