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Padrão de distribuição das anêmonas-do-mar (Actiniaria e Corallimorpharia) no Atlântico Sul Ocidental

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Previous issue date: 2018-02-26 / The main objectives of this work tested the hypothesis that Caribbean Sea (and the Antilles) and Southwest Atlantic (SWA): Brazil, Uruguay, and Argentina, differ in shallow water sea anemone species composition and also to explore spatial distribution patterns considering abiotic drivers important to the taxon. A survey of sea anemone records, local and abiotic data (temperature, salinity, and substrate) was performed. We adopted Sørensen dissimilarity, UPGMA, SIMPROF e nMDS to explore clusters regarding sea anemones composition and to estimate richness Chao2 was used. To identify which drivers are more important for the distribution, RDAp was performed. The clusters showed that despite Caribbean Sea anemones being more similar to Brazilian fauna (42%), Brazil and Argentina are very dissimilar (0,88), the three regions form distinct and significative groups with endemism levels that support it (>10%): Caribbean 32,2%, Brazil 21,7% and Uruguay/Argentina 51%. However, Uruguay resides in the same group as Brazil, not Argentina as expected. In Brazil, we found groups that represent North, Northeast, Southeast, South, and Oceanic Islands (CC: 0,88 e MDS stress:0,1). The highest diversity and endemism was found in Southeast group (36 spp. and 48% endemism), followed by Northeast region (22 spp. and 18% endemism). Our inventory represents 70% of knowledge about Brazilian sea anemones (Chao2 = 63,2). The temperature was the most important and influencing factor in Brazilian sea anemone distribution (64% of explanation, p<0,001), followed by salinity (22% and p<0,001). La Plata River altogether with Malvinas Current represents an important barrier for sea anemones in SWA, being responsible for Uruguay+Brazil group and regions dissimilarity, while Amazonas-Orinoco plume seems to act as a filter. Specific features in currents and resurgence system appear to explain high levels of endemism and richness in Southwest Brazil. It is a transition zone between tropical and subtropical Waters with seasonal resurgences, which together with South flow from Brazil current, promotes origin, diversity, and species accumulation. Patterns here found are fit in other biogeographical proposals as Briggs (1974) and decapods system based in the country, which uses temperature and hydrographic characteristics to define their boundaries. Such tendencies are the result of isolation through soft barriers, as well as different ecological tolerances and habitat availability. The results here found are unprecedented for sea anemones in SWA. / Os principais objetivos deste trabalho foram testar a hipótese de que o Mar do Caribe (inclusive Antilhas) e o Atlântico Sul Ocidental (ASO: Brasil, Uruguai e Argentina) diferem quanto à composição de espécies de anêmonas-do-mar de águas rasas e explorar os padrões de distribuição espacial do táxon, levando em consideração também drivers abióticos. Foi realizado um levantamento dos registros de anêmonas-do-mar com localidades e dados abióticos (temperatura, salinidade e substrato). Adotamos dissimilaridade de Sørensen, UPGMA, SIMPROF e nMDS para explorar os agrupamentos quanto a composição da anemonofauna. Para estimar a riqueza foi utilizado Chao2. A fim de identificar quais drivers são importantes para a distribuição foi realizado RDAp. Os agrupamentos demonstraram que Brasil e Argentina são bastante dissimilares (0,88) e, apesar da fauna caribenha parecer mais com a brasileira (42%), as três regiões formam grupos distintos significativamente, com níveis de endemismo que as suportam (>10%): Caribe 32,2%, Brasil 21,7% e Uruguai/Argentina 51%. No entanto, o Uruguai fica no mesmo grupo do Brasil, separado da Argentina. No Brasil foram encontrados grupos que representam as regiões no Norte, Nordeste, Sudeste, Ilhas oceânicas e Sul (CC: 0,88 e nMDS stress:0,1). A maior diversidade e endemismo se encontra no grupo do Sudeste (36 spp. e 48% de endemismo), seguida da região Nordeste (22 spp. e 18% de endemismo). Nosso inventário representa 70% do conhecimento de anêmonas para o Brasil (Chao2 = 63,2). A temperatura foi o fator que mais influenciou a distribuição das anêmonas-do-mar no país (64% de explicação, p<0,001), seguido da salinidade (22% e p<0,001). O Rio da Prata em conjunto com a corrente das Malvinas representa uma importante barreira para a anemonofauna no ASO, sendo grande responsável pelo grupo Uruguai+Brasil e dissimilaridade entre as regiões, enquanto a pluma do Amazonas-Orinoco parece agir mais como um filtro para o grupo. Particularidades no sistema de correntes e ressurgências parecem explicar a alta riqueza e níveis de endemismo na região Sudeste do Brasil. É uma zona de transição entre águas tropicais e subtropicais com ressurgências sazonais que juntamente com o fluxo sul da Corrente do Brasil, facilita origem, diversidade e acúmulo de espécies na região. Os padrões aqui encontrados se encaixam em outras propostas biogeográficas mundiais e sistemas para crustáceos decápodos no país, que utilizaram temperatura e características hidrográficas para estabelecer seus limites. Tais tendências são resultados de isolamento através de barreiras suaves, além de tolerâncias ecológicas diferentes e disponibilidade de hábitat. Os resultados aqui encontradas são inéditas para anêmonas-do-mar no Atlântico Sul Ocidental.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/7561
Date26 February 2018
CreatorsTARGINO, Alessandra Karina Gomes
ContributorsGOMES, Paula Braga, SOUZA FILHO, Jesser Fidelis de, TINÔCO, Moacir Santos, PÉREZ, Carlos Daniel
PublisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, UFRPE, Brasil, Departamento de Biologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-3370416653406378150, 600, 600, 600, -2696744535589096700, 3263499605295365002

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