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Alienação e estranhamneto em Marx e a cultura corporal

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Dossertação de Mestrado.pdf.pdf: 1904618 bytes, checksum: c791e3a6e73aa6c2284c81353226c1a9 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2015-01-27T17:56:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dossertação de Mestrado.pdf.pdf: 1904618 bytes, checksum: c791e3a6e73aa6c2284c81353226c1a9 (MD5) / Se configurando como ponto de partida da pesquisa, definimos enquanto pergunta síntese:
como se manifesta o fenômeno da alienação e estranhamento em uma produção humana de
ordem não material, neste caso, na cultura corporal? Destacamos que não se trata de uma
questão que surge de nossa cabeça; antes, está ancorada em uma realidade empírica de falta
de acesso às produções humanas da cultura corporal. Nosso desafio foi o de entender como
uma produçãoque incialmente o produto énão separável do produtor, pode se estranhar deste.
Em definindo a pergunta síntese, identificamos que uma revisão bibliográfica nos ofereceria a
instrumentalização necessária na busca pela resposta. Para tal, inicialmente recorremos aos
clássicos marxianos – notadamente Manuscritos Econômicos de 1844, Sagrada Família e
Ideologia Alemã-e textos marxistas por reconhecer que aí encontramos a definição de
alienação/estranhamento por excelência. Coube uma análise diferenciada entre os fenômenos
da alienação (Entausserung) e estranhamento (Entfremdung) entendendo-os a partir da
determinação de um pelo outro. Após, a partir de um estudo ontológico, definimos a cultura
corporal como atividade humana de caráter não material em que o produto é, inicialmente,
não separável do produtor; afasta-se aparentemente do trabalho enquanto intercâmbio
orgânico sem deixar de ser determinada pelo modo de produção. No terceiro e último capítulo
sintetizamos a discussão relacionando o fenômeno do estranhamento no campo da cultura
corporal. Apontamos as expressões objetivas e subjetivas do fenômeno. Ao fim destacamos
que aquilo que inicialmente é não separável do produtor, por conta das determinações
históricas, tem sua estrutura modificada, transita para o campo das produções separáveis onde
o sentido passa a não corresponder com o significado e passa a se constituir enquanto mais
uma das mercadorias a serem trocadas no grande mercado. Isto inevitavelmente causa uma
limitação no acesso. O produtor se estranha do produto, do processo e do gênero humano.
Esta expressão objetiva encontra correspondência no campo da subjetividade onde o processo
de apropriação da cultura corporal se dá a partir de uma apropriação em-si, uma identificação
espontânea, tendo-as não como suas produções, mas sim como pressupostos de sua atividade,
ou seja, a cultura corporal se estranha ao produtor. / ABSTRACT As the starting point of this research defined as the synthesis question: how does the
phenomenon of alienation and estrangement manifest itself in a non-material culture, in that
case, in the body culture? We have distinguished that it is not about a question that sprouts up
from our mind; otherwise, it is built on an empirical reality related to the absence of access to
the human productions of the body culture. Our challenge was to understand how a
production, which initially its result is non-separable from its producer, might estrange itself
from the other one. Having defined the synthesis question we identified that a bibliographic
review would offer us the necessary apparatus in search of this answer. For this, at the very
beginning, we resorted to the Marxian classics – especially The Economic and Philosophic
Manuscripts of 1844, The Holy Family and The German Ideology – and other Marxist texts
for recognizing that there we found the definition of the phenomena of alienation
(Entäußerung) and estrangement (Entfremdung) understanding them from the determination
of each other. After that, as of an ontological study, we defined the body culture as a human
activity featuring a non-material aspect in which the product is, initially, non-separable from
the producer; put itself apparently away from the labor as an organic exchange shall not long
be determined by the mode of production. In the third and in the last chapter we summarized
the discussion relating the phenomenon of estrangement in the field of the body culture. We
pointed to the objective and subjective expression of the phenomenon. Lastly, we highlighted
that what primarily is not separable from the producer, due to the historical determinations,
has its structure modified, and shifts itself to the field of the separable productions in which
the sense does not correspond with the meaning and constitutes itself as one more commodity
to be changed in the great market. This unavoidably causes a limitation in the access. The
producer estranges himself from the product, from the process and from the human gender.
This expression aims to meet a correspondence in the subjectivity field in which the process
of appropriation of the body culture takes place from an appropriation itself, a spontaneous
identity understanding them not as your productions but so as a presumption of his activity, it
means, the body culture estranges itself to the producer.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/16906
Date05 April 2013
CreatorsDias Júnior, Elson Moura
ContributorsTaffarel, Celi Nelza Zulke, Silva, Wellington Araújo, Santos Júnior, Cláudio de Lira, Peixoto, Elza Margarida de Mendonça, Freitas, Francisco Máuri de Carvalho
PublisherFaculdade de Educação, Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação, UFBA/Faced, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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