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Previous issue date: 2016-08-24 / Death has frequently been a piece of news present in newspapers. In fact, some might say that journalism would not survive the lack of police occurrences which are becoming ever more frequent due to the increase of urban violence indexes that seem not to select race, gender or social status. Nevertheless, what is observed is that there are distinct spaces for these pieces of news in the papers. On no account will some deaths ever hog the headlines, whereas others will have special media coverage, with reporters covering the police investigation steps as well as demanding celerity in the Justice processes. In this perspective, we have yet observed that the treatment given to the coverage of these cases rules police journalism, which may contribute to the banalization of violence and an omitted media in its role to claim on efficient public polices from the administrators. News publication as an extension of police reports frequently leaves the victim’s name uninformed, thus turning them invisible to the readers. Given this context, it gives the impression that the vast majority of deaths bother neither the press nor society, consequently. On the other hand, when violence reaches the noblest layers and notorious prominent people, crime has far-reaching repercussion. In order to reach this understanding, we have referred to methods of Speech Analysis (SA) and Content Analysis (CA) which have allowed us to decode the meaning of words as well as the recurrence of terms and elements that claim to this distinction between what we call the illustrious and invisible dead in the Jornal da Paraíba. Our study aims at understanding what the criteria is in this journalistic process, in which these victims of violent crimes tend to either be immortalized or minimized, according to the type of coverage given and the form that this piece of news is treated in the paper. In the extract analysed, it was possible to observe that crime coverage apart from being superficial, it most often disrespects the victims of violent crimes using biased expressions in place of their names, thus, somehow being attempts, though unconscious, to justify their deaths. At last, we understand that this crime coverage lacks, as well as the Police themselves, investments and better staff training / A morte é algo que se noticia diariamente nos jornais. Há quem diga, inclusive, que o jornalismo não sobrevive sem os fatos policiais, que se tornam cada vez mais frequentes diante do aumento nos índices da violência urbana, que parece não escolher raça, sexo ou nível social. No entanto, o que observamos é que há espaços distintos para essas notícias nos jornais. Há mortes que jamais ocuparão o espaço da manchete, enquanto outras terão cobertura diferenciada, com repórter acompanhando o passo a passo das investigações da polícia e cobrando celeridade do processo na Justiça. Dentro dessa perspectiva, observamos ainda que o tratamento superficial na cobertura desses casos é a regra no jornalismo policial, o que pode contribuir com a banalização da violência e a omissão da mídia no seu papel de cobrar políticas públicas eficazes aos gestores. A publicação de notícias como extensão de boletins de ocorrência, muitas vezes não informa sequer o nome da vítima, que se torna invisível para os leitores do jornal. Diante desse contexto, a impressão é que a maioria das mortes não incomoda a imprensa nem a sociedade, por consequência. Por outro lado, quando a violência atinge as camadas mais nobres e pessoas de notório destaque social, o crime ganha repercussão. Para chegar a esse entendimento, recorremos aos métodos da Análise de Discurso (AD) e Análise de Conteúdo (AC) que nos permitem decifrar os sentidos das palavras e a recorrência de termos e elementos que afirmam essa diferenciação entre o que chamamos de mortos ilustres e invisíveis no Jornal da Paraíba. O nosso estudo busca entender quais os critérios considerados nesse processo jornalístico onde as vítimas de crimes violentos podem ser imortalizadas ou minimizadas, de acordo com o tipo de cobertura e pela forma como a notícia é publicada pelo jornal. No recorte analisado, foi possível observar que a cobertura jornalística policial, além de superficial, muitas vezes, desrespeita as vítimas de crimes violentos ao trocar seus nomes por expressões preconceituosas, as quais, de certa forma, parecem ser uma tentativa, ainda que inconsciente, de justificar a morte do sujeito. Por fim, entendemos que a cobertura policial carece, assim como a própria polícia, de investimentos e de melhor preparo dos profissionais.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/9621 |
Date | 24 August 2016 |
Creators | Silva, Valéria Sinésio da |
Contributors | Moura, Sandra Regina |
Publisher | Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, UFPB, Brasil, Comunicação |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -3604020774170269500, 600, 600, 600, -1420717920257955485, -4056021055502874573 |
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