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O extrativismo e comercialização da castanha-do-brasil no município de Tefé - Médio Solimões/AM

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Previous issue date: 2017-08-21 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / El municipio de Tefé es un gran productor de castañas de Brasil, esta actividad influenció en la formación y organización del municipio dando origen a diversas comunidades, por lo que la investigación tiene el objetivo de comprender el proceso de extracción y comercialización de la castaña de Brasil (Bertolletia excelsa HBK) en el municipio de Tefé - Medio Solimbes (AM) en las comunidades del Jutica y Marajó, mediante el proceso producción y reproducción del capital, identificando el territorio de la castaña de Brasil, demostrando los sujetos sociales involucrados y describiendo las técnicas de explotación de los castaños. La base teórica y metodológica se fundamenta en la investigación participante, con realización de levantamiento bibliográfico y documental sobre el extractivismo comercialización de la castaña del Brasil, levantamiento de fuentes primarias con trabajo de campo cuyos procedimientos basados en entrevisto abiertas con castaños y comerciantes, y Y en el caso de que se produzca un cambio en la calidad del producto. La elección por las comunidades del Jutica y Marajó ocurrió debido a sus características bien distintas en relación a la extracción y comercialización de la castaña de Brasil. a la comunidad del Jutica el territorio de explotación de la castaña es de propiedad privada, en cuyo caso, el propietario posee 12 colocaciones (son áreas de mayores concentraciones de castañas denominadas de castaña), generalmente el propietario designa al jefe de la unidad familiar a cuidar de una En una relación de pertenencia como la colocación el morador se dice dueño, y con ayuda de la familia desempeñan la explotación de manera autónoma, muchos de ello, se colocan desde hace más de 30 años y adquieren el derecho de uso fimo por medio de sus padres Que lo indicaron a ser lo nuevos puestos. La renta familiar de lo colocados está contenida en la cantidad de castañas que consiguen recoger. La relación de trabajo pasa por el proceso de subordinación, mediante la posesión de la propiedad, en una especie de sujeción y subordinación repasan toda la producción para el propietario, que controla la producción y comercializa por medio de una empresa con sede en la propia comunidad. En la comunidad de Marajó, lo áreas de concentración de las castañas son áreas de uso común de libre acceso a los comunitarios, cualquier morador de la comunidad puede realizar la recolección de las castañas, además de esas áreas, los habitantes también realizan la actividad de recolección en el Distrito de Caiambé limitado Sólo por el lago del Jutica, evidenciando el interés de uso fruto común. En la comercialización de la castanha-do-brasil, se caracteriza por la monopolización del territorio por el capital, se identificaron dos principales comerciantes, el primero el propietario del Jutica y el segundo, un comerciante de la ciudad de Tefé que actúa como intermediario, la producción de éste se destina Hay una empresa paraense. Los comerciantes consiguen apropiarse de la producción a través de la arregimentación de moradores de la propia comunidad, continuando la explotación capitalista de la apropiación del territorio por el capital. / O município de Tefé é um grande produtor de castanha-do-brasil, essa atividade influenciou na formação e organização do município dando origem a diversas comunidades, portanto a pesquisa tem o objetivo de compreender o processo de extração e comercialização da castanha-do-brasil (Bertolletia excelsa H.B.K) no município de Tefé — Médio Solimões (AM) nas comunidades do Jutica e Marajó, mediante o processo produção e reprodução do capital, identificando o território da castanha-do-brasil, demonstrando os sujeitos sociais envolvidos e descrevendo as técnicas de exploração dos castanhais. A base teórica e metodológica fundamenta-se na pesquisa participante, com realização de levantamento bibliográfico e documental sobre o extrativismo comercialização da castanha-do-brasil, levantamento de fontes primárias com trabalho de campo cujos procedimentos baseados em entrevistas abertas com castanheiros e comerciantes, e observação participante e direta nos castanhais afim de descrever e documentar a prática de manejo por meio de registros fotográficos. A escolha pelas comunidades do Jutica e Marajó ocorreu devido as suas características bem distintas em relação a extração e comercialização da castanha-do-brasil. Na comunidade do Jutica o território de exploração da castanha é de propriedade privada, nesse caso, o proprietário possui 12 colocações (são áreas de maiores concentrações de castanheiras denominados de castanhais), geralmente o proprietário designa o chefe da unidade familiar a tomar conta de uma colocação, em uma relação de pertencimento como a colocação o morador se diz dono, e com ajuda da família desempenham a exploração de maneira autônoma, muitos deles, são colocados há mais de 30 anos e adquiriam o direito de usufruto por meio de seus pais que o indicaram a serem os novos colocados. A renda familiar dos colocados está contida na quantidade de castanha que conseguem coletar. A relação de trabalho passa pelo processo de subordinação, mediante a posse da propriedade, em uma espécie de sujeição e subordinação repassam toda a produção para o proprietário, que controla a produção e comercializa por meio de uma empresa sediada na própria comunidade. Na comunidade do Marajó, as áreas de concentração das castanheiras são áreas de uso comum de livre acesso aos comunitários, qualquer morador da comunidade pode realizar a coleta das castanhas. Além dessas áreas, os moradores também realizam a atividade de coleta no Distrito de Caiambé limitado apenas pelo lago do Jutica, evidenciando o interesse de usufruto comum. Na comercialização da castanha-do-brasil, é caracterizado pela monopolização do território pelo capital, foram identificados dois principais comerciantes, o primeiro o proprietário do Jutica e o segundo, um comerciante da cidade de Tefé que atua como intermediário, a produção deste é destinada a uma empresa paraense. Os comerciantes conseguem se apropriar da produção por meio da arregimentação de moradores da própria comunidade, continuando a exploração capitalista da apropriação do território pelo capital

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Date21 August 2017
CreatorsBarbosa, Salatiel de Lima, 92-98863-5428
Contributorsppggeo@ufam.edu.br, Faria, Ivani Ferreira de
PublisherUniversidade Federal do Amazonas, Programa de Pós-graduação em Geografia, UFAM, Brasil, Instituto de Ciências Humanas e Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM, instname:Universidade Federal do Amazonas, instacron:UFAM
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-4057401968254095275, 600, 500, -1922309773983257291

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