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A geratividade do comportamento verbal : divergências entre as propostas de B. F. Skinner e N. Chomsky

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Previous issue date: 2008-07-14 / Universidade Federal de Minas Gerais / One of the most interesting questions in the study of the language is its original character. Any philosophy or science that tries to explain language must account for this peculiar characteristic. Radical Behaviorism of B. F. Skinner and the theory of Generative-Transformational Grammar of N. Chomsky were very important sources of explanation of language phenomena during the 20th Century. Chomsky was one of the most famous critics of Skinnerian behaviorism. His review of Skinner s Verbal Behavior was probably more known around the world than Skinner s original book. In this review, Chomsky asserts that the operant model can not explain the original character of language. However, recent works have shown that Skinner tries to consider this characteristic when he talks about language. Within this context, the present dissertation intended to investigate Skinner s treatment of the creative processes of verbal behavior, set against Chomsky's theory. This work also tried to search the conceptual categories used by Chomsky to criticize Skinner and use this conceptual categories to improve the analysis of Skinner s text. In addition, this dissertation also attempted an internal analysis of Skinnerian concepts involved in the explanation of verbal behavior, as well as an assessment of the truth or falseness of Chomsky s critical work. We found three conceptual categories used by Chomsky in his Review of Skinner s Verbal Behavior. The survey of such categories allowed a fruitful analysis of Skinnerian account of the generative character of verbal behavior. It is argued that Chomsky committed many conceptual mistakes in his Review and because of these mistakes his work cannot prove that Skinnerian analysis of verbal generativity is impracticable. It is also argued that Skinnerian theory about verbal (and not verbal) generativity does not seem to be in any contradiction to the philosophy of science that Skinner adopts. We then conclude that, from the theoretical standpoint, the behaviorist
explanation of verbal behavior and its generativity can configure an useful model. / Uma das questões mais intrigantes no estudo da linguagem é o seu caráter gerativo, ou seja, seu caráter de criatividade e originalidade. Qualquer filosofia ou ciência que tente lidar com a linguagem deve abordar, em algum momento, esta característica peculiar. Duas importantes vertentes de explicação dos fenômenos da linguagem do século XX foram o Behaviorismo Radical de B. F. Skinner e a teoria da Gramática Gerativa- Transformacional de N. Chomsky. Chomsky foi um dos críticos mais famosos do behaviorismo skinneriano. Uma de suas publicações, uma crítica contundente ao modelo explicativo behaviorista, ficou tão ou mais conhecida que a obra de Skinner denominada Comportamento Verbal. Nesta crítica Chomsky argumentou que o modelo operante inviabilizava qualquer possibilidade, por parte de Skinner, de explicar a geratividade da linguagem. Contudo, trabalhos recentes vêm mostrando que Skinner tenta contemplar as questões referentes à originalidade da linguagem. Dentro deste contexto este trabalho teve como objetivo investigar os processos gerativos do comportamento verbal apresentados por Skinner em contraposição às críticas de Chomsky, buscando categorias conceituais utilizadas
por Chomsky em sua crítica para, por meio delas, aprofundarmos as análises que vêm sendo realizadas sobre os textos de Skinner. Também foi objetivo deste trabalho uma análise interna dos conceitos skinnerianos envolvidos em sua explicação da geratividade do comportamento verbal, bem como a verificação da verdade ou falsidade das críticas de
Chomsky a essa explicação. Para tal empreendimento utilizou-se dos métodos de análise conceitual e epistemológico-hermenêutico. Como resultados, levantou-se três categorias conceituais utilizadas por Chomsky na Revisão, a saber, categoria metodológica, categoria conceitual e categoria epistemológica. O levantamento de tais categorias permitiu uma análise fecunda da teoria skinneriana de explicação da geratividade verbal. Verificou-se que Chomsky cometeu muitos equívocos conceituais em sua Revisão e que, sendo assim, esta não inviabiliza a análise skinneriana da geratividade verbal. Verificou-se também, que do ponto
de vista interno da teoria skinneriana não parece haver qualquer contradição em relação ao seu modelo explicativo da geratividade verbal (e não verbal) e aos pressupostos filosóficos nos quais essa teoria se filia. Conclui-se, então, que a explicação behaviorista do comportamento verbal e de sua geratividade pode configurar como um modelo útil do ponto de vista teórico.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/4759
Date14 July 2008
CreatorsBandini, Carmen Silvia Motta
ContributorsRose, Julio Cesar Coelho de
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Filosofia e Metodologia das Ciências, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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