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AVALIAÇÃO DAS CRENÇAS SOBRE AS PRÁTICAS PARENTAIS AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO NA PERSPECTIVA DAS MÃES CUIDADORAS

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PAULA LUÍSA LIMA MELO DE BARROS.pdf: 594432 bytes, checksum: ea4a8441afae247d5c1c38102db155ca (MD5)
Previous issue date: 2018-03-15 / The present study aimed to evaluate the beliefs about parental practices to the premature
newborn from the perspective of the caregiver mothers of the outskirts of the city of
Guanambi / BA. This is an exploratory study with a qualitative approach. We interviewed
30 mothers of premature newborns, registered in the Basic Unit of the Municipality of
Guanambi / BA. Three questionnaires were applied: a sociodemographic, beliefs about
parental practices and a qualitative instrument. The data were evaluated using descriptive
and comparative statistics. The results identified that sociodemographic factors and
prematurity influence the adoption of specific parental practices for each context. The
main practices adopted by the mothers studied were face-to-face contact, with an average
of 8.5 (+2.6), and body stimulation, with 6.8 (+0.8) points. Mothers were the ones who
took care of their children at home (36.7%), followed by grandparents (26.7%). The
frequency of prenatal consultations was 93.3%, but 70.0% never participated in any type
of support group and exchange of experiences. The main guidelines given to mothers
during prenatal care were on vaccines (73.3%). The guidelines offered during prenatal
care were classified by mothers as very important (83.3%), but they did not identify any
professionals responsible for promoting the link between the family and the FHT. More
than half (56.7%) of the participants did not feel prepared to take care of their children at
home, as they felt fear (53.3%) and insecurity (33.3%). Mothers did not perceive a
relevant contribution from the FHS (66.6%); reported family interferences regarding
newborn care, but they saw this interference as positive (33.0%). It was concluded that
social, cultural, environmental and, above all, prematurity contexts interfered in the
adoption of parental styles and perception of parenthood. The need for new studies to
increase knowledge that subsidize effective public policies with an emphasis on the care
of premature newborns and the context in which they are inserted is emphasized. / O presente estudo objetivou avaliar as crenças sobre as práticas parentais ao recémnascido
prematuro na perspectiva das mães cuidadoras de bairros periféricos da cidade
de Guanambi/BA. Trata-se se um estudo de caráter exploratório com abordagem
qualiquantitativa. Foram entrevistadas 30 mães de recém-nascido prematuro, cadastradas
na Unidade Básica do Município de Guanambi/BA. Foram aplicados três questionários:
um sociodemográfico, crenças sobre as práticas parentais e um instrumento qualitativo.
Os dados foram avaliados com uso de estatística descritiva e comparativa. Os resultados
identificaram que os fatores sociodemográficos e a prematuridade apresentam influência
na adoção de práticas parentais específicas para cada contexto. As principais práticas
adotadas pelas mães estudadas foram o contato face a face, com a média de 8,5 (+2,6), e
a estimulação corporal, com 6,8 (+0,8) pontos. As mães foram as que mais cuidaram dos
seus filhos em domicílio (36,7%), seguidas das avós (26,7%). A frequência de consultas
de pré-natal foi de 93,3%, mas 70,0% nunca participaram de nenhum tipo de grupo de
apoio e troca de experiências. As principais orientações dadas às mães durante o pré-natal
foram sobre vacinas (73,3%). As orientações oferecidas durante o pré-natal foram
classificadas pelas mães como muito importantes (83,3%), porém elas não identificaram
nenhum profissional responsável por promover o elo entre a família e a ESF. Mais da
metade (56,7%) das participantes não se sentiram preparadas para cuidar dos seus filhos
em domicílio, pois sentiram medo (53,3%) e insegurança (33,3%). As mães não
perceberam contribuição relevante por parte da ESF (66,6%); relataram interferências dos
familiares quanto aos cuidados ao recém-nascido, porém viram tal interferência como
positiva (33,0%). Concluiu-se que os contextos sociais, culturais, ambientais e, sobretudo,
a prematuridade, interferiram na adoção de estilos parentais e percepção da parentalidade.
Ressalta-se a necessidade de novos estudos para ampliação do conhecimento que
subsidiem políticas públicas efetivas com ênfase no cuidado ao recém-nascido prematuro
e o contexto em que estão inseridos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3956
Date15 March 2018
CreatorsBarros, Paula Luísa Lima Melo de
ContributorsSilva, Antonio Márcio Teodoro Cordeiro, Vilanova-Costa, Cesar Augusto Sam Tiago, Almeida, Rogério José de
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde, PUC Goiás, Brasil, Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation182347147502304568, 500, 500, 600, -3419534730652026874, 8765449414823306929

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