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Concepções de poder e política em Erasmo de Rotterdam: o papel de diferentes tradições entre reelaborações e permanências / Conceptions of power and politics in Erasmus of Rotterdam: the role of different traditions between re-elaborations and permanencies

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Previous issue date: 2016-02-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Present and discuss in this paper the positions of the philologist, philosopher, writer and augustinian theologian who lived in the sixteenth century european in relation to questions raised about the issue of good governance, Erasmus of Rotterdam. Although the title of the work suggest a centrality in thought rotterdamês not do here an intellectual history, but we strive to bring a focused discussion on the assumptions of the history of ideas, at which chosen as one of the theses that spans centuries and was played also by Erasmus of Rotterdam, that is, the age-old dispute between the spiritual power and the secular power of the papacy and empire, since the five hundred, will have a regal figure, whose strength and importance has been building for more than two centuries in the principalities , regna and republics. From the effort of reading and interpretation of the Institutio principis christiani work (The Education of a Christian Prince) defend their positions on the question of the origin and role of government and the ruler are due also to a large extent, of their membership in different and conflicting belief systems and traditions. In this sense, we point out that Erasmus receives and disseminates political ideas derived from Aristotelianism, Platonism and the thinkers of the imperial romanism and combined republican with christian morality via the teaching of the "church fathers", then opting for the view that the government of princes It is intended to promote the common good of the citizens living in the principalities, regna or republics. In exercising his adviser of Carlos de Gante, son of Philip I of Castile, and future ruler of the holy roman empire, devotes a treaty speculate with advice to do a good government. In this treatise, Erasmus we prescribe a morality not only christian, but also imbibed the teachings of pagan authors, highlighting the influence of these thinkers not only this work, but throughout his production as "man of knowledge" of his time. / Apresentamos e discutimos nessa dissertação os posicionamentos do filólogo, filósofo, literato e teólogo agostiniano que viveu no século XVI europeu em relação às questões postas em torno questão do bom governo, Erasmo de Rotterdam. Embora o título do trabalho sugira uma centralidade no pensamento do rotterdamês, não fazemos aqui uma história intelectual, mas esforçamo-nos por trazer uma discussão centrada nos pressupostos da história das ideias, oportunidade em que escolhemos como uma das teses que percorreu séculos e foi tocada também por Erasmo de Rotterdam, ou seja, a disputa milenar entre o poder espiritual e o poder secular entre papado e império que, já nos quinhentos, contará com a figura régia, cuja força e importância vem se construindo há mais de dois séculos nos principados, regna e repúblicas. A partir do esforço de leitura e interpretação da obra Institutio principis christiani (A educação de um príncipe cristão) defendemos que seus posicionamentos sobre a questão da origem e função do governo e do governante devem-se também, em larga medida, à sua filiação a diferentes e divergentes sistemas de crenças e tradições. Nesse sentido, apontamos que Erasmo acolhe e divulga teses políticas derivadas do aristotelismo, do platonismo e dos pensadores do romanismo imperial e republicano combinadas com a moralidade cristã via o ensinamento dos “padres da igreja”, optando então pela visão de que o governo dos príncipes se destina à promoção do bem comum dos cidadãos que vivem nos principados, regna ou repúblicas. Ao exercer sua função de conselheiro de Carlos de Gante, filho de Filipe I de Castela, e futuro governante do sacro império romano, dedica-lhe um tratado especular com conselhos para que faça um bom governo. Nesse tratado, vemos Erasmo prescrever uma moralidade não apenas cristã, mas embebida também dos ensinamentos dos autores pagãos, deixando clara a influência desses pensadores não só nessa obra, mas em toda sua produção como “homem de saber” do seu tempo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/6653
Date18 February 2016
CreatorsRosa, Sérgio Paula
ContributorsBerbert Júnior, Carlos Oiti, Pierezan, Alexandre, Arrais, Cristiano Pereira de Alencar, Teixeira, Rafael Saddi
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em História (FH), UFG, Brasil, Faculdade de História - FH (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation2839177457274157639, 600, 600, 600, 600, 318079220827185643, -3840921936332040591, 2075167498588264571

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