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Previous issue date: 2009 / O moderno movimento hospice, movimento que alberga os cuidados paliativos e cuidado hospice, vive um momento de grande expansão e visibilidade global, especialmente diante do envelhecimento da população mundial, da maior longevidade proporcional da população idosa e do aumento da prevalência das doenças crônico-degenerativas. Mas a propagação deste movimento em direção ao modelo biomédico e a introdução de suas práticas no sistema de saúde representa um desafio aos seus princípios, como não abandono e cuidados centrados na autonomia do paciente. Estes princípios estão fundamentados em um conjunto de características que revivem um modelo de morte conhecido como boa morte, e organizam um conjunto de ações que inserem este modelo dentro de um cenário médico de alta tecnologia. Este estudo de natureza bioética explora os fundamentos, o desenvolvimento histórico, e as crenças do moderno movimento hospice, analisando as crenças e as contradições em seu discurso, notadamente aquelas que se referem a seu modelo de boa morte. Analisa, também, os desafios e as perspectivas que se apresentam à filosofia do movimento hospice, tanto noplano dos sujeitos individuais, como no plano dos sujeitos coletivos, face ao crescente processo de rotinização e medicalização envolvidas em sua institucionalização. Conclui-se pela necessidade de difundir as práticas assistenciais do moderno movimento hospice no sistema de saúde pautada em mecanismos que permitam a organização cotidiana destas práticas com a flexibilidade necessária para que este importante movimento não seja um mero instrumento de manipulação do processo de morrer e da morte, e para que, ao contrário, o maior interessado, o paciente, tenha um processo de morte em que seja reconhecido, respeitado, protegido e não seja abandonado. / The modern hospice movement, movement that lodges palliative care and hospice care, lives a great expansion and global visibility nowadays, especially with world’s population aging, the higher proportional longevity of elderly population and the growing prevalence of chronic and degenerative diseases. Nevertheless the spread of the movement towards classical biomedical model and the introduction of its practices in healthy care systems represent a challenge for its principles like nonabandonment and health care focused on patient autonomy. These principles are set up in characteristics that revive a death model known as “good death”, and organize these set of practices in a high technology medical scenario. This study, of bioethical approach, explore the grounds, the historical development and the beliefs of modern hospice movement, analyzing beliefs and
contradictions in its discourse, mainly that about good death model. We also analyze the
challenges and perspectives for hospice movement, for individuals and collective subjects in face of expanding rotinisation and medicalisation entailed in its institutionalisation process. We conclude on the need to spread assistance practices of modern hospice movement into health care based on mechanisms that make possible the daily practices to be organized with flexibility in order to this important movement does not appear as a mere instrument of manipulation of the death and dying, and on the contrary, where the patient, the most concerned, will be able to have a dying in which he can be recognized,
respected, protected and not be abandoned.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/2571 |
Date | January 2009 |
Creators | Floriani, Ciro Augusto |
Contributors | Yamaguchi, Nise Hitomi, Py, Ligia Auxiliadora de Oliveira, Braz, Marlene, Almeida, José Luiz Telles de Almeida, Schramm, Fermin Roland, Schramm, Fermin Roland |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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