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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Dermatófitos são fungos filamentosos capazes de infectar pele, pêlos e unhas. São
classificados nos gêneros Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton. Com o
objetivo de analisar o perfil enzimático desses fungos e avaliar atividade antifúngica de
própolis brasileiras (verde e vermelha), como também de lectinas de sementes de
leguminosas do Brasil (DViol, DRL, ConBr e LSL), foram utilizadas trinta amostras de
seis espécies de dermatófitos preservadas na Coleção de Culturas Micoteca - University
of Recife Mycolgy (URM), do Departamento de Micologia, da Universidade Federal de
Pernambuco, sendo cinco amostras de cada espécie: Microsporum canis, Microsporum
gypseum, Trichophyton tonsurans, Trichophyton mentagrophytes, Trichophyton rubrum e
Epidermophyton floccosum. Todas as amostras, preservadas ente 2 e 22 anos, foram confirmadas
taxonomicamente. Foi verificado que o período de estocagem não interferiu na capacidade
crescimento e esporulação dos dermatófitos (p-valor < 0.01) e que a estocagem induz ao
pleomorfismo de M. canis, independente do período. Atividade de proteases foi verificada em
57% das amostras. Todas foram capazes de crescer em meio de ágar-queratina e ágar-gelatina,
indicando atividade de queratinases e colagenases, respectivamente. Em nenhuma amostra foi
constatada atividade de fosfolipases mas em 90% foi observada atividade lipásica. O período de
estocagem não interferiu na atividade de proteases, queratinases, colagenases, fospolipases e
lipases. Para verificação da atividade antifúngica foi utilizado o método publicado no documento
M38-A pelo Clinical and Laboratory Standards Institute , utilizando como controle o
itraconazol e a terbinafina. A concentração inibitória mínima foi determinada por leitura visual e
por leitor de microplacas. A concentração fungicida mínima foi determinada pela ausência do
crescimento fúngico em meio de cultura Sabouraud líquido. O extrato alcoólico da própolis
verde apresentou atividade fungistática entre 8 e 1024μg/mL e o da própolis vermelha entre 8 e
512μg/mL, variando para cada espécie de dermatófito analisada. O extrato aquoso da própolis
verde e as soluções de lectinas não apresentaram atividade antifúngica. Foi constatado que as
lectinas utilizadas apresentaram discreto efeito estimulador sobre o crescimento dos dermatófitos
em cultivo, e que a lectina DViol também estimulou a esporulação das amostras de E. floccosum.
Dessa forma, foi demonstrado que não houve interferência para expressão enzimática desses
dermatófitos preservados na Coleção de Cultura Micoteca - URM. Foi verificado também que o
potencial antifúngico dos extratos alcoólicos das própolis verde e vermelha para essas espécies,
sugerem aplicações futuras como tratamento alternativo para dermatofitoses
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1361 |
Date | 31 January 2008 |
Creators | SIQUEIRA, Ana Beatriz Sotero |
Contributors | PORTO, Ana Lúcia Figueiredo |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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