O carcinoma epidermóide da cavidade oral (CEO) é o tumor maligno mais frequente da região da cabeça e pescoço. O Chk2 (Checkpoint kinase 2) é considerado um supressor tumoral que atua na resposta celular ao dano do DNA. Entretanto, a relação do Chk2 entre CEO ainda não está compreendida. O objetivo deste estudo foi avaliar a imunoexpressão do Chk2 nos CEOs e associar sua expressão com parâmetros clínico-patológicos de importância prognóstica, incluindo a sobrevida global, sobrevida livre de doença e livre de metástase. A expressão de Chk2 foi analisada em 104 amostras de pacientes com CEO por meio da técnica de imunoistoquímica e foi positiva em 97,11% dos nossos casos com CEO, com isso, estratificamos apenas os casos de marcação positiva, e dividimo-los em alta expressão (> 66%) e baixa expressão (<66%), e excluímos os casos negativos de nossa análise, pois o número de casos com expressão negativa para Chk2 seria inclusivo para realizarmos as análises estatísticas. A positividade de Chk2 na maioria dos nossos casos sugere que o Chk2 possa estar envolvido na patogênese desses tumores, porém em nosso trabalho, a expressão de Chk2 não se associou com os parâmetros prognósticos. Não houve diferença entre a sobrevida global, sobrevivência livre de metástases e sobrevida livre de doença de acordo com a marcação de Chk2. Em conclusão, em nossos achados, o Chk2 não pode ser considerado como um biomarcador prognóstico do carcinoma de células epidermóides da cavidade oral. / Squamous cell carcinoma of the oral cavity (CEO) is the most frequent malignant tumor of the head and neck region. Chk2 (Checkpoint kinase 2) is considered a tumor suppressor that acts on the cellular response to DNA damage. However, the Chk2 relationship between CEO is not yet understood. The objective of this study was to evaluate the Chk2 immunoexpression in the CEOs and to associate their expression with clinical-pathological parameters of prognostic importance, including global survival, disease-free survival, and metastasis-free. The expression of Chk2 was analyzed in 104 samples of patients with CEO using the immunohistochemistry technique and was positive in 97.11% of our cases with CEO, with that, we stratified only the cases of positive marking, and we divided them into high expression (> 66%) and low expression (<66%), and we excluded the negative cases from our analysis, since the number of cases with negative expression for Chk2 would be inclusive for the statistical analysis. The positivity of Chk2 in most of our cases suggests that Chk2 may be involved in the pathogenesis of these tumors, but in our study, the expression of Chk2 was not associated with the prognostic parameters. There was no difference between overall survival, metastasis-free survival, and disease-free survival according to the Chk2 labeling. In conclusion, in our findings, Chk2 cannot be considered as a prognostic biomarker of oral squamous cell carcinoma.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-08012019-155708 |
Date | 12 November 2018 |
Creators | Suziene Caroline Silva Cardoso |
Contributors | Alfredo Ribeiro da Silva, Jorge Esquiche León, Ana Carolina Fragoso Motta, Estela Kaminagakura Tango |
Publisher | Universidade de São Paulo, Patologia, USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0023 seconds