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O Pacífico superou o Atlântico: locomotiva chinesa, um desafio para o Brasil: uma análise da diplomacia político-econômica na Era Lula (2003-2010)

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Previous issue date: 2011-02-22 / Embora a relação diplomática entre Brasil e China tenha sido restabelecida em 1974 e, desde
então, os dois países venham contabilizando períodos de relativo afastamento e aproximação,
é a partir do final da década de 90 que ambos decidem impulsionar a parceria. No governo do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), a China ganha patamar estratégico na
política externa1 brasileira. Com a iniciativa, o País sul-americano visa assegurar a liderança
regional, fortalecer o comércio e garantir a segurança. Exemplos dessa decisão surgem no
início da gestão de Lula. Entre 2003 e 2004, foram efetivados 18 entendimentos com os
chineses em segmentos como ciência e tecnologia, esportes, transportes e cooperação
industrial. Nos oito anos do governo Fernando Henrique (1995-2002), soma-se apenas 17. Os
dividendos políticos, como o apoio para que o Brasil se torne membro efetivo do Conselho de
Segurança da Organização das Nações Unidas (CSONU), ainda não foram alcançados pela
nação sul-americana. O Brasil ainda necessita fortalecer sua relação política com a China
visando consolidar-se em outros fóruns multilaterais, a exemplo do Banco Mundial, do Fundo
Monetário Internacional (FMI) e da Organização Mundial do Comércio (OMC). A presente
proposta de pesquisa visa analisar a diplomacia brasileira na Era Lula (2003 a 2010) e como
esse modelo adotado contribuiu para construir o atual cenário da relação político-econômica
sino-brasileira. Também me proponho abordar o processo evolutivo da relação políticoeconômica
entre Brasil e China e elencar os resultados notificados pelo País sul-americano,
especialmente, durante o governo Lula. Por fim, pesquisar a atuação da Câmara de Comércio
e Indústria Brasil-China (CCIBC), visando explicar como essa instituição atua na relação
entre os dois países. A escolha do referido tema e o recorte histórico no governo Lula (2003-
2010) partem de alguns fatos como o crescimento anual médio do Produto Interno Bruto
(PIB) chinês de 9,5%, nos últimos 30 anos, e a ampliação da relação comercial dessa nação
com o Brasil, desde 2004. Vale ressaltar, entretanto, que a relação político-econômica entre
ambos os atores divide a opinião de especialistas. Em novembro de 2004, o governo Lula
reconheceu a China como economia de mercado, durante a visita de Hun Jintao, comprovando
que, para o Brasil, a parceria com a China é estratégica, pois estimula a interação com outras
nações em desenvolvimento e oferece projeção internacional, colocando em destaque o
potencial econômico, tecnológico e mercadológico, a maturidade política e a capacidade de
liderança do país sul-americano. As análises preliminares apontam, por outro lado, que a
parceria estratégica sino-brasileira necessita de uma revisão dos objetivos e interesses de
ambas as partes para, de fato, tornar-se vantajosa.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/14034
Date22 February 2011
CreatorsANDRADE, Andréa Cristina Tavares de
ContributorsLIMA, Marcos Costa
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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