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Espécies frutíferas nativas dos cerrados de Goiás: caracterização e influências do clima e dos solos / Fruit species native to the cerrado of Goiás: characterization and influence of climate and soil

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Previous issue date: 1999-02-26 / Native fruit species represent an important role in the Brazilian State of
Goiás. Due to the limited scientific knowledge on these species, the current work
aimed the characterization of plants, soil and climate, with their inter-relationships
for five Goiás-native fruit trees present in the cerrado (a type of Brazilian
savanna) with potential for economic exploration. Studied fruit trees were:
araticum (Annona crassíflora Mart.), caju-arbóreo-do-cerrado (Anacardium
othonianum Rizz.), cagaita (Eugenia dysenterica D.C.), mangaba (Hancomia
speciosa Gomez) and pequi (Caryocar brasiliense Camb.). Thirty seven Goiás
cities were covered in about 200000 km2
, between 14° 31' 5.48" and 18° 44'
51.64" South Latitude and 47° 46' 13.95" and 52° 39' 53.42" West Longitude.
Fifty sampling areas with 1 ha each were divided in four 0.25 ha quarters. At least
one selected fruit tree was present in the chosen cerrado area, with the lowest
possible human action. Area, plant and soil till 80 cm deep features were
statistically analyzed and the results showed that E. dysenterica trees are
distributed in a more gathered pattem, whereas A. crassfflora and mainly C.
brasiliense trees are amply dispersed among Goiás cerrado. The studied species
are generally short in size, present small basal area and show canopy shape
varying from global on A. othonianum and C. brasiliense and columnar on E.
dysenterica and A. crassiflora trees. Strong light competition is very frequent
among these species. Greater densities are present in higher altitude areas with
lower average annual temperatures. A. crassiflora and E. dysenterica trees are
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more frequent in soil "Latossolo Vermelho Amarelo", while C. brasiliense and A.
othonianum present higher densities on soil "Litossolo". Studied species show
survival strategies that give them establishment and development ability on
extremely soil-nutrient poor environments, with high toxic aluminum levels. Even
in those conditions, leaf levels of nutrients are adequate. A. crassiflora and C.
brasiliense trees tend to occur in soils with lower levels of potassium, calcium,
magnesium and zinc when compared with soils where these species do not occur.
E. dysenterica trees tend to occur in soils with potassium, calcium, magnesium,
manganese and clay in higher levels than areas where the species is not present.
A. othonianum and C. brasiliense densities increases with highest acidity and ~
basal area oi this frui! trees increases with lowest aluminum saturation. E.\~
dysenterica tree densities decrease with the increase of foliar leveis of potassium,
while A. crassiflora tree densities decreases with foliar calcium increase. A.
othonianum height is increased with the increment of foliar leveis of zinc, whereas
C. brasiliense trees are taller when potassium and manganese are increased on
the leaf. Areas with natural occurrence of the studied fruit trees are suffering an
intense human action. / Devido à importância que as frutíferas nativas dos cerrados representam
para Goiás e ao pouco conhecimento científico sobre estas espécies, este
trabalho se propôs a caracterizar variáveis de plantas, solo e clima, bem como
possíveis inter-relações de fatores do clima e do solo com variáveis de cinco
frutíferas nativas dos cerrados de Goiás que apresentam potencial para a
exploração econômica. As frutíferas em estudo foram: araticum (Annona
crassiflora Mart.), caju arbóreo (Anacardium othonianum Rizz.), cagaita (Eugenia
dysenterica D.C.), mangaba (Hancomia speciosa Gomez) e piqui (Caryocar
brasiliense Camb.). Este estudo cobriu uma região com aproximadamente
200.000 km2 em 37 municípios do Estado de Goiás, com pontos variando desde
14º 31' 5,48" a 18° 44' 51,64" de Latitude Sul e de 47° 46' 13,95" a 52° 39' 53,42"
de Longitude Oeste, onde foram plotadas 50 áreas amostrais com um hectare
cada, sendo estas áreas subdivididas em quatro quadrantes de 0,25 ha. Para a
escolha das áreas procuraram-se locais onde ocorresse, em todos os quadrante,
pelo menos uma das frutífera selecionada em vegetação cerrado e que houvesse
a menor ação antrópica possível. Foram levantados os dados relativos às
características físicas das áreas, das plantas em cada área e dos solos destas
áreas, até a profundidade de 80cm. Procederam-se às análises laboratoriais e
estatísticas necessárias, obtendo-se os seguintes resultados: As cagaiteiras
ocorrem de forma mais gregárias, enquanto os araticunzeiros e principalmente os
piquizeiros apresentam ampla dispersão nos cerrados de Goiás. Em média, as
espécies frutíferas estudadas apresentam porte baixo, reduzida área basal do
tronco e forma de copa variando de globosa nos cajueiros e piquizeiros até com
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tendência a colunar nas cagaiteiras e araticunzeiros, porém todas, com forte
influência da competição por luz. As espécies frutíferas tendem a apresentar
maior densidade em áreas de maior altitude e com temperaturas médias anuais
menores. Os araticunzeiros e as cagaiteiras apresentam maiores densidades nos
Latossolos Vermelho Amarelos e os piquizeiros e os cajueiros, nos Litossolos. As
espécies frutíferas estudadas possuem estratégias de sobrevivência que lhes
conferem grande habilidade de estabelecimento e de desenvolvimento em
ambientes extremamente pobres em nutrientes de solo e com elevado teor de
alumínio tóxico, apresentando, nestas condições, teores nutricionais foliares
próximos aos considerados adequados. Os araticunzeiros e piquizeiros tendem a
ocorrer em solos que apresentam valores médios de potássio, cálcio, magnésio,
e zinco, inferiores, aos observados onde estas espécies não ocorrem. As
cagaiteiras tendem a ocorrer em solos que apresentam valores médios de
potássio, cálcio, magnésio, manganês e argila, superiores, aos observados onde
esta espécie não ocorre. Os cajueiros e piquizeiros apresentam maior densidade
com o aumento da acidez do solo e maiores áreas basais, com diminuição da
saturação em alumínio. A densidade das cagaiteiras é reduzida com o aumento
dos teores foliares de potássio e a dos araticunzeiros, com o aumento do cálcio
foliar. A altura dos cajueiros aumenta com o incremento dos teores foliares de
zinco e a dos piquizeiros, com o aumento de potássio e de manganês. As áreas
de ocorrência natural das frutíferas em estudo estão sofrendo um intenso
processo de antropização.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/7995
Date26 February 1999
CreatorsNaves, Ronaldo Veloso
ContributorsAlmeida Neto, José Xavier de, Almeida Neto, José Xavier de, Carvalho, Janice Guedes de, Rodrigues, João Domingos, Chaves , Lázaro José, Gonçalves , Vicente Antônio
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Agronomia (EAEA), UFG, Brasil, Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos - EAEA (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation842119561133988381, 600, 600, 600, 4500684695727928426, -3091138714907603907

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