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Era uma vez... Hist?rias de crian?as (con)vivendo com a recidiva do c?ncer e seus ensinamentos sobre o cuidado

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Previous issue date: 2016-07-28 / Caminhar nos corredores de um hospital pedi?trico especializado em oncologia ?, sem d?vida, um desafio para as crian?as que enfrentam a trajet?ria do tratamento, assim como, para os que experienciam o c?ncer como cuidador familiar ou profissional. O fato ? que milhares de crian?as percorrem esse caminho diariamente em todo o mundo e a expectativa ? que, no Brasil, novos casos surjam anualmente, constituindo um grave problema de sa?de p?blica. Apesar dos n?meros alarmantes, observa-se uma escassez de pesquisas realizadas com as crian?as em tratamento oncol?gico, especialmente, em recidiva. Diante desse cen?rio, realizamos uma pesquisa qualitativa visando compreender a experi?ncia de adoecimento para as crian?as em recidiva oncol?gica. O estudo foi realizado em um hospital pedi?trico refer?ncia em oncologia, localizado no munic?pio de Natal/RN. Como estrat?gia metodol?gica, utilizamos a entrevista narrativa mediada por recursos projetivos: o desenho do hospital e o boneco-personagem, para quem as crian?as contaram suas hist?rias, al?m do di?rio de campo da pesquisadora. Para a an?lise e interpreta??o das narrativas recorremos ? Hermen?utica Gadameriana. Participaram da pesquisa cinco crian?as, hospitalizadas, em recidiva oncol?gica, de ambos os sexos, com idade entre sete a dez anos. Iniciamos o nosso percurso trazendo o primeiro cap?tulo, A inf?ncia ? constru??o e o c?ncer infantil n?o ? brincadeira, no qual realizamos um passeio hist?rico sobre a inf?ncia no ocidente que vai da invisibilidade ? crian?a cuidada, seguindo com considera??es sobre o c?ncer infantil e finalizando com a apresenta??o das nossas crian?as. Em seguida, a partir do di?logo com as narrativas das crian?as teremos tr?s cap?tulos: 1) Era uma vez...o hospital e minha doen?a. Nele abordamos um breve hist?rico sobre o surgimento do hospital e os significados atribu?dos ao hospital e ao adoecimento. Elas revelam que o hospital ? um lugar estranho inicialmente, onde vivenciam diversas dores (f?sica, social e emocional), assim como se torna um lugar acolhedor e de cuidados que possibilita a luz da cura. Sobre o adoecimento as crian?as contam sobre as perdas do mundo de l?: o afastamento da escola, das brincadeiras, dos familiares e amigos e das dores f?sicas que juntos suscitam dores emocionais causadas por tantas limita??es. No lidar com as dores surge a capacidade ou o aprendizado da resili?ncia. 2) Era uma vez...cuidar porque ela voltou. Nesse fazemos um percurso te?rico sobre a recidiva oncol?gica, seguindo com o impacto diante de precisar come?ar tudo de novo: o retorno das perdas do mundo de l? e as dores vivenciadas em tratamentos anteriores; os temores diante de novos procedimentos, as incertezas do tratamento, o medo da morte, a f? e a esperan?a na cura, finalizando com uma breve exposi??o dos medos relatados por suas m?es. 3) Era uma vez...o Cuidado humanizado, abordando a categoria do Cuidado nas pr?ticas de humaniza??o em sa?de e a import?ncia da comunica??o clara para o estabelecimento da rela??o terap?utica entre a crian?a-fam?lia-m?dico. Em seguida, as crian?as revelam o que fazem para espantar a tristeza: as brincadeiras; a rela??o afetuosa com os cuida-dores familiares e profissionais e a f? que promove a esperan?a em dias melhores. Por meio dos ensinamentos dessas crian?as, vislumbramos lan?ar luz que possibilite novas reflex?es aos trabalhos existentes a fim de subsidiarmos melhores pr?ticas do Cuidado humanizado com as crian?as em tratamento oncol?gico. / Walk the hallways of a pediatric hospital specializing in oncology is, undoubtedly, a challenge for children facing the trajectory of treatment, as well as for those who experience cancer as family or professional caregivers. The fact is that thousands of children run along this route every day around the world and the expectation is that, in Brazil, new cases arise each year, constituting a major public health problem. Despite the alarming figures, there is a shortage of research with children in cancer treatment, especially in relapse. In this scenario, we conducted a qualitative research aimed at understanding the experience of illness for children in cancer recurrence. The study was conducted in a pediatric referral hospital in oncology, located in the city of Natal / RN. As a methodological strategy used the narrative interview mediated by projective resources: hospital design and puppet-character, for whom the children told their stories, beyond the researcher's field diary. For the analysis and interpretation of narratives we resort to Gadamer?s Hermeneutics. Participants were five children hospitalized for cancer recurrence, of both sexes, aged seven to ten years old. We began our journey bringing the first chapter, Childhood is construction and childhood cancer is no joke, in which we conducted a historical tour about childhood in the west going from invisibility to careful child, following with considerations about childhood cancer and ending with the presentation of our children. Then, from the dialogue with the children's narratives we have three chapters: 1) Once upon a time ... the hospital and my illness. We approached a brief history of the emergence of the hospital and the meanings attributed to the hospital and illness. They reveal that, initially, the hospital is a strange place, where they experience different pain (physical, social and emotional), and becomes a warm and caring place that enables the light of healing. About sickening, children rely on the world's loss of there: separation of school, jokes, friends and family, and the physical pain that together give rise to emotional pain caused by so many limitations. In dealing with the pain comes the ability or learning resilience. 2) Once upon a time... take care because she came back. In this we make a theoretical course on cancer recurrence, following the impact on the need tostart all over again: the return of the world's losses of there and experienced pain in previous treatments; fears before new procedures, the uncertainties of treatment, fear of death, faith and hope in healing, ending with a brief statement of the fears reported by their mothers. 3) Once upon a time ... humanized care, addressing the category of care in health humanization practices, and the importance of clear communication to the establishment of the therapeutic relationship between the child-family-doctor. Then the kids show what they do to ward off sadness: the games; the affectionate relationship with family members and professional caregivers and the faith that promote hope in better days. Through the teachings of these children, we glimpse shed light which allows new insights to existing work to subsidize best practices of humanized care to children undergoing cancer treatment.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/21963
Date28 July 2016
CreatorsDomingues, Rafaella Maria de Varella
Contributors46652973472, Bosco Filho, Jo?o, 90467345449, Bezerra, Marlos Alves, 91557267472, Silva, Georgia Sibele Nogueira da
PublisherPROGRAMA DE P?S-GRADUA??O EM PSICOLOGIA, UFRN, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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