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SÃndrome metabÃlica em adultos nÃo obesos e sua relaÃÃo com medidas da circunferÃncia cervical e torÃcica e com o Ãndice de adiposidade corporal / Metabolic syndrome in non-obese adults and their relationship to measures of the cervical and thoracic circumference and body fat index

CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Grupo DASA / LabPasteur / A associaÃÃo da sÃndrome metabÃlica (SM) com obesidade, diabetes mellitus tipo 2, hipertensÃo arterial sistÃmica e dislipidemia, patologias relacionadas com maior risco de doenÃa cardiovascular, jà està bem estabelecida. O Ãndice de massa corporal (IMC) e a medida da circunferÃncia abdominal (CA) sÃo parÃmetros antropomÃtricos importantes na avaliaÃÃo clÃnica de rotina, e atà no diagnÃstico, dessa situaÃÃo. No entanto, tÃm despontado na literatura estudos avaliando indivÃduos com peso normal pelo IMC, mas que apresentam alteraÃÃes metabÃlicas comuns em obesos. Poucos (ou nenhum) desses estudos avaliaram a associaÃÃo entre SM em indivÃduos nÃo obesos e a medida da circunferÃncia cervical (CC) e da circunferÃncia torÃcica (CT), como parÃmetros antropomÃtricos de avaliaÃÃo da distribuiÃÃo de gordura no segmento corporal superior, e com o Ãndice de adiposidade corporal (IAC), sugerido como preditor da quantidade de gordura corporal. Esse estudo teve por objetivo avaliar a prevalÃncia de SM em adultos com IMC entre 18,5 e 29,9kg/m2 do Nordeste do Brasil; a relaÃÃo da CC, CT e do IAC com os componentes da SM nesta populaÃÃo e; a capacidade desses parÃmetros antropomÃtricos identificarem a presenÃa da sÃndrome. Foram feitas anÃlises de correlaÃÃo entre a CC, CT e IAC com os componentes da SM e, posteriormente, regressÃo linear (sem ajuste e com ajuste para idade, CA e IMC) entre as variÃveis que apresentaram correlaÃÃo. Para se avaliar a capacidade dos parÃmetros identificarem casos de SM foram realizadas anÃlises com curva ROC e depois propostos pontos de corte para as mesmas. Foram avaliados 276 indivÃduos (85 homens e 191 mulheres) com mÃdia de idade de 34,9  11,2 anos e mÃdia de IMC de 24,9  2.8 Kg/m2. A prevalÃncia de SM foi de 28%. Nas anÃlises de correlaÃÃo a CC e a CT se correlacionaram com praticamente todos os componentes da SM, exceto a glicemia, sendo essas correlaÃÃes mais fortes com a CA. O IAC apresentou correlaÃÃes apenas com CA e HDL colesterol. Nos modelos de regressÃo linear incluindo todos os 276 indivÃduos, a CT foi capaz de predizer mudanÃas nos nÃveis de HDL colesterol nos modelos sem e com ajuste e nos nÃveis de triglicerÃdeos apenas no modelo sem ajuste. Entre os homens, A CT e a CC foram capazes de predizerem mudanÃas nos nÃveis de pressÃo arterial sistÃlica nos modelos com e sem ajustes e a CC foi capaz de predizer mudanÃas nos nÃveis de HDL apenas no modelo com ajustes. Entre as mulheres, a CT foi capaz de predizer mudanÃas nos nÃveis de triglicerÃdeos apenas no modelo sem ajuste. O IAC nÃo foi avaliado nas anÃlises de regressÃo linear por nÃo apresentar correlaÃÃo com as variÃveis dependentes. A CC, CT e o IAC foram capazes de identificar
SM, na anÃlise da curva ROC, sendo os melhores resultados com as duas primeiras. Os pontos de corte da CT de 95,8cm nos homens e 87,3cm nas mulheres foram os que apresentaram melhor sensibilidade, com especificidade maior que 50%, para o rastreio de casos de SM; quanto à CC, os pontos de corte de 37,5cm nos homens e 32,8cm nas mulheres, foram o que apresentaram melhor sensibilidade, com especificidade tambÃm maior que 50%, para o rastreio de casos de SM. Esses achados indicam uma elevada prevalÃncia de SM em adultos nÃo obesos e sugerem que medidas antropomÃtricas do segmento corporal superior tÃm relaÃÃo com a SM e seus componentes, podendo identificÃ-los nesta populaÃÃo. O IAC, por sua vez, esteve mais fracamente relacionado à SM e seus componentes nesses indivÃduos. Tais evidÃncias sÃo de grande importÃncia uma vez que a utilizaÃÃo de medidas simples poderà ser rotineiramente realizada na avaliaÃÃo desses indivÃduos e sinalizar aqueles com maior risco de distÃrbios metabÃlicos e cardiovasculares, propiciando um diagnÃstico e intervenÃÃo precoces.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:9817
Date11 May 2015
CreatorsAna Paula Abreu Martins Sales
ContributorsRenan MagalhÃes Montenegro JÃnior, Adriana Rolim Campos Barros, Josà Wellington de Oliveira Lima, Lucio Vilar Rabelo Filho, Carla Soraya Costa Maia
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias MÃdicas, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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