Apesar de pouco mediatizadas, as teorias da conspiração são hoje um fenómeno que se processa à escala planetária, dispondo de um alcance generalizado sobre as massas. Com a democratização dos média proporcionada pela internet, que permite a qualquer pessoa difundir qualquer mensagem, as teorias da conspiração conheceram um “boom”, ganhando dimensão e visibilidade na última década. Numa era em que as teorias da conspiração, bem como outras informações, estão à distância de um simples clique, levanta-se a questão da educação para os média. Com a profusão de conteúdos disponíveis, e sem garantias de que os mesmos sejam fidedignos, impõe-se que as ferramentas de literacia mediática dotem os indivíduos de capacidade para filtrar a informação, desconstruir mensagens, questionar, interpretar e analisar criticamente os conteúdos. A sedução ou resistência que estas teorias provocam nas pessoas pode ser analisado à luz da sua capacidade para atribuir significado à informação, bem como aos cuidados desenvolvidos, ou não, aquando do seu consumo
Identifer | oai:union.ndltd.org:up.pt/oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/55681 |
Date | January 2010 |
Creators | Silva, Sandra |
Publisher | Porto : [Edição do Autor] |
Source Sets | Universidade do Porto |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação |
Format | application/pdf |
Source | http://aleph.letras.up.pt/F?func=find-b&find_code=SYS&request=000206705 |
Rights | openAccess |
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