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Previous issue date: 2016-07-27 / Every day we witness scenes of violence, intolerance and conflicts in different ways and
intensities, whether on television, in the neighborhood or even inside our homes.
Contemporary authors of Psychoanalysis has written about paranoid frames that can
manifest even when there is no psychosis. Such frames are related to aggression that we
see expressed in various ways. So, our main objective of this work show how you can
be a paranoid framework in the absence of psychosis. To do so, we open the job
discussing the notion of unconscious structured as a language, situating the field in
which we are working and that the subject treated in the course of our exposition. Then,
we used a presentation Verwerfung phenomenon to show that, although it is a
mechanism usually linked to psychotic structure, is the base of own symbolic order of
any speaker. We also demonstrated how the creation of an Ego is properly paranoid to
have a rivalitary base that brings into play an aggressiveness (not always) latent, so that
we could learn how it leaves marks that can lead a man to present typically paranoid
traits, even if can not find a psychosis. This aggression is inherent in the human psyche
and constitutes the extent that our Ego - imaginary function - is founded on such a basis
where we first know ourselves into the other. Finally, we discuss about what is the
paranoia and how manifest paranoid phenomena in order to contribute to a hearing in
the clinic in addition to the closure of paranoid runs only in the field of psychosis. We
were able to confirm that imaginary phenomena can not be taken alone as a criterion for
the structure, and, therefore, we find situations in which paranoid manifestations occur
even in the absence of psychosis. As a working method, we conducted literature search,
which resorted to reading and rereading of Freud and Lacan, as well as authors who deal
with the issue pertaining to the transmission line of these. With this, we aim to raise the
concepts in question by promoting a dialogue between them to develop the question
presented. The accuracy of the method in psychoanalysis is not in the accumulation of
data, but to submit to the laws of language, in order not to us bogged in definitions
closed in advance and be able to pay attention to the development of ideas as presented
by the authors, as well as the progress the subject who writes. / Diariamente assistimos cenas de violência, intolerância e conflitos de diferentes modos
e intensidades, seja na televisão, na vizinhança ou, ainda, dentro de nossas casas.
Autores contemporâneos de Psicanálise tem escrito a respeito de quadros paranoicos
que podem se manifestar mesmo quando não há psicose. Tais quadros estão
relacionados à agressividade que vemos expressas nas mais diversas formas. Então,
temos como principal objetivo deste trabalho apresentar como é possível haver um
quadro paranoico na ausência de psicose. Para tanto, abrimos o trabalho discutindo a
noção de inconsciente estruturado como linguagem, situando o campo em que estamos
trabalhando e de que sujeito tratamos no decorrer de nossa exposição. Em seguida,
lançamos mão de uma apresentação do fenômeno da Verwerfung para mostrar que,
embora seja um mecanismo normalmente atrelado à estrutura psicótica, está à base do
próprio ordenamento simbólico de qualquer falante. Demonstramos ainda como a
constituição de um Eu é propriamente paranoica ao possuir uma base rivalitária que põe
em jogo uma agressividade (nem sempre) latente, de modo que pudemos apreender
como isso deixa marcas que podem levar um sujeito a apresentar traços tipicamente
paranoicos, mesmo que não se possa constatar uma psicose. Essa agressividade é
inerente ao próprio psiquismo humano e se constitui na medida em que nosso eu –
função imaginária – é fundado sobre uma base tal onde nos apreendemos primeiramente
no outro. Por fim, discorremos acerca do que é a paranoia e como se manifestam
fenômenos paranoicos de modo a contribuir para uma escuta na clínica para além do
encerramento dos funcionamentos paranoicos somente no campo da psicose. Pudemos
confirmar que fenômenos imaginários não podem ser tomados isoladamente como
critério para a estrutura, e, por isso mesmo, podemos encontrar situações em que
manifestações paranoicas ocorrem mesmo na ausência de psicose. Como método de
trabalho, realizamos pesquisa bibliográfica, em que recorremos a leituras e releituras de
Freud e de Lacan, bem como de autores que versam sobre o tema que pertencem à linha
de transmissão desses. Com isso, objetivamos levantar os conceitos em questão
promovendo uma interlocução entre eles para desenvolver a questão apresentada. O
rigor do método em Psicanálise não está no acúmulo de dados, mas em se submeter às
leis da linguagem, a fim de não nos prendermos em definições fechadas a priori e
podermos nos atentar ao desenvolvimento das ideias como apresentado pelos autores,
bem como ao percurso do sujeito que escreve.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede/1728 |
Date | 27 July 2016 |
Creators | Braga, Vinícius de Aquino |
Contributors | CARVALHO, Isalena Santos |
Publisher | Universidade Federal do Maranhão, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA/CCH, UFMA, Brasil, DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA/CCH |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA, instname:Universidade Federal do Maranhão, instacron:UFMA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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