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Liberdade e movimento em Thomas Hobbes / Freedom and movement in Thomas Hobbes

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Previous issue date: 2011-12-08 / In the absence of external impediments the free action of men, what kind of society exist? Is it true that men get together in society as a pure gratuity? A strong and sovereign power, able to handle all the needs and passions in right? If men have always sought to be free, why an organized able to control them? Thomas Hobbes, on the basis of similar interjections, sought answers in context, fully imbued with innovative scientific ideas. This scientific process emerged in an attempt to legitimize the Copernican system of the universe, which was based on mathematically study the movements of physical bodies. As a result, there was a sharp break with traditional cosmofisica and the emphasis focused on the relation of cause and effect of physical phenomena. Hobbes applied this new methodology in political philosophy and said that the world is a joining of bodies in motion. This was a mechanical man, and also extended to the state, that as perfect machines can have their movements controlled and known by science that made them the object of his study. While the state was described as an artificial man, who mimics the natural man, the mechanics of man was drafted in a way analogous to a clock. However, Hobbes showed that men, when inserted in the natural state, they acted according to his own passions and always looking for its own sake: the principle of benefit. A sphere improper to preserve life. Because of right reason, men came to the conclusion that the institution of the Leviathan is the most effective output, so that the pleasant life and peace are guaranteed. Based on the scenario, the present paper, which is entitled Freedom and Movement in Thomas Hobbes , seeks to demonstrate the application of the movement a legacy of science the concept of freedom, understood and disseminated so far as freedom of the will and rational beings, and therefore, a metaphysical attribute. From Hobbes, liberty is merely applied to the whole body and body, rational or not, since it is moving. It is this sense that the hobbesian definition of freedom, the absence of external restraint to the movement, the truth wins and becomes incompatible with the natural order, which is to keep the peace. In order to preserve the vital movement and a comfortable life, men, therefore, limit the freedom and start living under civil law. / Na ausência de impedimento externo à ação livre dos homens, que tipo de sociedade existiria? Será verdade que os homens se reúnem em sociedade por pura gratuidade? Um poder forte e soberano, capaz de lidar com todas as necessidades e paixões é o mais adequado? Se os homens sempre procuraram ser livres, por que organizaram um meio capaz de controlá-los? Thomas Hobbes, em função de interjeições similares, procurou respostas no seu contexto, totalmente imbuído de inovadoras idéias científicas. Este processo científico surgiu na tentativa de legitimar o sistema copernicano do universo, que tinha por base estudar matematicamente os movimentos dos corpos físicos. Em decorrência disso, houve um brusco rompimento com a cosmofísica tradicional e a ênfase focou-se na relação de causa e de efeito dos fenômenos físicos. Hobbes aplicou essa nova metodologia na filosofia política e afirmou que o mundo é uma junção de corpos em movimento. Essa forma mecanicista foi estendida também ao homem e ao Estado, que como máquinas perfeitas podem ter seus movimentos conhecidos e controlados pela ciência que fez deles o seu objeto de estudo. Enquanto o Estado era descrito como um homem artificial, que imita o homem natural, a mecânica do homem era delineada de forma análoga a de um relógio. Contudo, Hobbes evidenciou que os homens, quando inseridos no estado natural, agiam de acordo com as próprias paixões e sempre buscando o próprio bem: o princípio do benefício próprio. Uma esfera imprópria à preservação da vida. Por conta da reta razão, os homens chegaram à conclusão de que a instituição do Leviatã é a saída mais eficaz, a fim de que a vida prazerosa e paz sejam garantidas. Com base neste cenário, a presente dissertação, que tem como título Liberdade e Movimento em Thomas Hobbes , pretende demonstrar a aplicação do movimento legado da ciência ao conceito de liberdade, até então compreendido e disseminado como a liberdade da vontade e dos seres racionais e, por isso, um atributo metafísico. A partir de Hobbes, a liberdade é puramente corpórea e aplicada a todo corpo, racional ou não, desde que esteja em movimento. É neste sentido que a definição de liberdade hobbesiana, ausência de impedimento externo ao movimento do corpo, ganha veracidade e se torna incompatível com a ordem natural, que é a de manter a paz. Visando a preservação do movimento vital e uma vida confortável, os homens, portanto, limitam a liberdade e passam a viver sob a lei civil.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/2124
Date08 December 2011
CreatorsMachado, Evandro José
ContributorsAntunes, Jadir, Ames, José Luiz, Durão, Aylton Barbieri
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Parana, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Filosofia, UNIOESTE, BR, Filosofia Moderna e Contemporânea
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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