Return to search

Infertilidade: repercussões no psiquismo e na vida das mulheres durante o diagnóstico e tratamento

Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo4171_1.pdf: 4741460 bytes, checksum: 72eae9878912e108184c2687dbd30672 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2008 / mulheres inférteis percebem a situação como algo estigmatizante, causador de
sofrimento psíquico e isolamento social. O estudo objetivou determinar as variáveis
econômicas, demográficas, interpessoais, sociais, laborativas, de relacionamento sexual
e também a prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC), na população de
mulheres atendidas nos ambulatórios de referência de esterilidade do Hospital
Agamenon Magalhães (HAM), Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros
(CISAM) e Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP) e encaminhadas ao
Ambulatório de Saúde Mental em Reprodução Humana do Hospital Universitário
Oswaldo Cruz (HUOC). A pesquisa foi transversal, conduzida durante o ano de 2007,
com um total de 60 pacientes, que responderam a dois questionários auto-aplicáveis: O
Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) e um outro formulado pela pesquisadora. Das
60 mulheres pesquisadas, 55,0% tinham 31 anos ou mais. A prevalência total dos TMC
foi de 53,3%, sendo que a ocorrência de TMC foi bem mais elevada entre as pacientes
que tinham 31 anos ou mais do que entre as que tinham até 30 anos (66,7% x 37,0%).
As pacientes que não evitavam situações sociais que podiam causar desconforto
emocional e ansiedade apresentaram maior incidência de TMC. Destaca-se também que
o percentual de pacientes com TMC foi mais elevado entre as que tinham modificado o
rendimento no trabalho (85,0% x 37,5%), entre as que tinham modificado o interesse
no trabalho (71,4% x 43,6%) e entre as que achavam que não valia à pena trabalhar
(84,2% x 39,0%). A maioria (71,7%) afirmou não ter prazer atualmente no ato sexual.
A qualidade da relação sexual antes da busca pelo ambulatório era ruim/regular para
30,0% das pacientes e boa/ótima para 70,0%. Após a busca pelo ambulatório, a
qualidade da relação sexual classificada como ruim/regular subiu para 56.7% e a
classificada como boa/ótima caiu para 43,3%. A prevalência elevada dos TMC e sua
associação com enfrentamento social, com a qualidade do relacionamento sexual e com
o trabalho, embasa a necessidade de atendimento interdisciplinar a estas pacientes,
incluindo um profissional de saúde mental. Nossos dados confirmam a importância do
apoio social e da inclusão dos homens no processo de avaliação da infertilidade. Além
disso reforça a necessidade de trabalhos informativos, inclusive junto aos profissionais
de saúde, para diminuir as tensões emocionais causadas pela infertilidade, reduzindo
dessa forma os custos emocionais e sociais

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8259
Date31 January 2008
CreatorsCunha, Maria do Carmo Vieira da
ContributorsCarvalho, João Alberto Gomes
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0026 seconds