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Previous issue date: 2009-07-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The world of sugar plantation in Brazil, since the conquest and colonization, has been built as a favored subject of European speeches, as per example the 1500-s chronicles of European travelers and settlers, besides the innumerous mentions contained in the Jesuitic Letters, especially those from José de Anchieta and Manuel da Nóbrega, obtaining, in 1711, an enormous visibility with the work Culture and opulence of Brazil, from Father Antonil. Among the most varied speeches of colonial phase, the subject of the Portuguese sugar enterprise in Brazil would surpass the texts from periods after our autonomy, guaranteeing its frequency as much in literary speech as in essayistic and sociological speeches. In the beginning of 20th century, this subject would be retaken as central by the Pernambucan Mário Sette, with the work Sugar plantation lady. The publication of this novelistic speech, in 1921, would make Mário Sette the precursor of Modern School in Northeast and Northeastern Regionalism of 20th century and, consequently, a forerunner of the essayistic speeches of Gilberto Freyre and the novelistic narratives of José Américo de Almeida and José Lins do Rego, literary icons of Northeastern Modernism. Far from losing strength as speech motivation, the sugar society would be retaken as novelistic speech at the end of 20th century with the publication of the work Bonfire of memory, from Francisco Dantas, published in 1991. Knowing the importance of the sugar universe in our several cultural speeches, we undertook a comparative reading between the works Culture and opulence of Brazil, from Father Antonil, and Sugar plantation lady, from Mário Sette, seeking to observe the representative traits that informam and enformam these speeches about the world of sugar plantation in Brazil. To achieve our purpose we take refuge with an interdisciplinary theoretical-methodological approach, more precisely in the basis of Integral Critic outlined by the Brazilian critic Antonio Candido since the beginning of the second period of last century. / O mundo do engenho no Brasil tem, desde o período da conquista e da colonização, se constituído como tema privilegiado dos discursos europeus, a exemplo das crônicas quinhentistas, de viajantes e colonizadores, além das inúmeras menções contidas nas Cartas jesuíticas, especialmente as de José de Anchieta e as de Manuel da Nóbrega, alcançando, em 1711, uma enorme visibilidade com a obra Cultura e opulência do Brasil, do Pe. Antonil. Presente nos mais variados discursos da fase colonial, a tematização da empresa lusitana do açúcar, no Brasil, perpassaria os textos dos períodos que sucedem a nossa autonomia, garantindo sua freqüentação tanto no discurso literário, quanto no discurso ensaístico e sociológico. Nos inícios do século XX, essa temática seria retomada, como centralidade, pelo pernambucano Mário Sette, com a obra Senhora de engenho. A publicação desse discurso romanesco, em 1921, tornaria Mário Sette o precursor do Modernismo no Nordeste e do Regionalismo nordestino do século XX e, consequentemente, num antecipador dos discursos ensaísticos de Gilberto Freyre e das narrativas romanescas de José Américo de Almeida e de José Lins do Rego, ícones literários do Modernismo nordestino. Longe de arrefecer, como motivação discursiva, a sociedade do açúcar seria novamente retomada, como discursividade romanesca, em fins do século XX, com a publicação da obra, Coivara da memória, de Francisco Dantas, publicada em 1991. Cientes da importância do universo açucareiro em nossos mais diversos discursos culturais, empreenderemos uma leitura comparativa entre as obras Cultura e opulência do Brasil, do Pe. Antonil, e Senhora de engenho, de Mário Sette, buscando observar os traços representativos que informam e enformam esses discursos sobre o mundo do engenho no Brasil. Para a realização de nosso propósito, nos valeremos de uma abordagem teórico-metodológica interdisciplinar, mais precisamente dos pressupostos da Crítica Integral, esboçada pelo crítico brasileiro Antonio Candido, desde os inícios da segunda metade do século passado.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/6351 |
Date | 27 July 2009 |
Creators | Guedes, Nathassia Maria de Farias |
Contributors | Mendonça, Wilma Martins de |
Publisher | Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós Graduação em Linguística, UFPB, BR, Linguística e ensino |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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