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Distribuição e deslocamento altitudinais de aves na Mata Atlântica, com ênfase em beija-flores. / Distribution and altitudinal movements of birds in the Brazilian Atlantic Forest, with emphasis in hummingbirds

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A distribuição da biodiversidade está associada aos fatores espaciais, ambientais e biológicos. Esses fatores influenciam a dinâmica das comunidades biológicas, gerando diferenças na distribuição e na abundância de espécies em escalas local e regional, além de criarem variações nos processos populacionais e nos deslocamentos dos animais. Um exemplo é a variação na distribuição e estrutura das comunidades de aves em gradientes altitudinais. Entretanto, não há um consenso sobre o padrão de distribuição da biodiversidade nesses gradientes, sendo reconhecidos quatro padrões de distribuição altitudinal de aves. Nesse contexto, a presente tese teve como objetivo geral estudar algumas das respostas ecológicas das aves à altitude. No primeiro capítulo, avaliamos o conhecimento sobre as migrações altitudinais de aves por meio por meio de uma revisão da literatura científica. Encontramos 84 estudos, a maioria na região Neotropical. Nesses estudos, constatamos 380 espécies de aves que realizam essas migrações, sendo insetívoros e nectarívoros os principais grupos tróficos envolvidos. Esses estudos também mostram que fatores bióticos e abióticos podem interagir para explicar as migrações altitudinais. Os deslocamentos para altitudes mais elevadas podem ser explicados principalmente pela disponibilidade de recursos e o menor risco de predação. Enquanto que os deslocamentos para baixas altitudes podem se relacionar, principalmente, às limitadas oportunidades de forrageamento e à competição. No segundo capítulo analisamos a distribuição regional de beija-flores na Mata Atlântica, por meio do uso de mapas de distribuição de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura. de mapas distribuição e informações disponíveis na literatura.
Encontramos variações na composição das espécies de beija-flores em relação à altitude, mas, um conjunto de fatores pode explicar essas variações na composição. Nossos resultados mostraram que além da variaçãovariação altitudinal, variação altitudinal, variação altitudinal, variação altitudinal, o efeito do componente espacial (latitude e longitude) e das variáveis ambientais correlacionadas a ele foram importantes na distribuição das aves nas áreas nas áreas estudadas. No terceiro capítulo, estudamos, estudamos a distribuição altitudinal das aves (e de beija-flores) de sub-bosque em cinco altitudes na Reserva Ecológica de Guapiaçu (170 e 370 m) contígua ao Parque Estadual dos Três Picos (570, 770 e 1.000 m), no estado do Rio de Janeiro. Coletamos dados bimestralmente (julho/2010 a junho/2011) e mensalmente (agosto/2011 a julho/2012). Utilizamos o método de captura-marcação-recaptura com dez redes de neblina (12 x 2,5 m, malha de 32 mm) expostas no sub-bosque por sete horas/dia em cada ponto amostral por campanha. Observamos também os beija-flores no sub-bosque, mensalmente, em transecções lineares (400 m de extensão). Capturamos 95 espécies de aves (53% endêmicas de Mata Atlântica), incluindo 10 espécies de beija-flores (oito endêmicos). Detectamos a maior riqueza em 770 m e a menor em 170 m de altitude. Não encontramos relação entre a riqueza das aves e a altitude. Entretanto, encontramos diferenças na composição, riqueza, abundância e na organização trófica das aves nas cinco altitudes amostradas, sendo 170 m, frequentemente, diferente das demais altitudes. Para os beija-flores amostrados com as duas metodologias (captura e observação; 13 espécies), não encontramos diferenças na composição e riqueza nas cinco altitudes. A diversidade e os elevados endemismos registrados na área ressaltam a importância da região para as aves da Mata Atlântica e para preservação dessas no estado do Rio de Janeiro. / Biodiversity distribution is associated to spatial, environmental and biological factors. These factors influence the biological communities dynamics, generating differences in species distribution and abundance, both locally and regionally, and also creating variation in population processes and in animal movements. Variation in the distribution and structure of bird communities in altitudinal gradients is an example, but, there is no consensus about the pattern of altitudinal distribution for birds, and four different patterns are recognized. In this context, the present thesis intended to evaluate the ecological responses of birds to altitude. In the first chapter, we reviewed the literature to evaluate the state of the art about birds altitudinal movements/migrations. We found 84 studies, most conducted in the Neotropics. In these studies, authors reported 380 species of birds performing some kind of altitudinal migration, with insectivores and nectarivores the main trophic guilds involved. The studies also showed that there is a set of interacting biotic and abiotic factors that can explain altitudinal migration. Movement to higher altitudes can be explained mainly by resource availability and low predation risk, while migration to lower altitudes appears to be related to competition and limited foraging opportunities. In the second chapter, we analyzed the regional distribution of hummingbirds in the Brazilian Atlantic Forest, using distribution maps and information available in the literature. We found variation in hummingbird species composition in relation to altitude, but a set of factors could probably explain this variation. Our results showed that in addition to the altitudinal effect, the spatial component (latitude and longitude) related to environmental variables were also important to evaluate the birds distributions. In the third chapter, we investigated the altitudinal distribution of birds (and hummingbirds) in five altitudes in the Ecological Reserve of Guapiaçu (170 and 370 m) contiguous to the Três Picos State Park (570, 770 and 1000 m), Rio de Janeiro state. Data were collected bimonthly (July/2010 to June/2011) and monthly (August/2011 to July/2012), using a capture-marking-recapture method with mist-nets (12 x 2.5 m, 32 mm mesh) opened in the undergrowth for 7 hours/day in each sampling point. We also collected data on hummingbirds monthly using linear transects (400 m long). We captured 95 bird species (53% endemic to the Atlantic Forest), including 10 hummingbird species (8 endemic). The highest species richness was found at the altitude of 770 m and the lowest species richness was found at the altitude of 170 m. We did not find a relationship between altitude and bird richness. However, we found differences in the composition, richness, abundance and in the trophic organization of birds in the five altitudes, with the altitude of 170 m being different from the others in most cases. For hummingbirds sampled with both methods (captured with mist-nets and observed; 13 species), we did not find differences in the composition and in the richness in all five studied altitudes. Diversity and the higher endemism recorded for the area emphasize the importance of the region for the conservation of the Atlantic Forest birds in Rio de Janeiro state.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:4166
Date03 July 2013
CreatorsLuciana Barçante Ferreira
ContributorsMaria Alice dos Santos Alves, Regina Helena Ferraz Macedo, Carlos Eduardo de Viveiros Grelle, Helena de Godoy Bergallo
PublisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução, UERJ, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf, application/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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