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Distúrbios da voz relacionados ao trabalho e qualidade de vida em agentes comunitários de saúde / Voice disorders related to work and quality of life in community health agents

The Work-related Voice Disorder (WRVD) is defined as any vocal deviation directly associated with professional activity. Studies point to the relationship between some work activities attributed to Community Health Agents (CHA) and the susceptibility to the impairment of vocal well-being, since they deal with the users and other members of the Basic Health Unit. In this perspective, the study aimed to evaluate vocal self - perception and quality of life in the voice of CHA in the urban area of Lagarto. It is a quantitative and cross-sectional study, with a descriptive and analytical approach, performed through the application of self-filling questionnaires with 47 CHA. The majority of participants were female (85.1%), married (a) (46.8%), high school (66%) and working time = 10 years (66%). Voice self-perception and voice-related quality of life assessment were performed using the instruments: Voice Disorder Screening Index (VDSI), Glottic Function Index (GFI) and voice-related quality of life (VR-QOL). For the statistical analysis, the univariate and bivariate techniques and the Spearman test were used. Of the CHA participants, 57.4% reported voice disorders with the VDSI instrument, with the most frequent symptoms being dry throat, hoarseness, throat clearing, dry cough, throat secretion and Tiredness when speaking. Through the GFI questionnaire, 37% of the sample fulfilled the criteria that characterized them with a voice disorder, the most frequently mentioned symptoms being vocal fatigue and voice loss. The VR-QOL scores indicated low voice impact on the quality of life of these professionals. The most evident complaints through the VR-QOL in a higher and lower frequency were "the air ends quickly and I need to breathe many times while I speak", "I do not know how the voice will come out when I start to speak", "I have to repeat what I say to Be understood, "" I have difficulty speaking loudly or being heard in noisy environments, "and" I become anxious or frustrated (because of my voice)." In addition, statistically significant associations were found between dry throat symptoms, voice failure and tiredness when speaking with complaints related to quality of life in the CHA voice (p <0.05). It was concluded that there was a high reference to voice disorders among CHA, but with a low impact on voice quality of life. / O Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho (DVRT) é definido como qualquer desvio vocal diretamente associado à atividade profissional. Estudos apontam para a relação entre algumas atividades laborais atribuídas aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e a susceptibilidade ao comprometimento do bem-estar vocal, pois lidam por meio da interlocução com os usuários e demais membros da Unidade Básica de Saúde. Nesta perspectiva, o estudo objetivou avaliar a autopercepção vocal e a qualidade de vida em voz de ACS da zona urbana de Lagarto. Trata-se de um estudo quantitativo e transversal, com abordagem descritiva e analítica, realizado por meio da aplicação de questionários autopreenchíveis com 47 ACS. A maioria dos participantes foi do gênero feminino (85,1%), situação conjugal casado (a) (46,8%), com ensino médio completo (66%) e tempo de trabalho = 10 anos (66%). A autopercepção vocal e avaliação da qualidade de vida relacionada à voz foram realizadas respectivamente por meio dos instrumentos: Índice de Triagem para Distúrbio de Voz (ITDV), Índice de Função Glótica (IFG) e o Questionário de Qualidade de Vida em Voz (QVV). Para a análise estatística foram utilizadas as técnicas univariada e bivariada e o teste de Spearman. Dos ACS participantes, 57,4% relataram distúrbios da voz por meio do instrumento ITDV, sendo os sintomas mais referidos garganta seca, rouquidão, pigarro, tosse seca, secreção na garganta e cansaço ao falar. Através do questionário IFG, 37% da amostra preencheram os critérios que os caracterizam portador de um distúrbio de voz, sendo os sintomas mais referidos fadiga vocal e quebra na voz. Os escores do QVV indicaram baixo impacto da voz sobre a qualidade de vida desses profissionais. As queixas mais evidentes através do QVV em maior e menor frequência foram “o ar acaba rápido e preciso respirar muitas vezes enquanto eu falo”, “não sei como a voz vai sair quando começo a falar”, “tenho que repetir o que falo para ser compreendido”, “tenho dificuldade em falar forte (alto) ou ser ouvido em ambientes ruidosos” e “fico ansioso ou frustrado (por causa da minha voz)”. Foram encontradas associações estatisticamente significativas entre os sintomas garganta seca, falha na voz e cansaço ao falar com queixas relacionadas à qualidade de vida em voz dos ACS (p < 0,05). Concluiu-se que houve representável índice de referência a distúrbios da voz entre os ACS, porém com baixo impacto na sua qualidade de vida em voz. / Lagarto, SE

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/8028
Date27 July 2017
CreatorsMota, Camila Silva Oliveira da
ContributorsAragão, José Aderval, Carmo, Rodrigo Dornelas do
PublisherPós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde, UFS
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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