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Desenvolvimento e avaliação de jogo educativo para cegos : acesso à informação sobre o uso de drogas psicoativas / Development and assessment of an educational game for the blind : information on the use of psychoactive drugs

MARIANO, Monaliza Ribeiro. Desenvolvimento e avaliação de jogo educativo para cegos : acesso à informação sobre o uso de drogas psicoativas. 2010. 101 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-23T16:19:00Z
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Previous issue date: 2010 / Nursing uses different strategies and technologies to insert blind people in the health promotion context. As these predominantly use paper and ink, illustrations and/or television images, programs to prevent and combat drugs limit blind clients’ information access. Feasible technologies for health promotion include Assistive Technology (AT). Games adapted to the blind represent a different education possibility, associating the playful with information collection and, hence, with knowledge, so that they are considered an Assistive Technology and contribute to awareness-raising on the theme, collaborating to turn health promotion into permanent education. Thus, the goal was the development of an Assistive Technology in the form of an educational game on psychoactive drugs use, accessible to the blind, and the assessment of this technology by special education specialists and blind people. An assistive technology construction and assessment study was carried out between June and August 2010 at the Health Communication Laboratory of the Federal University of Ceará (LabCom_Saúde-UFC). Study participants were three special education specialists and twelve blind people. The research involved three methodological phases: construction of the educational game, assessment by special education specialists and assessment by the blind. For assessment purposes, an instrument was elaborated in the form of a Likert scale. Items were divided into adequate, partially adequate, inadequate and does not apply. The three specialists assessed the first version of the assistive technology, Version Alpha, and made suggestions, which were accepted when pertinent. After the adjustments, the specialists assessed the second version of the game, Version Beta, until no further adjustments were needed. Next, three pairs of blind people played the game and assessed Version Beta and, thus, made suggestions, which were incorporated when pertinent. The last three pairs of blind people assessed the new version of the game, Version Gamma. The evaluation phase by the blind people was filmed to facilitate data collection. All study participants signed the Free and Informed Consent Term. Version Alpha was presented to the specialists, who formulated suggestions on the dimension of the board, aspects related to the texture of the board spaces, game pawns, such as the distinction among the pawns, quality of Braille writing and description of the game instructions. After the adjustments, version Beta was constructed and again assessed by the specialists, who considered it adequate. Next, the blind participants’ assessed the game, appointed aspects related to the texture of the spaces and suggested using Velcro in each space to fix the pawn during the moves. After making the adjustments, the assessment continued with the last three pairs, who considered the AT adequate. The participants’ interest and curiosity in the game was evidenced, besides encouraging the application of the game to younger ages than determined in the research. In view of these considerations, the educational game is considered an AT for the blind and was assessed positively, as it permits access to information on psychoactive drugs in a playful way. The AT aroused the blind people’s will and desire to discover what it would be like to play this type of game. It was considered relevant for the teaching-learning process and is thus useful to promote these people’s health, constituting a new tool for nursing to use in its educational function. / A enfermagem lança mão de diversas estratégias e tecnologias com o intuito de inserir a pessoa cega no contexto da promoção da saúde. Por utilizarem predominantemente papel e tinta, ilustrações e/ou imagens televisivas, os programas de prevenção e combate às drogas limitam o acesso da clientela cega à informação. Dentre as tecnologias viáveis para promoção da saúde está a Tecnologia Assistiva (TA). Os jogos adaptados aos cegos aparecem como possibilidade de educá-lo de um modo diferente, associando o lúdico com a captação de informações e, consequentemente, de conhecimento, sendo considerada uma Tecnologia Assistiva e, assim contribuir para sensibilização acerca da temática, colaborando para que a promoção da saúde seja uma educação permanente. Dessa forma, objetivou-se desenvolver uma tecnologia assistiva na modalidade de jogo educativo acessível ao cego sobre o uso de drogas psicoativas e avaliar a referida tecnologia por especialistas em educação especial e por pessoas cegas. Trata-se de um estudo de construção e avaliação de tecnologia assistiva, realizado entre junho e agosto de 2010, no Laboratório de Comunicação em Saúde da Universidade Federal do Ceará (LabCom_Saúde-UFC). Participaram do estudo três especialistas em educação especial e doze cegos. O estudo foi desenvolvido em três etapas metodológicas: construção do jogo educativo, avaliação pelos especialistas em educação especial e avaliação pelos cegos. Para a avaliação utilizou-se instrumento elaborado na forma de escala de Likert. Os itens deste foram divididos em adequado, parcialmente adequado, inadequado e não se aplica. A primeira versão da tecnologia assistiva, Versão Alfa, foi avaliada pelos três especialistas que deram suas sugestões, as quais foram acatadas quando pertinentes. Após os ajustes, a segunda versão do jogo, Versão Beta, foi avaliada pelos especialistas, até que não houvesse mais ajustes. Em seguida, a Versão Beta foi avaliada por três duplas de cegos que jogaram o jogo, e assim, fizeram sugestões, que quando pertinentes foram incorporadas. A nova versão do jogo, Versão Gama, foi avaliada pelas últimas três duplas de cegos. A etapa de avaliação pelos jogadores cegos foi filmada, para facilitar a coleta de dados. Todos os participantes do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A versão Alfa foi apresentada aos especialistas e estes apontaram sugestões sobre a dimensão do tabuleiro, aspectos relacionados à textura das casas do tabuleiro, peças do jogo, como diferenciação dos pinos, qualidade da escrita em Braille e descrição das instruções do jogo. Após os ajustes, construiu-se a versão Beta, novamente avaliada pelos especialistas, que a consideraram adequada. Procedeu-se a avaliação dos participantes cegos, os quais apontaram aspectos relacionados à textura das casas e sugeriram colocação de velcro em cada casa para fixação do pino no decorrer das jogada. Realizado os ajustes, deu-se continuidade a avaliação pelas últimas três duplas, as quais consideraram a TA adequada. Evidenciou-se o interesse e curiosidade dos participantes pelo jogo, além de incentivar aplicação com idades menores do que a estipulada pelo estudo. Diante das considerações, o jogo educativo é considerado uma TA para a pessoa cega e foi avaliado de forma positiva, pois, permite o acesso a informação sobre drogas psicoativas, de maneira lúdica. A TA despertou a vontade e o desejo dos cegos em descobrir como seria jogar este tipo de jogo. Foi considerada relevante para o processo ensino-aprendizagem, sendo útil, assim, na promoção da saúde destas pessoas ao constituir nova ferramenta de utilização da enfermagem para desempenhar sua função de educador.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/1981
Date January 2010
CreatorsMariano, Monaliza Ribeiro
ContributorsPagliuca , Lorita Marlena Freitag
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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