Return to search

A nova sociedade mundial do trabalho: para além de centro e periferia?

Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-01T11:24:08Z
No. of bitstreams: 1
fabriciobarbosamaciel.pdf: 1460141 bytes, checksum: 42d86d0347339fcf3bce1dbba2dc92b8 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-13T15:59:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1
fabriciobarbosamaciel.pdf: 1460141 bytes, checksum: 42d86d0347339fcf3bce1dbba2dc92b8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-13T15:59:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
fabriciobarbosamaciel.pdf: 1460141 bytes, checksum: 42d86d0347339fcf3bce1dbba2dc92b8 (MD5)
Previous issue date: 2012-10-19 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese apresenta um esboço para uma nova teoria da sociedade mundial do trabalho. Seus principais questionamentos são: (1) ainda vivemos em uma sociedade do trabalho? (2) Podemos teorizar acerca de uma sociedade mundial do trabalho? (3) Existe uma sociedade mundial? (4) Em caso afirmativo, existe uma sociedade mundial modificada? (5) Em que medida as mudanças sociais de tal sociedade, tematizadas por boa parte da sociologia dominante atual, podem ser consideradas meias-verdades e em que medida são fenômenos sociológicos empíricos? (6) A dicotomia centro-periferia ainda pode ser utilizada? Como? O enfrentamento de tais questões se desdobra em seis pontos, organizados nos seis primeiros capítulos da tese. Ou seja, uma nova teoria mundial do trabalho precisa articular teoria e pesquisa empírica a partir dos seguintes pontos: (1) se estamos falando em uma sociedade mundial, não é mais possível realizar uma teoria do trabalho, da classe e da desigualdade restrita aos marcos teóricos e políticos do “nacionalismo metodológico” (Capítulo 1, com Ulrich Beck); (2) esta nova teoria precisa discutir as mudanças sociais do trabalho contemporâneas (Capítulo 2, com Claus Offe, André Gorz e Ulrich Beck); (3) é preciso o enfrentamento das tentativas contemporâneas de substituição do paradigma do trabalho, dentre as quais será debatida a teoria da sociedade do conhecimento (Capítulo 3); (4) uma teoria mundial do trabalho precisa incluir a periferia do capitalismo e sua nova relação com o seu tradicional centro. Para tanto, será debatida a tese da “brasilização do Ocidente”, de Ulrich Beck (Capítulo 4); (5) uma teoria da sociedade mundial do trabalho precisa enfrentar a questão social em sua dimensão global contemporânea, o que será feito a partir da obra de Robert Castel (Capítulo 5); (6) a teoria da sociedade mundial do trabalho precisa ser articulada a uma nova teoria de classes no capitalismo contemporâneo (Capítulo 6). Este capítulo apresenta material empírico qualitativo coletado no Brasil e na Alemanha. Por fim, o capítulo 7 apresenta, em números, coletados de especialistas da sociologia do trabalho, da desigualdade e da classe brasileiras, um breve panorama das mudanças sociais do trabalho no Brasil contemporâneo. / This thesis presents an outline for a new theory of worldwide society of work. The main questions are: (1) Do we still live in a society of work? (2) Can we theorize about a worldwide society of work? (3) Is there a worldwide society? (4) If so, is there a worldwide society changed? (5) To what extent social changes of such society, themed by much of the current dominant sociology, can be considered half-truths and to what extent are empirical sociological phenomena? (6) Can the center-periphery dichotomy still be used? How? The confrontation of such questions is unfolded in six points, organized in the first six chapters of the thesis. That is, a new worldwide theory of the work needs to articulate theory and empirical research from the following points: (1) if we're talking in a worldwide society, it is no longer possible to make a theory of work, of the class and the inequality restricted to the theoretical and political boundaries of the "methodological nationalism" (Chapter 1, with Ulrich Beck); (2) this new theory must discuss social changes of contemporary work (Chapter 2, with Claus Offe, Ulrich Beck and André Gorz); (3) the confrontation of contemporary attempts of replacement of the work paradigm is needed, among which the theory of the knowledge society will be debated (Chapter 3); (4) a worldwide theory of work must include the periphery of capitalism and its new relationship with its traditional heartland. For that reason, the thesis of "brasilization of the West", by Ulrich Beck will be discussed (Chapter 4); (5) a theory of worldwide society of work must face the social issue in its contemporary global dimension, which will be made from the work of Robert Castel (Chapter 5); (6) the theory of worldwide society of work needs to be articulated to a new theory of classes in the contemporary capitalism (Chapter 6). This chapter presents qualitative empirical material collected in Brazil and Germany. Finally, Chapter 7 presents, in collected numbers from experts of the brazilian sociology of work, of inequality and class, a brief overview of social changes of the work in the contemporary Brazil.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1930
Date19 October 2012
CreatorsMaciel, Fabrício Barbosa
ContributorsSouza, Jessé José Freire de, Barboza Filho, Rubem, Magrone, Eduardo, Teixeira, Carlos Sávio, Secco, Frederico Schwerin
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, UFJF, Brasil, ICH – Instituto de Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds