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O consumidor de crack: a influência das crenças familiares no tratamento

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Previous issue date: 2013-07-09 / Introduction: Literature considers that a gathering of family values, beliefs and practices compose the cultural reference of the family and this interferes in the participation of relatives during the treatment for users of crack and other drugs.
Social Cognitive Theory, as well as some other contemporary theoretical reflections about the subject, substantiates the following investigation. Objective: To investigate family beliefs about consumption of crack and its relation to the family participation during the treatment of a relative in the
Therapeutic Communities (TC). Method: Ten families of crack users that were being treated in a Therapeutic Community and a representative of the institution participated in this research. That TC, even being private, has an agreement
with UHS in order to treat mental disorders and chemical dependency. The following instruments were applied: a scale to measure socioeconomic status (ABIPEME) that identify five social strata (A, B, C, D and E) in terms of consumption power; an abridged version of the CEBRID/SAMSHA
questionnaire in order to evaluate the perception of risks about the consumption of psychoactive substances and two scripts for semi-structured interviews family and CT representative s versions, in order to evaluate the beliefs about crack consumption, family participation and treatment effectiveness . Results: The socio-demographic and economic profile shows that the interviewed relatives were between 24 and 62 years of age, the majority being of economic
status E, wives and mothers of crack users, young adults that were in their first treatment or had been treated before. In the evaluation of risks, the relatives said that crack, since the first use, already presented a serious risk, comparing to other substances. The most exceeded beliefs were: influence of friends, destruction of family, involvement in illicit activities and the risk of life. The relatives believed in the family participation and considered themselves as cooperators. Discussion: The results could provide material for a better
comprehension of family beliefs about the consumption of crack, thus contributing to foment an intervention that promotes the family participation during the treatment. / Introdução: A literatura considera que existe um conjunto de valores, crenças e práticas familiares que constituem o referencial cultural da família e que interfere na participação dos familiares no tratamento dos consumidores de crack e outras drogas. A Teoria Social Cognitiva, bem como reflexões teóricas mais contemporâneas sobre o tema, fundamentaram a presente investigação. Objetivo: Investigar as crenças familiares sobre consumo de crack e sua relação com a participação familiar no tratamento de seus membros em
Comunidade Terapêutica (CT). Método: Participaram dessa pesquisa qualitativa dez familiares de consumidores de crack que estavam em tratamento em uma Comunidade Terapêutica e um representante da instituição. Esta CT, apesar de ser particular, mantém convênio com o SUS para o tratamento de transtornos mentais e dependência química. Foram
aplicados os seguintes instrumentos: uma escala para avaliar o nível socioeconômico (ABIPEME) que identifica cinco estratos sociais (A, B, C, D e E) em termos de poder de consumo; uma versão resumida do questionário CEBRID/SAMSHA para avaliar a percepção de risco sobre o consumo de substâncias psicoativas e dois roteiros de entrevista semiestruturada versões família e representante CT, para avaliar as crenças sobre o consumo de crack, participação familiar e eficácia do tratamento. Resultados: O perfil sociodemográfico e econômico revela que os familiares entrevistados tinham entre 24 e 62 anos de idade, sendo em sua maioria da classe E, mulheres e
mães de consumidores de crack, adultos jovens, que estavam em primeiro tratamento ou que já haviam passado por tratamentos anteriores. Na avaliação de risco, os familiares consideraram que o consumo de crack, desde a primeira
vez na vida, já apresentava um risco grave, em comparação com as outras substâncias. As crenças que mais sobressaíram foram: a influência dos amigos, a destruição da família, o envolvimento com atividades ilícitas e o risco de vida. Os familiares acreditam na importância da participação familiar e
consideram que contribuem nesse sentido. Discussão: Os resultados puderam fornecer subsídios para uma melhor compreensão das crenças familiares sobre o consumo de crack, contribuindo para fomentar uma intervenção que favoreça a participação familiar no tratamento.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.unicap.br:tede/189
Date09 July 2013
CreatorsMelo, Paulo de Tarso Monteiro de Albuquerque
ContributorsSantana, Suely de Melo, Pereira, Reginete Cavalcanti, Dias, Cristina Maria de Souza Brito
PublisherUniversidade Católica de Pernambuco, Mestrado em Psicologia Clínica, UNICAP, BR, Psicologia Clínica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNICAP, instname:Universidade Católica de Pernambuco, instacron:UNICAP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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