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Sentidos sobre cuidado na atenção à saúde mental no contexto da enfermagem. / Senses about care in attention to mental health in the Nursing context.

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Previous issue date: 2015-12-15 / Although Nursing adopts the notion of care in accordance with contemporary
debates on mental health and although care is naturally associated to the
feminine, instrumental practices which impact how Nursing performs this care are
still prevailing. In this context, this dissertation intends to explore the senses which
are attributed to care and the nexus with a gender perspective in the Nursing
context from public domain documents. The dissertation is a qualitative research
in Social Psychology anchored on socio-constructivist perspective with focus on
real events socio-historically built as well as on language effects on social
practices. Discursive practices and creation of meaning in daily life have been
used as analysis methodology. The analyzed documents convey different
meanings regarding care and indicate it is polissemic. Among the different
conceptions, two positions from different origins of thoughts have excelled: a more
holistic perspective, which accesses a comprehension of relational, integral, and
human care, in which repertoires, meanings and notions associated to the
language of Human Rights paradigm coexist. The other matrix, a more biological
perspective, accesses a technicistic, hospitalocentric, and pathological care, which
is influenced by biological sciences paradigm, demonstrating that this discursive
field is marked by controversies. In relation to the intersection between care,
Nursing, and gender, in one hand, Nursing has gained visibility as the profession
of care in the health field; on the other hand, this care is often underestimated
when it is historically associated to the feminine. Those discussions are also
pertinent in an attempt to break off stigmas, bias, and prejudices which involve the
insertion of the man in the Nursing profession. The care, intertwined to the
historically built social relations established between men and women, positions
the woman, the nurse, in a place of inferiority and subordination in relation to the
man, the doctor. / Embora a enfermagem adote a noção de cuidado em consonância com os
debates mais contemporâneos em saúde mental, e apesar de o cuidado ser
naturalmente associado ao feminino, ainda prevalecem práticas instrumentais que
impactam a forma como a enfermagem performa esse cuidado. Nesse contexto,
pretende-se, nesta dissertação, explorar os sentidos atribuídos ao cuidado e aos
nexos com a perspectiva de gênero no contexto da enfermagem a partir de
documentos de domínio público. Trata-se de uma pesquisa qualitativa em
Psicologia Social, ancorada na perspectiva socioconstrucionista com foco nos
acontecimentos/realidade construídos sócio-historicamente, tal como nos efeitos
da linguagem nas práticas sociais. Tem como metodologia de análise as práticas
discursivas e a produção de sentidos no cotidiano. Os documentos analisados
veiculam diferentes sentidos acerca do cuidado, indicando que ele é polissêmico.
Dentre as distintas concepções sobressaíram duas posições, que vêm de
matrizes distintas de pensamentos: uma perspectiva mais holística, que dá
acesso a um entendimento do cuidado relacional/integral/humanizado, no qual
coexistem repertórios, sentidos e noções associados à linguagem do paradigma
dos Direitos Humanos. A outra matriz, mais biológica, dá acesso ao cuidado
tecnicista/hospitalocêntrico/patológico, que recebe influência do paradigma das
ciências biológicas, demonstrando que esse campo discursivo está sob disputa.
Em relação à intersecção entre cuidado, enfermagem e gênero, se, por um lado,
no campo da saúde, a enfermagem ganhou visibilidade como a profissão do
cuidado, por outro esse cuidado é por vezes desvalorizado quando se associa,
historicamente, ao feminino. Essas discussões são pertinentes, ainda, na
tentativa de romper com os estigmas e preconceitos que envolvem a inserção do
homem na profissão de enfermagem. O cuidado, entrelaçado às relações sociais
historicamente construídas que se estabelecem entre homens e mulheres
posiciona, a enfermagem, em um lugar de inferioridade e subalternidade.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3509
Date15 December 2015
CreatorsAlves, Sirlei
ContributorsBorges, Lenise Santana, Vandenberghe, Luc, Santos, Cristina Vianna Moreira dos
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia, PUC Goiás, Brasil, Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation5385685635317177036, 500, 500, 600, 5930439467728339472, 3411867255817377423

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