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Práticas pedagógicas inclusivas para alunos surdos numa perspectiva colaborativa. / Planning of inclusive pedagogical practices for deaf students in a collaborative perspective.

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Previous issue date: 2004-12-17 / The practice of inclusion in the school involves the education of children with special
educational needs in regular classrooms with colleagues without special needs.
However, regular education teachers are inclined to change practices as to
arrangements, instructional procedures, activities, assessments and adequacy of the
contents, so as the participation and learning of these students may be impaired. Even
though the literature of inclusion presents many effective pedagogical strategies, they do
not seem to reach the classrooms of deaf students. The present study is based on the
problem of achieving better teachers qualification, attempting to enhance the
pedagogical practices of regular education teachers as regards the needs of deaf
students. The study comprised establishment and evaluation of a continued education
program for regular education teachers so as to make it more autonomous and provide
more effective adequate pedagogical practices to the needs of students. The study was
conducted for 20 weeks and involved the researcher acting as a collaborator and three
different teachers who had deaf students in their classrooms. The fist part involved a
preliminary planning for analysis of the learning style of deaf students, and the aims and
strategies that would be used with these students along the year. This was followed by
collaborative intervention, on which the researcher videotaped a random class of each
teacher. This tape was edited and presented in a meeting for the three teachers, for
analysis and re-planning if required. Each class was re-planned and enhanced until all
teachers agreed that the goal had been achieved. The collected data involved initial
educational planning protocol and the protocol of each class with complete recording of
the processes since the initial planning until evaluation of the last successful
implementation. The teaching processes of 64 classes were videotaped, with a mean of
16 to 26 classes per teacher. The meetings also comprised discussion about texts on
inclusive pedagogical practices. After intervention, the teachers opinions on the
collaborative planning activity were gathered. The results showed many possibilities to
establish a collaborative environment between regular education and special education
teachers. The planned strategies were implemented in classrooms, and intervention
provided an opportunity of training for the teachers. The teachers evaluated that the
strategies implemented benefited not only the deaf students, but also the others. The
collaboration potential between regular education and special education teachers is
discussed as a strategy for formation and facilitation of inclusion of students with
special educational needs. The results further demonstrated that, even though
collaborative intervention has enhanced the quality of teaching, it does not seem to be
enough to solve the communication problems between teacher and deaf student. / A prática de inclusão no âmbito da escola implica em promover a escolarização de
crianças com necessidades educacionais especiais em classes comuns, juntamente com
seus colegas sem necessidades mais diferenciadas. Entretanto, o professor de classe
comum tende a modificar pouco sua prática, em termo de arranjos, de procedimentos
instrucionais, atividades, formas de avaliação e adequação do conteúdo de modo que a
participação e a aprendizagem desses alunos ficam comprometidas. Embora a literatura
sobre inclusão mostre uma considerável quantidade de estratégias pedagógicas efetivas,
elas parecem não chegar às classes onde alunos com deficiências se encontram
inseridos. O presente estudo parte do problema de se tentar buscar uma melhoria na
qualificação docente e mais especificamente, visando tornar as práticas pedagógicas do
professor do ensino comum mais efetivas, no tocante às necessidades de alunos surdos.
O objetivo do trabalho consistiu em implementar e avaliar um programa de formação
continuada, o ensino colaborativo, para o professor do ensino comum, de forma a tornálo
mais autônomo e com práticas pedagógicas mais efetivas e adequadas às
necessidades de seus alunos. O estudo foi realizado durante um período de vinte
semanas e envolveu o pesquisador atuando como colaborador e três diferentes
professores (2ª, 3ª e 4ª séries do Ensino Fundamental) que tinham um aluno surdo
inserido em suas turmas. A primeira etapa envolveu um planejamento preliminar onde
se analisou o estilo de aprendizagem dos alunos surdos, os objetivos e as estratégias que
seriam utilizadas com esses alunos ao longo do ano. Em seguida, foi iniciada a
intervenção colaborativa, onde o pesquisador filmava uma determinada aula,
aleatoriamente amostrada, de cada professor. Essa aula era editada e exibida em reunião
com os três professores, onde os componentes eram analisados e, se necessário, a aula
era replanejada e implementada. Esse movimento aconteceu até atingir um consenso
entre os professores de que havia sido atingido o objetivo pretendido. Os dados
coletados envolveram o protocolo de planejamento educacional inicial, o protocolo de
cada aula, com registro do processo completo, desde o planejamento inicial até a
avaliação da última implementação bem sucedida. Foram filmados o processo de ensino
e analisadas 64 aulas, com uma média de 16 a 26 aulas por professor. Nas reuniões
foram, também, discutidos textos sobre práticas pedagógicas inclusivas. Após a
intervenção, foram coletadas as opiniões dos professores sobre as atividades de
planejamento colaborativo. Os resultados apontaram que muitas são as possibilidades
quando se estabelece um ambiente colaborativo entre o professor do ensino comum e o
professor de educação especial. As estratégias planejadas foram implementadas na sala
de aula e a intervenção proporcionou uma oportunidade de formação para os
professores. Os professores avaliaram que as estratégias implementadas beneficiaram
não apenas seus alunos surdos, mas todos os demais. Discutiu-se se o potencial da
colaboração entre professores do ensino comum e especial, enquanto estratégia de
formação e de facilitação da inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais
especiais. Os resultados também apontam que a intervenção colaborativa, embora tenha
melhorado a qualidade do ensino, não parece ser suficiente para solucionar as
dificuldades de comunicação da professora com o aluno surdo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/2922
Date17 December 2004
CreatorsZanata, Eliana Marques
ContributorsMendes, Enicéia Gonçalves
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Educação Especial, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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