Made available in DSpace on 2016-06-02T20:25:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
3531.pdf: 1073503 bytes, checksum: 9279d320d1082fcce708572f16427c76 (MD5)
Previous issue date: 2011-02-23 / This research proposes to examine the texts ―Obrar‖, ―Ver‖, ―O apanhador de desperdício‖, ―Achadouros‖, ―Sobre importâncias‖ and ―Soberania‖ tha are present, respectively, on the books Memórias Inventadas: A Infância, Memórias Inventadas: A Segunda Infância, Memórias Inventadas: A Terceira Infância, published in 2003, 2006 and 2008 and written by Manoel de Barros, because we start from the premise that the aesthetic discourse of the subjects of these texts represents Barros s architectonics when he works with a construction of a discourses that are opposite of the contemporary social-political system discourses, that´s because while this hegemonic discourse, with its exclusionary and accumulative logic, disseminates a respect to the cartesian and logical world represented by the world of labor, that are the construction of opposite discourses expressed by the subjects of the above texts, which proclaim the world by an optic that values concrete subjectivism and, at the same time, contemplative and erotic, represented by the view and the voice of an adult-child subject, in its childhood. This way, we intend to show the aesthetic construction of these discourses, by a bakhtinian analysis about the subjects, time and space. The theoretical-analytical notions studied by the Bakhtin s Circle (that means the writings by Bakhtin, Voloshinov and Medvedev) are the basic proposals of this research (specifically the dialogism - as a philosophic notion focused on the Russian circle - ethics and aesthetics, subject, chronotope and carnavalization), since they collaborate for a better comprehension around the constitution of the aesthetic discourse proposed by Barros. This way of seeing, understanding and reprsentating the world achieves a new aesthetic meaning which undervalues the sense of speed and accuracy of the "adult world", present in this hegemonic discourse, to turn it into lightness, eroticism and contemplation, that are trangressors and constituentes values of early childhood memories of the ―adult-child‖ subject, ―porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática (Barros, 2003, IX). / Esta pesquisa propõe analisar os textos ―Obrar‖, ―Ver‖, ―O apanhador de desperdício‖, ―Achadouros‖, ―Sobre importâncias‖ e ―Soberania‖ presentes, respectivamente nos livros Memórias Inventadas: A Infância, Memórias Inventadas: A Segunda Infância, Memórias Inventadas: A Terceira Infância, publicados em 2003, 2006 e 2008 e de autoria de Manoel de Barros, pois parte-se da premissa que os discursos estéticos dos sujeitos destes textos representem a arquitetônica de Barros ao apontar para a construção de discursos contrários aos proferidos pelo sistema político-social contemporâneo, uma vez que, enquanto o discurso hegemônico, com sua lógica excludente e acumulativa, prega um respeito ao mundo cartesiano e lógico representado pelo mundo do trabalho, surge a construção de contradiscursos expressos pelos sujeitos dos textos supracitados, que preconizam o mundo por meio de uma ótica que valoriza o subjetivismo concreto e, ao mesmo tempo, contemplativo e erótico, representado pela visão e voz de um sujeito adulto-criança, em sua infância. Dessa forma procura-se evidenciar a construção estética desses contradiscursos, por meio de uma análise bakhtiniana sobre sujeito, tempo e espaço. As noções teórico-analíticas estudadas pelo Círculo de Bakhtin (o que compreende os escritos de Bakhtin, Voloshinov e Medvedev) fundamentam a proposta desta pesquisa (especificamente dialogismo enquanto noção filosófica norteadora do Círculo russo , ética-estética, sujeito, cronotopia e carnavalização), uma vez que (co)laboram para uma melhor compreensão acerca da constituição do contradiscurso estético de Barros. Essa maneira de ver, entender e retratar o mundo conquista uma nova significação estética que despreza o sentido de velocidade e de exatidão do ―mundo adulto‖ presente no discurso hegemônico para transcendê-lo em leveza, erotismo e contemplação, valores transgredientes e constituintes das memórias da infância do sujeito adulto-criança, ―porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática‖ (Barros, 2003, IX).
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/5710 |
Date | 23 February 2011 |
Creators | Figueiredo, Marina Haber de |
Contributors | Miotello, Valdemir |
Publisher | Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Linguística, UFSCar, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0029 seconds