Return to search

Estudos de ressonância magnética nuclear de dioxaestanolanos quirais em solução

Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo6562_1.pdf: 2240595 bytes, checksum: 705a8093b9e08a9216a00e75a3c92466 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Quatro dioxaestanolanos (R2SnOOC2H3R`)F foram sintetizados, sendo dois destes
inéditos, a partir da reação de óxidos de organoestanho (R2SnO, R = butil ou fenil) com 1,2-
diois quirais (OHCHR`CH2OH, R= metil ou fenil) enantiomericamente puros e com misturas
de excesso enantiomérico conhecido. As atribuições dos sinais nos espectros de RMN de 1H e
de 13C foram realizadas para estes compostos. Ainda, para confirmar a atribuição dos sinais
foram realizados experimentos bidimensionais COSY 1H-1H e HMQC 1H-13C. As atribuições
dos sinais de RMN de 1H estão em discordância com os dados da literatura.
Em solução os dioxaestanolanos estudados apresentam-se em equilíbrio entre o
monômero e seus oligômeros (dímero, trímero, etc.). Devido a este equilíbrio, este sistema
apresenta o fenômeno de auto-discriminação quiral, uma vez que a espécie dimérica
comporta-se como um diastereoisômero. Esta auto-discriminação foi utilizada na literatura
para determinar o excesso enantiomérico em diois quirais através de RMN de 13C, sendo
considerado um regime de troca rápido em que o dímero era a espécie principal. Entretanto,
estes resultados não puderam ser reproduzidos, indicando a dificuldade de utilização desta
ferramenta para determinação de excessos enantioméricos. Como metodologia alternativa
propusemos a utilização da espectroscopia de RMN de 119Sn, pois este núcleo é mais sensível
a mudanças no ambiente químico, proporcionando melhor distinção entre as espécies.
Os experimentos mostram que a RMN de 119Sn forneceram informações adicionais,
sendo inclusive capaz de detectar um maior número de espécies em equilíbrio. Este efeito foi
comprovado através dos experimentos 2D HMQC 1H-119Sn. A análise da forma de linha de
RMN mostrou que neste sistema o regime de troca entre as espécies foi diferente, dependendo
do grupo substituinte, butila ou fenila, ligado ao estanho. Quando o substituinte butila está
presente foram observados vários sinais na região de 100 a 160ppm correspondentes a
estanho pentacoordenado. Estes sinais correspondem à média ponderada dos deslocamentos
químicos de todas as espécies presentes, indicando um regime de troca rápida. Por outro lado,
para os dioxaestanolanos contendo grupo fenila observaram-se sinais na região de estanho
tetracoordenado ( 45 a 50ppm), pentacoordenado ( 80 a 130ppm) e hexacoordenado (
255 a 260ppm). A presença dos sinais atribuídos ao estanho tetra, penta e hexacoordenados
só é possível para um regime de troca lenta, pois foi possível distinguir deslocamentos
químicos de espécies monoméricas, diméricas e triméricas discretas. Entretanto, não foi
possível atribuir todos os sinais de todas as espécies químicas.
Conclui-se que a RMN de 119Sn mostrou-se mais sensível para descrever as espécies
químicas presentes no equilíbrio para este sistema, no entanto, não foi possível, até o
momento, utilizar esta ferramenta para análise da auto-discriminação quiral

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8431
Date31 January 2011
CreatorsRodrigues Teles, Rubens
ContributorsHallwass, Fernando
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds