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O discurso da justiça como equidade: significados contraditórios em conflito

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Previous issue date: 2010-04-14 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / Our research examined the question of the meanings of Justice; Do we live in a social group where Justice has the fundamental principle of equity among all of its participants? Is this notion of equity an eternal truth? Perhaps it is only an idealism in language or an idealism of the laws which control our social organisations? Exploring the meanings of Justice, our focus was on speech construction, developed by the magazines Veja and Isto é when they reported on the Primeiro Comando da Capital in May 2006.Our objective was to examine how social groups recognise and value themselves at times of social instability. Do all the members of the social group consider themselves as equals? Our epistemology was Dialogism, developed by the Russian philosopher, Mikhail Bakhtin. Using his methodology we identified in the corpus, the construction of two speech genres: one creating fear, and the other, pedagogic. On the one hand, the magazine reports displayed the development of a speech full of fear for the destabilisation of the dominant social group s order. We also identified the construction of a pedagogic speech which instructed the State to resolve the problems from social destabilisation. In both speech genres, we identified the presence of ideologies which indicated the lack of social equity among all the members of the group. / Nossa pesquisa se detém sobre a questão dos sentidos de justiça. Vivemos em um grupo social onde a justiça tem por princípio a equidade entre todos os indivíduos? Trata-se de uma verdade corrente entre todos os cidadãos ou apenas uma idealidade pertencente ao mundo das palavras e das leis que criam organizações sociais ideais? Para pensarmos esse assunto, focamo-nos nas formas de construção discursiva que as revistas Veja e Isto é registraram sobre os eventos referentes às ações do Primeiro Comando da Capital, em maio de 2006. Nosso objetivo foi de observar como os grupos sociais consideram a si próprios: em momentos de instabilidade social todos os indivíduos de um mesmo grupo social são considerados iguais uns aos outros? Nossa base epistemológica é a do Dialogismo, teoria essa, desenvolvida pelo filósofo russo Mikhail Bakhtin. Com ela, pudemos verificar no material selecionado, a construção de dois gêneros discursivos: um baseado no terror, e outro baseado na pedagogia. De um lado, os registros nos mostram a criação de um discurso que veicula o terror, por ter a ordem social do grupo social dominante desestabilizada. Por outro lado, verificamos a criação de um discurso pedagógico que procura mostrar quais ações o Estado deveria tomar para reverter a situação de desestabilização. Em ambos os casos, fica patente, que o enunciador reflete as ideologias de uma organização social que não entende que todos os indivíduos são iguais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/5690
Date14 April 2010
CreatorsPereira, Ana Paula
ContributorsMiotello, Valdemir
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Linguística, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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