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Analise critica da captação de orgãos para transplante na organização de procura de orgãos da Universidade Estadual de Campinas-SP

Orientador : Ubirajara Ferreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-28T18:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: A partir da década de 60, com o uso de imunossupressores mais eficazes e a definição do conceito de morte encefálica, os transplantes de órgãos tornaram-se rotina em alguns hospitais. Todavia, foi a comercialização da ciclosporina, na década de 80, que realmente deu um impulso jamais visto aos transplantes. No entanto, não existe transplante sem órgão doado e estes podem advir de doadores cadáveres e vivos. O transplante com órgão de cadáver deve ser o preferido: não mutila uma pessoa hígida e os índices de sobrevida do enxerto, seja de cadáver ou de vivo, são praticamente similares. Porém, órgãos de cadáveres são muito escassos, principalmente em alguns países, como é o caso do Brasil. Com o objetivo de avaliar o porquê da escassez de órgãos, realizou-se um trabalho prospectivo na Organização de Procura de Órgãos da Universidade Estadual de Campinas, que abrange uma população estimada de seis milhões e seiscentos mil habitantes, distribuídos em 127 cidades. Durante os anos de 1994 a 1999 foram notificados 865 potenciais doadores. Deste total, 321 tornaram-se doadores efetivos e 973 transplantes foram realizados, divididos entre rim, fígado, coração e córneas. Os motivos para a não viabilização dos outros potenciais doadores durante estes seis anos foram: recusa familiar - 28% das famílias se recusaram a doar; parada cardíaca antes do diagnóstico de morte encefálica - 17% dos potenciais doadores; descarte dos órgãos pelas equipes transplantadoras - 11% dos potenciais doadores; sorologia positiva - 5% do total de potenciais doadores; boa evolução neurológica - 2% dos potenciais doadores. A média das taxas de potenciais doadores por milhão de habitantes por ano, avaliando os anos de1994 a 1999, foi de 21,8, bem abaixo das taxas estimadas na literatura, que variam de 40 a 100 potenciais doadores por milhão de habitantes por ano. Conclui-se que a escassez de órgãos para transplante na Organização de Procura de Órgãos da Universidade Estadual de Campinas se deve ao baixo número de potenciais doadores notificados, recusa familiar, parada cardíaca antes do diagnóstico de morte encefálica e descarte do potencial doador pelas equipes transplantadoras / Abstract: From the 60's on, with the use of more effective immunosuppressive drugs and afier a definition of conception on brain death, organ transplantation have become a common practice at some hospitais. Though it was commercialization of ciclosporine in the 80's that strongly stimulated transplantation. Nevertheless, there cannot be transplantation once there is no donated organ and such organs may be either from living or deceased donors. Undoubtfully, transplantation with organs from deceased donors is preferred for two reasons: it does not take mutilation of a healthy patient and also the graft survival rates, either from living or deceased donors, are practically the same. Organs from deceased donors are fairly scarce, mainly in some countries like Brazil. A prospective study has been done at Organ Procurement Organization at State University of Campinas. In order to estimate the reason for scarcity of organs. OPO/UNICAMP embraces an estimated population of six million and six hundred thousand inhabitants, scattered in 127 cities. Eight hundred, sixty five potential donors were notified from 1994 to 1999, from which, 321 have become effective donors and 973 transplants have been accomplished, among kidney, liver, heart and cornea. The reasons for the non-viability of the remaining potential donors, during these six years, have been the following: family refusal - 28% of families refused to donate; 17% of the potential donors had a cardiac arrest prior to brain death diagnosis, discard of organs by transplant teams - 11% of potential donors, sore positive - 5% of the potential donors, good neurological evolution - 2% of potential donors. The average rates of potentialdonors per million or inhabitants a year, evaluating the years form 1994 to 1999, was 21.8, which is far lower than the ones rated in literature, ranging frem 40 to 100 potential donors per million inhabitants a year. We can conclude from the figures above, that scarcity of organs for transplantation at Organ PrecurementOrganization at State University of Campinas is due to a low number of notified potential donors, family refusal, cardiac arrest prior to brain death diagnosis and discard of potential donors by transplantation teams / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia Medica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/312202
Date26 June 2001
CreatorsFregonesi, Adriano
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Ferreira, Ubirajara, 1956-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format112p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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