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AvaliaÃÃo da funÃÃo renal em pacientes com esquistossomose hepatoesplÃnica compensada / Assessment of renal function in patients with compensated hepatosplenic schistosomiasis

nÃo hà / IntroduÃÃo - O envolvimento glomerular na esquistossomose mansÃnica està bem documentado, sobretudo naqueles pacientes com a forma hepatoesplÃnica da doenÃa. O objetivo deste estudo à investigar a ocorrÃncia de alteraÃÃes renais em pacientes com EHE, em especial, as alteraÃÃes tubulares. MÃtodos - Foi realizado estudo transversal com 20 pacientes com EHE, acompanhados em um ambulatÃrio de MaceiÃ, Alagoas, Brasil. Testes de acidificaÃÃo e concentraÃÃo urinÃrias foram realizados usando cloreto de cÃlcio (CaCl2) e DDAVP, respectivamente, e apÃs perÃodo de 12h de jejum e privaÃÃo hÃdrica. Foi quantificado na urina o biomarcador MCP-1. Foram calculados fraÃÃo de excreÃÃo de sÃdio (FENa), fraÃÃo de excreÃÃo de potÃssio (FEK), fraÃÃo de excreÃÃo de magnÃsio (FEMg), gradiente de transporte transtubular de potÃssio (TTKG) e transporte de Ãgua livre de solutos (TcH2O). O grupo de pacientes com EHE foi comparado com um grupo de 17 voluntÃrios sadios (grupo-controle). Resultados - A mÃdia de idade e a distribuiÃÃo de gÃnero foram similares entre os dois grupos. DÃfice de acidificaÃÃo urinÃria foi encontrado em nove pacientes com EHE (45%), que apresentaram pH urinÃrio > 5,5 apÃs o teste com CaCl2. A osmolaridade urinÃria foi significativamente menor entre os pacientes com EHE (588  112 vs. 764  165 mOsm/kg, P = 0,001), apÃs perÃodo de 12h de jejum e privaÃÃo hÃdrica. DÃfice de concentraÃÃo urinÃria foi encontrado em 85% dos casos de EHE. Os valores de MCP-1 foram mais elevados no grupo com EHE do que no grupo-controle (122  134 vs. 40  28 pg/mg-Cr, P = 0,01) e correlacionaram-se positivamente com os valores de microalbuminÃria e proteinÃria no grupo com EHE. Os valores de TcH2O foram menores nos pacientes com EHE (0,72  0,5 vs. 1,1  0,3, P =0,04). ConclusÃo - A EHE à associada a importantes alteraÃÃes renais. As principais alteraÃÃes encontradas foram dÃfice de concentraÃÃo e acidificaÃÃo urinÃria, evidenciando a ocorrÃncia da disfunÃÃo tubular. Houve tambÃm um aumento do MCP-1 urinÃrio, que parece ser um marcador de lesÃo renal mais sensÃvel do que a microalbuminÃria. / Background - The glomerular involvementin schistosomiasis is well documented, especially in patients with hepatosplenic disease. The aim of this study is to investigate the occurrence of renal abnormalities among patients with HSS, especially tubular disorders. Methods - This is a cross-sectional study with 20 consecutive patients with HSSfollowed in a medical center in MaceiÃ, Alagoas, Brazil. Urinary acidification and concentration tests were performed using calcium chloride (CaCl2) and DDAVP, respectively, and after a 12h period of water and food deprivation. The biomarker MCP-1 was quantified in urine. Fractional excretion of sodium (FENa+), fractional excretion of magnesium (FEMg++) and fractional excretion of potassium (FEK+), transtubular potassium gradient (TTKG) and solute free water reabsorption (TcH2O) were calculated by standard formulae. The HSS group was compared to a group of 17 healthy volunteers (control group). Results - Patient`s average age and gender were similar to controls. Urinary acidification deficit was found in 9 HSS patients (45%), who presented urinary pH > 5.5 after CaCl2 test. Urinary osmolality was significantly lower in HSS patients (588  112 vs. 764  165 mOsm/kg, P =0,001) after 12h period water deprivation. Urinary concentration deficit was found in 85% of HSS patients. The values of MCP-1 were higher in HSS group than control group (122  134 vs. 40  28 pg/mg-Cr, P = 0.01) and positively correlated with the values of microalbuminuria and proteinuria in the HSS group. TcH2O was lower in HSS patients (0.72  0.5 vs. 1.1  0.3, P = 0.04). Conclusions - HSS is associated with important kidney disorders. The main abnormalities found were urinary acidification and concentration defect, indicating the occurrence of tubular dysfunction. There was also an increase in urinary MCP-1, which appears to be a more sensitive marker of renal injury that microalbuminuria.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:9416
Date17 January 2014
CreatorsDaniella Bezerra Duarte
ContributorsElizabeth de Francesco Daher, Geraldo Bezerra da Silva JÃnior, Maria Eliete Pinheiro
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias MÃdicas, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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