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Mortalidade neonatal e muito baixo peso ao nascer

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Previous issue date: 2007 / Introdução: A mortalidade infantil é um indicador clássico de saúde da população,
sendo, também considerada um evento traçador da qualidade dos serviços de
saúde. Nas últimas décadas tem ocorrido um declínio da mortalidade infantil no
Brasil, com mais evidência no componente pós-neonatal. O recém-nascido com
muito baixo peso ao nascer tem contribuído para a maioria das mortes no período
neonatal, tornando este grupo foco de atenção em estudos que visam contribuir para
diminuição desta mortalidade. Objetivos: Realizar uma revisão da literatura sobre os
modelos hierarquizados de determinação da mortalidade neonatal, as causas
básicas de óbito no período de 2002 a 2006 e apresentar os resultados de uma
pesquisa sobre a mortalidade em nascidos vivos com muito baixo peso no Hospital
Agamenon Magalhães, com a análise das características socioeconômicas,
assistenciais e biológicas dos óbitos intra-hospitalares de acordo com o peso ao
nascer e a identificação das causas básicas das mortes. Método: A revisão foi
baseada em pesquisa bibliográfica no Medline, Scielo, Lilacs e Pubmed utilizando-se
os termos mortalidade neonatal , muito baixo peso ao nascer e causa de morte .
Foram também consultadas publicações oficiais do Ministério da Saúde, e
dissertações brasileiras. Para o artigo original, desenvolveu-se num estudo tipo corte
transversal de base populacional, abrangendo todos os óbitos em crianças com
peso ao nascer entre 500 e 1499g, ocorridos na maternidade no Hospital Agamenon
Magalhães que vieram a óbito entre 2002 a 2006. Os dados sobre os 609 nascidos
vivos e 232 óbitos foram provenientes do Sinasc e do SIM, foram coletados no
núcleo de epidemiologia do hospital e integrados pela técnica de linkage.
Considerando as variáveis disponíveis foram selecionadas para o estudo: o peso ao
nascer, idade por ocasião do óbito, causa básica do óbito e variáveis referentes ao nível distal, intermediário e proximal de determinação da mortalidade neonatal.
Resultados: Entre 2002 e 2006, ocorreram 232 óbitos em nascidos vivos com
muito baixo peso, correspondendo a um coeficiente de mortalidade hospitalar de 381
por 1000 NV. Este coeficiente foi 3,6 vezes maior no grupo com peso entre 500-
999g em comparação com o grupo com peso entre 1000-1499g. Entre as variáveis
analisadas apresentaram diferença estatisticamente significante entre os dois grupos
de peso: Baixo número de consultas no pré-natal, parto vaginal, Apgar baixo no
primeiro minuto, idade gestacional baixa e presença de malformação congênita ao
nascer. A principal causa básica foi as afecções perinatais (90,5%) seguida pelas
malformações congênitas (8,6%). Conclusões: A mortalidade intra-hospitalar
predominou em crianças com peso abaixo de 1000g, nascidas de parto vaginal, com
hipóxia ao nascer, prematuros extremos e filhos de mulheres com baixo número de
consultas de pré-natal, tendo como principais causas básicas, afecções sensíveis à
melhoria da atenção à gestante e ao recém-nascido

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9641
Date January 2007
CreatorsPEREIRA, Claudia Roberta Miranda
ContributorsCOUTINHO, Sonia Bechara
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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