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Degradação de corantes e efluentes têxteis pela enzima Horseradish peroxidase (HRP)

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química / Made available in DSpace on 2012-10-22T12:10:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
225365.pdf: 1104979 bytes, checksum: 262333ea93d1b1f423445fcae731799b (MD5) / Este trabalho apresenta uma avaliação do potencial da enzima vegetal Horseradish peroxidase (HRP), para a descoloração de corantes e efluentes têxteis. As condições ótimas de atuação da HRP (29,85 U/mL), pH, quantidade de H2O2 e enzima, concentração de corante e temperatura foram encontradas através de ensaios realizados com o corante Turqueza Remazol G 133%. Os ensaios de descoloração com os demais corantes estudados e com o efluente têxtil foram realizados a partir desses resultados. As condições ótimas de atuação da enzima determinadas foram: pH na faixa de 4,0 a 5,0, quantidade de enzima de 5x10-³ mL de enzima/ mL de solução (29,85 U/mL) e 2x10-3 mmol L-1de H2O2, concentração de corante a ser tratado em 100mg/L e temperatura de 30ºC. Dentre os corantes testados, os resultados indicaram que a descoloração do corante Turqueza Remazol G133% foi de aproximadamente 59% em 45 minutos de contato com a enzima; para o Azul Lanaset 2R, a descoloração alcançou cerca de 94% em apenas 5 minutos, enquanto que, para o Preto Remazol B, não houve nenhuma descoloração superior a 10%. Nos ensaios de descoloração do efluente têxtil obteve-se 52% de eficiência. Neste caso, foi observada a formação de um novo pico entre os comprimentos de onda 350 - 450 nm, que não interferiu no cálculo da eficiência da descoloração, pois este foi realizado através da área do espectro de varredura. Além da descoloração foi feita a avaliação da toxicidade, antes e após o tratamento enzimático dos corantes e do efluente têxtil, empregando-se os microcrustáceos Artemia salina e Daphnia magna e inibição do crescimento da raiz de cebola (Allium cepa). A avaliação da toxicidade dos corantes têxteis evidenciou uma toxicidade mais elevada após o tratamento enzimático, o que pode ser explicado pela formação de compostos intermediários mais tóxicos que o composto de partida. A toxicidade do efluente têxtil apresentou uma redução após o tratamento enzimático, frente a todos os testes avaliados. Os resultados obtidos neste trabalho indicaram a viabilidade do emprego de enzimas para descoloração de corantes e efluentes têxteis.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/88662
Date January 2006
CreatorsForgiarini, Eliane
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Souza, Selene Maria de Arruda Guelli Ulson de, Souza, Antonio Augusto Ulson de
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatxii, 110 f.| grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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