A fotografia surge no século XIX, fruto da industrialização e, como um novo modo de expressão, estimula novas formas pensar e fazer imagens. No início do século XX, motivado por estudos de sequencias fotográficas, nasce o cinema. As duas linguagens são resultado visível das estruturas da modernidade (desenvolvimento tecnológico, expansão industrial e cultura de massa) e impulsionaram a criação de novas formas de comunicação. Neste contexto surge um novo tipo de mídia: as revistas ilustradas com fotografias. Essa forma de publicação despontou na Europa, após o fim da Primeira Guerra Mundial e se espalhou pelo mundo impulsionada pela ascensão de regimes totalitários, que obrigou muitas pessoas ao exílio, ajudando a propagar as ideias do novo meio. Apoiadas na visualidade como principal veículo de discurso, ajudaram a consagrar o fotojornalismo como meio de comunicação. Provavelmente a revista ilustrada mais conhecida no mundo, a norte-americana Life, foi lançada em 26 de novembro de 1936. Seu projeto editorial baseava-se nos modelos europeus, que a transmitiam a informação por meio de reportagens fotográficas. Por privilegiarem a visualidade, as ilustradas são apontadas como o elo entre a fotografia e o cinema. Esta dissertação se propõe a analisar as características gerais da Life e a discutir os códigos visuais que ligam a linguagem das fotorreportagens à cinematografia. / Photography emerges in the 19th century, as a consequence of industrialization and, as a new fashion of expression, stimulates new ways of thinking and producing images. In the beginning of the 20th century, inspired by studies on photographic sequences, the cinema is born. Both languages are the result of the modern scenario (technological development, industrial expansion and mass culture) and boosted the creation of new means for communication. In this context a brand-new media is created: magazines illustrated with photographs. This way of printing first appeared in Europe, after World War I ended, and spread all over the world driven by the rise of totalitarian systems, forcing people into exile, helping to sow the ideas of the new media. Based on visibility as the main vehicle of speech, they established photojournalism as a communication tool. Life, possibly the most famous illustrated American magazine in the world, was launched in 1936. Its editing design was based in the European models favoring the broadcast of information through photo coverage. Because they favor the visual communication, the illustrated magazines are considered the connecting link between photography and cinema. The present thesis proposes to analyze the general features of Life magazine and to debate the visual codes that connect the ways of communication between photo-reportage and cinematography.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-03122018-152052 |
Date | 25 September 2018 |
Creators | Amana Salles |
Contributors | Atilio José Avancini, Denise Conceição Ferraz de Camargo, Wagner Souza e Silva |
Publisher | Universidade de São Paulo, Meios e Processos Audiovisuais, USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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