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Estudo da perfusão miocárdica e reserva coronariana pela ecocardiografia sob estresse com perfusão em tempo real em pacientes com diabetes melito descompensado e após tratamento / Myocardial perfusion study and coronary flow reserve by real-time utilizing myocardial contrast echocardiography in decompensated diabetic patients after treatment

Introdução: O diabetes melito (DM) está associado com alterações na reserva de fluxo coronariano a nível microcirculatório e a ecocardiografia sob estresse com perfusão em tempo real (EPMTR) é uma técnica útil para avaliação não invasiva dessas alterações. O objetivo deste estudo foi avaliar se o controle do DM teria influência sobre os valores da Reserva de Fluxo Microvascular (RFM) em pacientes livres de coronariopatia obstrutiva. Métodos: Estudamos 30 pacientes com DM tipo 2 (GD) e 11 pacientes saudáveis do grupo controle (GC). A RFM foi avaliada pela EPMTR utilizando contraste a base de microbolhas. Os diabéticos foram estudados na fase descompensada (Fase 1) e após a otimização do tratamento quatro meses depois (Fase 2). Analisamos três parâmetros na quantificação miocárdica: Volume relativo de sangue do miocárdio (AN), velocidade do fluxo () e fluxo miocárdico absoluto (ANx). Todos os pacientes realizaram angiotomografia de coronárias (64 detectores) para confirmar a ausência de coronariopatia obstrutiva. Os grupos foram pareados por idade, sexo, peso, índice de massa corpórea e separados os pacientes com melhora(GCM) dos níveis de hemoglobina glicosilada maiores que 1% (valor absoluto) e os sem melhora(GSM). Resultado; durante a EPMTR na Fase 1 foram: Valores (s-1): 1,16±0,59 (GCM) vs.1,72±1,08 (GSM) vs. 2,33±1,75 (GC), com p < 0,001 e valores ANx(dBs-1): 1,53±0,83 (GCM) vs. 2,08 ± 1,33 (GSM) vs. 2,61±1,66 (GC) com p < 0.001. Na Fase 2 obtivemos valores de (s-1): 1,84±1,11 (GCM) vs. 1,29±0,76 (GSM) vs. 2,20±1,53(GC) com p < 0.001 e valores ANx(dBs-1): 1,70 ± 1,01 (GCM) vs.1,43 ± 0,87 GSM) vs. 2,69 ± 1,57 (GC) com p < 0.001. Conclusão: Pacientes diabéticos tipo 2 com controle clínico inadequado apresentam redução na reserva de fluxo microvascular. Uma melhora dos níveis de hemoglobina glicosilada maior que 1% está associada a uma melhora na perfusão miocárdica / Background: Diabetes mellitus (DM) is associated with alterations in coronary flow reserve on microvascular circulation. Real-time myocardial contrast echocardiography has proven to be a useful method for non-invasive evaluation of microvascular alterations. The objective of this study was to assess whether the control of diabetes would influence the values of Microvascular Flow Reserve (MFR) in patients free of obstructive coronary artery disease (CAD). Methods: Thirty patients were studied with DM (DG) and eleven healthy subjects (CG). MFR was determined by quantitative contrast echocardiography during dipyridamole stress using intravenous microbubbles based contrast. Diabetic individuals were studied in a decompensated state (Phase 1) and after optimization of medical treatment four months later (Phase 2). We evaluated three parameters of myocardial blood flow quantification. Relative myocardial blood volume (AN), blood flow velocity () and myocardial absolute flow (ANx ). All patients underwent computed coronary angio-tomography (64 Slices) to determine the absence of obstructive CAD. The groups were paired by age, sex, weight, body mass index and separated patients that improvement (IG) in levels of glycosylated hemoglobin greater than 1% (absolute value) and those that showed no improvement (NIG). Results: and ANx reserve values in phase 1 were respectively: 1.163±0.587 (IG) vs.1.724±1,077 (NIG) vs. 2.328±1.752 (CG), with p < 0.001 and ANx(dBs-1) values: 1.527±0.828 (IG) vs. 2.080±1.328 (NIG) vs. 2.609±1.659 (CG) with p < 0.001. Values in Phase 2: (s-1): 1.839±1.112 (IG) vs. 1.284±0.761 (NIG) vs. 2.199±1.528 (CG) with p < 0.001 and ANx(dBs-1) values: 1.696±1.012 (IG) vs. 1.426±0.866 (NIG) vs. 2.687±1.574 (CG) with (p < 0.001). Patients that reached the goal HbA1C levels had a significant enhancement in coronary reserve (from 10.42±2.03% to 8.73±1.77%; p<0.001). Conclusion: These results suggest that diabetic individuals with poor blood glucose control and no obstructive coronary artery disease have impaired MFR. Improvement in glycosylated hemoglobin greater than 1% is associated with increase in microvascular function

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-03092010-122657
Date12 August 2010
CreatorsNatanael Vilela Morais
ContributorsWilson Mathias Júnior, Henry Abensur, Neuza Helena Moreira Lopes, Valdir Ambrósio Moises, Andre Schmidt
PublisherUniversidade de São Paulo, Cardiologia, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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