Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
bianca.pdf: 2001701 bytes, checksum: 3ab6ca738e00c898230a8151b23eeb92 (MD5)
Previous issue date: 2005-05-18 / This study was a replication of two studies: Simonassi, Tourinho and Silva (2001), and Alves (2003). Its aim was to investigate the influences that non-verbal behavior can have over verbal behavior and vice-versa. 25 subjects were divided into 5 groups. They were asked to perform three different tasks: 1) matching to sample exercise; 2) answer YES or NO to the question Do you know how to solve this task? and 3) describe how they were doing to solve the matching to sample task. The matching to sample exercises that were followed by the question Do you know how to solve this task? occurred in 40 trials for all participants. The differences among the groups consisted on the moment when they were asked to describe the contingency: group GR all all trials; group GR 10 from the tenth trial on; group GR20 on the tenth trial and from the twentieth on; group GR30 on the tenth, twentieth and from the thirtieth trial on; and group GR40 asked to describe the contingency only in trials number 10, 20, 30 and 40. The results were analyzed in terms of the following objectives: 1) analyze the moment (measured by the number of trials) in which the description of the contingency takes place; 2) if correct answers to the matching to sample increase the frequency before the description of the contingency; 3) what happens to the frequency of emission of correct matching to sample answers to subjects who did not describe the contingency; 4) analyze step-by-step the descriptions of the contingency to see if there is fragmentary description; and 5) to check if the answer Yes or No to the question Do you know how to solve this task? can influence the precision of the description and the moment in which the correct descriptions are emitted. The results showed that the correct matching to sample answers happened independently of corrected verbal descriptions about the contingency. The correct descriptions of the contingency, like the Yes responses that occurred before the correct descriptions were related to the correct matching to sample responses, not only to the amount of correct answers but related to the regularity of these answers. The results demonstrated that the groups in which the subjects showed more regularity on correct matching to sample, groups GR 30 e GR 40 were the groups in which subjects described with higher frequency the correct contingency. Moreover, the subjects that presented regularity in correct matching to sample earlier than others, started to describe the contingency before. For some subjects, the number of opportunities to describe the contingency seems to have contributed for a correct elaboration of the contingency, from the comparison of the published described contingency and the consequences Correct and Incorrect programmed for the matching task. The results presented by the subjects of the groups GR all and GR 10 and for some subjects from the groups GR 20 , GR 30 and GR 40 , that emitted incorrect and fragmented descriptions before the correct descriptions, corroborate this hypothesis. On the other hand, the results showed that the groups in which the contingency solicitation occurred less often, groups GR 30 and GR 40 were the groups that a higher number of subjects described the contingency correctly. Probably, a programmed contingency that asked all the subjects the information response YES or NO for the question about the solution of the exercise may have collaborated in a elaboration of the contingency in a covert way. From the results of some subjects of the groups GR 20 , GR30 and GR40 that described correctly the contingency in the first available opportunity, it was possible to infer that the correct description of the contingency had already been elaborated even before the first published description response / O presente estudo foi uma replicação dos estudos de Simonassi, Tourinho e Silva (2001) e Alves (2003) com o objetivo de investigar a influência que o comportamento não verbal pode exercer no comportamento verbal e vice e versa. Para tanto, 25 sujeitos humanos, divididos em cinco grupos, foram solicitados a realizar três tarefas distintas: a um exercício de emparelhamento da figura comparação com a figura modelo, a responder SIM ou NÃO para a indagação se sabia a solução do exercício, além de serem solicitados para descreverem como estavam fazendo para resolver o exercício. As tarefas de emparelhamento seguidas da indagação sobre a solução do exercício, ocorreram em 40 tentativas para todos os participantes divididos nos cinco grupos. O que diferenciou um grupo do outro foi o momento da solicitação da descrição da contingência: grupo GR todas em todas as tentativas, grupo GR 10 a partir da décima tentativa, grupo GR 20 nas tentativas 10 e a partir da vigésima, grupo GR 30 nas tentativas 10, 20 e a partir da tentativa 30 e por fim, o grupo GR 40 , que foi solicitado a descrever a contingência por 4 vezes, nas tentativas 10, 20, 30 e 40. Os resultados foram analisados de acordo com os seguintes objetivos propostos: (1) analisar o momento (medido pelo número de tentativas) em que ocorre a descrição da contingência; (2) se as respostas certas de emparelhamento da figura comparação com a figura modelo aumentam de freqüência antes da descrição da contingência; (3) o que acontece com a freqüência de acertos nas respostas de emparelhamento dos participantes que não descreveram a contingência; (4) analisar a descrição da contingência passo a-passo, se ocorre descrições fragmentadas e (5) verificar se a solicitação da resposta SIM ou NÃO para a indagação sobre a solução do exercício, pode interferir na precisão da descrição da contingência e no momento em que as descrições corretas são feitas. Os resultados mostraram que os acertos na tarefa de emparelhamento ocorreram independentemente dos participantes saberem descrever a contingência, já que foi possível observar que os participantes que vieram a descrever a contingência, iniciaram antes disso regularidade de acertos na resposta de emparelhamento, além de alguns participantes resolverem o problema, mas não descreverem a contingência. As descrições corretas da contingência, assim como as respostas SIM que anteciparam descrições corretas, estiveram relacionadas aos acertos na tarefa de emparelhamento, não somente ao número de acertos, mas relacionadas à regularidade de emparelhamentos corretos. Os resultados mostraram que os grupos nos quais os participantes mais apresentaram regularidade de emparelhamentos corretos, grupos GR 30 e GR 40 , foram os grupos nos quais os participantes por mais vezes descreveram corretamente a contingência, além disso, os participantes que apresentaram regularidade de emparelhamentos corretos mais cedo do que outros, vieram a descrever a contingência antes. Para alguns participantes, o número de oportunidade de descrição da contingência parece ter contribuído para uma elaboração da descrição correta a partir da comparação entre a descrição da contingência publicizada e as conseqüências Certo e Errado programadas para a tarefa de emparelhamento. Os resultados apresentados pelos participantes dos grupos GR todas e GR 10 e por alguns participantes dos grupos GR 20 , GR 30 e GR 40 , que antes de emitirem descrições corretas da contingência emitiram descrições incorretas ou descrições fragmentadas , suportam essa hipótese. Por outro lado, os resultados mostraram que os grupos nos quais a solicitação da contingência ocorreu menos vezes, ou seja, foi mais espaçada, grupos GR 30 e GR 40 , foram os grupos nos quais um número maior de participantes veio a descrever corretamente a contingência. Possivelmente, a contingência programada, que solicitava a todos os participantes a resposta de informação SIM ou NÃO para a indagação sobre a solução do exercício, pode ter sido capaz de promover uma elaboração da descrição da contingência em um nível encoberto. A partir dos resultados de alguns participantes dos grupos GR 20 , GR 30 e GR 40 , que descreveram corretamente a contingência na primeira oportunidade que tiveram para tal, foi possível inferir que a descrição correta da contingência já havia sido elaborada antes mesmo da primeira resposta de descrição publicizada
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/16836 |
Date | 18 May 2005 |
Creators | Oliveira, Bianca Faisal Lemos de |
Contributors | Micheletto, Nilza |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, PUC-SP, BR, Psicologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0031 seconds