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Fatores intervenientes e variações nos limiares auditivos em população pediátrica no período pós-diagnóstico / Intervening factors and hearing thresholds shifts in pediatric population during post-diagnosis period

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Previous issue date: 2014-05-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The early detection and diagnosis of hearing loss enable for appropriate intervention, providing the conditions for the child's development of speech, language, hearing, and of psychosocial and educational aspects. However, the diagnostic process can be considered complete only when specifically identified the type, degree and configuration of hearing loss these children. The hearing evaluation process is very important and at the same time dynamic. In this direction, to analyze possible variations in hearing thresholds and consequent changes in the values used for prescription procedures in hearing aids programming are necessary when establishing protocol issues to be addressed when it comes to the pediatric population. Objective: To identify factors that can lead to variations of auditory thresholds in children in the post-diagnosis period. Method: In the period studied were analyzed medical and audiological records of 66 subjects who were diagnosed with hearing loss, selection and fitting of hearing aids performed in CeAC. A hearing descriptive analysis of the subject was performed in the diagnostic process to the fitting of hearing aids. Changes in hearing threshold over the period were analyzed considering factors involved in each return appointment. Results and Discussion: The results show that of the 66 subjects for analysis, 18 (27.3 %) were eliminated because they had only one threshold of diagnostic and they did not perform the monitoring period. 62% subjects were male, 38% female, with a mean chronological age at diagnosis of 23 months, the newest initiated the treatment with 1 month of age and the oldest with 80 months. These subjects, just 2% were classified with mild hearing loss, 17% had moderate degree of hearing loss, 33% had severe degree of hearing loss and 48% had profound degree of hearing loss. 29% of the total sample showed variation in the degree of hearing loss, and 35% of these symmetric hearing losses and 54% asymmetric. In the hearing losses asymmetric when the auditory thresholds in the diagnostic and the last period studied, 28 subjects (58.3%) had improvement or worsening compared the initial thresholds. The factors identified as responsible for variations were neural maturation, progression of hearing loss and presence of otitis. Conclusion: Over the past 10 years, it has been observed that newborn hearing screening programs in hospitals has enabled the diagnosis of hearing impairment earlier in life. Considering the differences in hearing thresholds found over time in children who underwent ABR-FE in the first six months of life, this exam has been effective in determining the hearing thresholds in the period in which VRA is not yet possible. The variation of hearing thresholds related to maturation, progression and otitis suggests that regular monitoring of children diagnosed early in life should be done as systematic procedure at intervals of three to four months, considering the maturity period and the difficulty of parental observation of behaviors related to possible variations in the hearing thresholds / A detecção e a identificação diagnóstica precoce da deficiência auditiva
possibilitam uma intervenção adequada, oferecendo à criança condições para o
desenvolvimento da fala, da linguagem, da audição e dos aspectos psicossociais e
educacionais. Entretanto, o processo diagnóstico só pode ser considerado completo
quando identificados, especificamente, o tipo, o grau e a configuração da perda
auditiva dessas crianças. O processo de avaliação audiológica é muito importante e
ao mesmo tempo dinâmico. Nesse sentido, analisar essas variações e as
consequentes mudanças na prescrição dos aparelhos de amplificação sonora
individual pode ser determinante no estabelecimento de protocolo de aspectos a
serem abordados quando se trata da população pediátrica. Objetivo: Identificar
fatores intervenientes nas variações dos limiares auditivos na população pediátrica
no período pós-diagnóstico. Método: No período estudado foram analisados
prontuários de 66 sujeitos que tiveram diagnóstico de perda auditiva, seleção e
adaptação de AASI feitas no CeAC. Foi realizada análise descritiva audiológica dos
sujeitos, no processo do diagnóstico até a adaptação do AASI. Variações nos
limiares audiológicos ao longo do período foram analisadas considerando fatores
intervenientes em cada retorno. Resultados e Discussão: Os resultados mostram
que dos 66 sujeitos para análise, 18 (27,3%) foram eliminados pois apresentavam
apenas um limiar de diagnóstico e não realizaram acompanhamento no período.
62% dos sujeitos eram do genero masculino, 38% do gênero feminino, com uma
média de idade cronológica no diagnóstico de 23 meses, sendo o mais novo iniciou
o atendimento com 1 mês de vida e o mais velho com 80 meses. Destes sujeitos,
apenas 2% apresentaram grau de perda leve,17% apresentavam grau de perda
moderado, 33% grau de perda severo e 48% grau de perda profundo. Do total
estudado 29% apresentaram variação no grau da perda, sendo 35% destas perdas
simétricas e 54% de perdas assimétricas. Nas assimétricas quando comparados os
limiares de diagnóstico e do último acompanhamento no período estudado, 28
sujeitos ( 58,3%) apresentaram melhora ou piora no limiar auditivo. Fatores como
maturação, progressão e presença de otite foram os principais responsáveis pelas
variações. Conclusão: Nos últimos 10 anos foi observado que os programas de
Triagem Auditiva Neonatal nas maternidades tem possibilitado o diagnóstico mais
cedo. Considerando as diferenças de limiares encontrados ao longo do tempo em
crianças que realizaram o PEATE-FE nos primeiros seis meses de vida, esse exame
tem sido efetivo na determinação de limiares no período no qual a obtenção ocorre
através de VRA não é possível. A variação de limiares auditivos relacionados a
maturação, progressão e otites sugere que o acompanhamento periódico de
crianças diagnosticadas nos primeiros anos de vida deve ser realizado como
procedimento sistemático em intervalos de três a quatro meses, considerando o
período maturacional e a dificuldade de observação pelos pais de variações de
limiares

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/11981
Date29 May 2014
CreatorsOgeda, Elaine Cristina Moreira
ContributorsNovaes, Beatriz Cavalcanti de Albuquerque Caiuby
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia, PUC-SP, BR, Fonoaudiologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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