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Influência do crescimento fetal e pós-natal nas respostas e variabilidades adaptativas nutricionais na adolescência

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Previous issue date: 2015-12-09 / CAPEs / Estudos epidemiológicos e experimentais apontam que injúrias ocorridas durante o período
perinatal podem ter repercussões imediatas sobre o metabolismo e a composição corporal e/ou
influencia-las em longo prazo. A restrição do crescimento fetal estaria associada ao aumento
desproporcional de massa gorda em relação à massa magra corporal e, segundo os modelos
desenvolvimentistas de saúde e doença, essa desproporção seria uma consequência da falta de
adaptação aos estímulos externos, habilidade que pode ser adquirida durante a “janela de
plasticidade”. Contudo, é incerta a relação entre o crescimento pré e pós-natal e a composição
corporal em populações de baixo desenvolvimento socioeconômico, e é questionável se o
crescimento em outras fases do ciclo da vida apresentaria maior influência sobre a
composição corporal. Acredita-se que crianças com restrição do crescimento fetal apresentam
uma menor adaptação aos estímulos externos e são mais susceptíveis à influência do ambiente
sobre o crescimento durante a infância e adolescência. Essas crianças acumulariam uma maior
proporção de gordura em relação à massa magra corporal, independente de suas condições
socioeconômicas e estilo de vida. O objetivo deste estudo foi investigar a influência do
crescimento fetal, na infância e adolescência sobre a composição corporal de adolescentes
nascidos a termo, com pesos baixo e adequado. Este é um estudo de coorte realizado na Zona
da Mata de Pernambuco, região de baixo desenvolvimento socioeconômico, com 217
adolescentes recrutados ao nascer, acompanhados nos seis primeiros meses, e reavaliados aos
8 e 18 anos. O peso ao nascer (74 com baixo peso e 143 com peso entre 3000 e 3500g) e a
proporcionalidade corporal (proporcionais: índice ponderal de Rohrer ³ 2,5 g/cm³ e
desproporcionais < 2,5 g/cm3) foram avaliados. O ganho de peso > 0,67 escore z entre o
nascimento e seis meses foi definido como rápido. O ganho de índice de massa corporal entre
as idades seis meses e oito anos, e oito e 18 anos foi avaliado segundo esse mesmo critério.
Sexo, escolaridade, condições socioeconômicas, nível de atividade física e, frequência de
consumo de alimentos ultraprocessados e doces foram avaliados. O peso ao nascer não se
associou à composição corporal na adolescência. A análise de regressão linear multivariada
mostrou que o sexo masculino, o rápido ganho ponderal nos primeiros 6 meses pós-natal, o
rápido ganho de índice de massa corporal entre seis meses e oito anos, e entre oito e 18 anos
foram as variáveis que melhor explicaram a variação do índice de massa magra na
adolescência. O rápido ganho de índice de massa corporal entre seis meses e oito anos, e entre
oito e 18 anos contribuíram significantemente para explicar uma maior variação na proporção
entre massa gorda em relação à massa magra corporal. Conclui-se que há um efeito em
cascata entre as fases do crescimento fetal e pós-natal. O rápido ganho ponderal nos primeiros
meses do período pós-natal favorece uma maior proporção de massa magra em longo prazo. O
ganho de índice de massa corporal no período mais próximo da adolescência permite um
maior acúmulo de massa gorda em relação à massa magra. / Experimental and epidemiological studies show that injuries during the perinatal period can
have immediate repercussions on metabolism and body composition and / or influence them
in the long term. The fetal growth restriction would be associated with the disproportionate
increase of fat mass relative to lean body mass and, according to the developmental models of
health and disease, this disproportion would be a consequence of the lack of adaptation to
external stimuli, skill that can be acquired during the "plasticity window." However, the
relationship between the pre- and postnatal growth and body composition in low
socioeconomic developing populations is uncertain, and it is questionable whether growth in
other phases of the life cycle would present greater influence on body composition. It is
believed that children with fetal growth restriction are less adapted to external stimuli and are
more susceptible to the influence of environment on growth during childhood and
adolescence. These children accumulate a greater proportion of fat relative to lean body mass,
regardless of their socioeconomic conditions and lifestyle. The objective of this study was to
investigate the influence of fetal growth during childhood and adolescence on body
composition in adolescents born at term with low and adequate weights. This is a cohort study
conducted in Zona da Mata of Pernambuco in a low socioeconomic development region. The
sample consisted of 217 adolescents recruited at birth, followed in the first six month, and
reassessed at 8 and 18 years. Birth weight (74 low birth weight and 143 with weight from
3000 to 3500g) and body proportionality (proportionate: Rohrer ponderal index equal or
higher than 2.5 g/cm³ and disproportionate <2.5 g/cm3) were evaluated. Weight gain> 0.67 zscore
between birth and six months was defined as fast. Body mass index gain between ages
six months and eight years, eight to 18 years was evaluated according to the same criteria.
Sex, education, socioeconomic status, level of physical activity and frequency of ultraprocessed
and sweet foods intake were evaluated. Birth weight was not associated with body
composition in adolescence. Multivariate linear regression analysis showed that males, rapid
weight gain in the first 6 postnatal months, rapid gain in body mass index between six months
and eight years, and between eight and 18 were the variables that best explained the variation
in lean mass index in adolescence. The rapid gain in body mass index between six months and
eight years, and between eight and 18 years significantly contributed to explain the variation
in the ratio of fat mass relative to lean body mass. It concludes that there is a cascading effect
between the stages of fetal and postnatal growth. The rapid weight gain in the first months of
postnatal period favors a greater proportion of lean body mass in the long term. Body mass
index gain in the earliest period of adolescence allows a greater fat mass accumulation in
relation to lean body mass.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17123
Date09 December 2015
CreatorsGONÇALVES, Fabiana Cristina Lima da Silva Pastich
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/2941443133440411, Lima, Marilia de Carvalho
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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