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Qualidade de vida em pacientes com epilepsia refrat?ria ao tratamento medicamentoso : perspectiva imediata e remota do procedimento cir?rgico

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Previous issue date: 2006-03-30 / A epilepsia, s?ndrome cl?nica neurol?gica grave e comum, ? caracterizada pela recorr?ncia de epis?dios, convulsivos ou n?o. O tratamento medicamentoso com drogas antiepil?pticas (DAE) ? eficaz e controla as crises na maioria dos pacientes. H?, entretanto, percentual razo?vel de doentes que apresentam epilepsia refrat?ria (ER), n?o controlada com DAE, e pass?veis de tratamento cir?rgico. Pacientes com ER t?m qualidade de vida (QV) deteriorada pelo estigma da doen?a e segrega??o a que se submetem e s?o sujeitos a elevada preval?ncia de casos de depress?o. Entretanto, a perspectiva da terapia cir?rgica pode desencadear sintomas de depress?o relacionados ? incerteza do sucesso do tratamento, ? mutila??o cerebral e suas seq?elas, ? d?vida de viver sem convuls?es e ter um per?odo de re-educa??o e ajustamento psicossocial, com possibilidade de perda da superprote??o familiar. Objetivos: Avaliar a QV dos pacientes com ER ? terap?utica medicamentosa, com perspectiva imediata e remota de tratamento cir?rgico, e verificar poss?veis diferen?as na QV e nos sintomas de depress?o entre os grupos. M?todo: O grupo de 99 pacientes com ER foi dividido em Grupo 1: 66 pacientes hospitalizados com perspectiva imediata de tratamento cir?rgico (1 a 2 semanas), considerado o G1. O grupo 2 (G2) composto de 33 pacientes em acompanhamento ambulatorial e com perspectiva remota de tratamento cir?rgico (6-12 meses). Foram utilizados o Question?rio de Qualidade de Vida -65 (QQV-65) e o Invent?rio de Depress?o de Beck (BDI) para este estudo. Resultados: Em ambos os grupos, houve predom?nio do g?nero masculino 60,6%; 49,5% com Ensino Fundamental Incompleto; 57,7% sem atividade ocupacional/emprego e 60,6% solteiros. A m?dia de idade foi 34 anos, e a idade de in?cio das crises foi mais precoce no G1 do que no G2 (p<0,001). O escore m?dio total do QQV-65 foi de 53,21 (?17,9 DP) e houve diferen?a significante (p<0,0001) entre as m?dias dos escores de G1 e G2. Todos os aspectos de QV, com exce??o do emocional e do autoconceito, mostraram diferen?as significantes entre os grupos (p &#8804;0,05). A categoriza??o dos escores de BDI demonstra signific?ncia entre os grupos (p=0,025) com elevado predom?nio dos sintomas de depress?o no G1. A rela??o entre os escores totais de QV e a classifica??o dos escores de BDI demonstrou associa??o significativa negativa (rho= - 0,704; p<0,001). Os pacientes com melhor QV s?o os que apresentam menos sintomas de depress?o. Conclus?o: Pacientes com ER ? terap?utica medicamentosa com perspectiva de tratamento cir?rgico apresentam QV deteriorada. Os do G1 t?m pior QV do que os do G2. Sintomas de depress?o s?o mais acentuados nos do G1. A QV dos pacientes com ER ? pior naqueles com sintomas de depress?o, mostrando a elevada associa??o entre as comorbidades nesses pacientes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/1539
Date30 March 2006
CreatorsMarroni, Sabine Possa
ContributorsPortuguez, Mirna Wetters
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Medicina e Ci?ncias da Sa?de, PUCRS, BR, Faculdade de Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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