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Previous issue date: 2010 / O Hospício Pedro II, posteriormente denominado Hospício Nacional de Alienados (HNA), foi criado em 1841, mas somente inaugurado em 1852 para abrigar indivíduos considerados loucos residentes no Distrito Federal e cercanias. Naquela época, a instituição foi idealizada para receber qualquer pessoa que sofresse de moléstias mentais. À primeira vista ao observarmos os prontuários do hospício, percebemos que não havia homogeneidade entre os internos, existindo todo o tipo de indivíduos, com diferentes moléstias e com diversas características físicas e sócio-econômicas. Contudo, uma observação mais detalhada, por meio de uma pesquisa qualitativa, nos mostra especificidades comuns aos pacientes: um número significativamente superior de pacientes oriundos de camadas sociais menos favorecidas e uma predominância, principalmente entre estes, de determinados diagnósticos. Apoiado nestas informações, este trabalho procura investigar o discurso da loucura paradigmaticamente aceito pela psiquiatria nacional; quem são os receptáculos deste discurso na sociedade; como ocorre a interação entre discurso e prática psiquiátrica; e se há por parte do Estado brasileiro uma apropriação do discurso médico como forma de higiene social.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6089 |
Date | January 2010 |
Creators | Alves, Lourence Cristine |
Contributors | Fonseca, Rachel de G. Fróes da |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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