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Previous issue date: 2017-03-14 / The media and its sports coverage, more than spread information, produce knowledges and
specific ways to communicate what a body is and how it is perceived by the gender and
sexuality points of view. Despite the predominance of speeches that insists in operate over a
binary way (male or female, homossexual or heterossexual), the media has been producing
also speeches that question this binarism, giving an openness for other kinds or genders and
sexualities to be understood and performed. Thinking about this - and taking over feminists
and gender theories, as well as the Social Psychology of Social Constructionist basis - I
looked for, in this research, to analyze the discursive practices that build the senses over the
female athletes in digital production of UOL website, in the 2016 Olympics context. For 31
days I’ve registered a total of 454 articles that have as a main subject female athletes or teams.
From this corpus, I discussed quantitatively how was the process of visibility and themes that
approach female athletes. For the qualitative analysis, 5 articles were chosen with the theme
Performance/Career; 5 with the theme behavior/relationship/sexuality; 4 articles from the
special session "Quero Treinar em Paz"; and 4 in partnership with the feminist magazine
Azmina. I identified, though, the repertoires and senses that circles in digital medial about the
athletes in the chosen digital media, and based on the 18 articles I distinguished 3 discursive
matrices that give sense to this cathegory to know: Productive Matrix, Prescriptive Matrix and
Questioner Matrix. This way it was able to notice that in the media the prescriptive notions
about gender and sexuality are still predominant. However, the existence of a questioner
matrix points to a trend of changes in those discursive practices. About the binarisms and the
bindings of gender to biological and sexual differences, those are almost not questioned.
Thus, I have found to a greater extent the expansion of the notions of femininity. This glimpse
of changes appears most prominently in special articles that address the issue of gender
equity. And, this way, it is noted that the contributions of feminist epistemologies to the
media are urgent in the search to deconstruct or at least defamiliarize the senses, repertoires
and notions that circulate and build female athletes. / A mídia e sua cobertura esportiva, mais do que veicular informações, produzem saberes e
formas específicas de comunicar o que é um corpo e como ele é percebido do ponto de vista
dos gêneros e das sexualidades. Apesar da predominância de discursos que insistem em
operar sob um modo binário (masculino ou feminino, hétero ou homo), a mídia tem produzido
também discursos que questionam esse binarismo, propiciando uma abertura para outras
maneiras dos gêneros e sexualidades serem compreendidos e performados. Pensando nisso – e
apropriando-me das teorias feministas e de gênero, bem como da Psicologia Social de base
socioconstrucionista – busquei, nesta pesquisa, analisar as práticas discursivas que constroem
os sentidos a respeito de mulheres atletas na produção digital do site UOL no contexto das
Olimpíadas de 2016. Para isso, durante 31 dias, recolhi um total de 454 reportagens que
tinham como assunto principal atletas mulheres ou equipes femininas. E a partir deste corpus
discuti quantitativamente como se deu o processo de visibilidades e temas que abordam as
mulheres atletas. Já para a análise qualitativa, foram escolhidas 5 reportagens com a temática
desempenho/carreira; 5 com a temática comportamentos/relacionamentos/sexualidade; 4
notícias da sessão especial “Quero treinar em paz”; e 4 matérias produzidas em parceria com a
revista feminista Azmina. Identifiquei, então, os repertórios e sentidos que circulam sobre as
atletas na mídia digital escolhida, e com base nas 18 reportagens distingui 3 matrizes
discursivas que dão sentidos a essa categoria, a saber: matriz produtiva, matriz prescritiva e
matriz questionadora. Assim, foi possível perceber que na mídia ainda são predominantes as
noções prescritivas referentes aos gêneros e às sexualidades. Entretanto, a existência de uma
matriz questionadora aponta uma tendência a mudanças nessas práticas discursivas. Quanto
aos binarismos e à vinculação de gênero às diferenças sexuais e biológicas, estes quase não
são questionados. Assim, encontrei em maior medida a ampliação das noções de
feminilidades. Esse vislumbre de mudanças aparece de forma mais acentuada em matérias
especiais que abordam o tema da equidade de gênero. E, dessa forma, nota-se que as
contribuições das epistemologias feministas para a mídia se mostram urgentes na busca de
desconstruir ou pelo menos desfamiliarizar os sentidos, repertórios e noções que circulam e
constroem as mulheres atletas.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3705 |
Date | 14 March 2017 |
Creators | Rossi, Júlia Andrès |
Contributors | Borges, Lenise Santana, Gonçalves, Eliane, Costa Neto, Sebastião Benício da |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia, PUC Goiás, Brasil, Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 5385685635317177036, 500, 500, 600, 5930439467728339472, 3411867255817377423 |
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