Return to search

Características e fatores associados ao gasto privado em saúde com crianças da coorte BRISA / Characteristics and factors associated with private health expenditure with children from the BRISA cohort

Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-09-20T19:17:45Z
No. of bitstreams: 1
RegimariaSoaresReis.pdf: 3092746 bytes, checksum: bea25621db940c8cd466599db488cb3a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-20T19:17:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
RegimariaSoaresReis.pdf: 3092746 bytes, checksum: bea25621db940c8cd466599db488cb3a (MD5)
Previous issue date: 2017-02-23 / The SUS is still unable to serve the entire population, which is attributed to inequalities in
quality of care and access restrictions, in addition to the financing structure of
in the country. In Brazil private spending on health is higher than public spending, diverging
of all systems of universal character in the world. The objectives of this study were to compare
the characteristics of direct spending of families with children's health in São Luís / MA and Ribeirão
Black / SP, and to analyze the factors associated with this expenditure in children between 13 and 35 months
São Luís / MA. Two articles were prepared. The first is a cross-sectional study using
data from the BRISA cohort in Ribeirão Preto (n = 3015 children) and in São Luís (n = 3247 children).
Medications, consultations and examinations were the components of private spending studied.
The magnitude (high expenditure / low expenditure) and nature of expenditure (frequency of
combinations of spending with the three items, and bivariate analysis of expenditure items by income level
family and type of health service coverage. In order to compare the cities, the
Confidence Intervals (95%). In São Luís it was estimated that 45.7% of high expenditure
(95% CI: 43.9 - 47.4) and in Ribeirão Preto 13.8% (95% CI: 12.5 - 15.0). Spending on
drug is the most prevalent in the two cities - São Luís, 94.2% (95% CI: 95% CI: 93.4%
95.0); and Ribeirão Preto 87.8% (95% CI: 86.7-89.1). The most frequent combination of
components was examination / medication (23.3%; 95% CI: 21.8-24.2) in São Luís, and in Ribeirão
Black was consultation / medication (11.7%; 95% CI: 10.4-12.7). Spending on medication
predominated in all income brackets in the two cities. Among the children covered by the plan
of health, in São Luís 97.7% (95% CI: 96.5 - 98.6) reported spending on medication; 29.3%
(95% CI: 26.3 - 32.5) with consultation; and 24.7% (95% CI: 21.9 - 27.7) with exams. In Ribeirão
Black for the same components was 94.6% (95% CI: 93.4-95.6), 16.1% (95% CI:
14.3-18.0) and 7.4% (95% CI: 6.2-8.8), respectively. In São Luís, 95.2% (95% CI: 93.2 -
96.7) of the children covered by the ESF demanded of families spent on medicines;
39.9% (95% CI: 36.0 - 43.8) with exams; and 27.5% (95% CI: 24.0 - 31.1) with consultation. In
(95% CI: 80.5 - 88.4), 6.1% (95% CI: 3.8 -
9.2) and 10.4% (95% CI: 7.4 - 14.2), respectively. In the second article, a
longitudinal using data from the BRISA cohort with a final sample of 3247 children.
Multivariate regression was performed - Poisson model, with inclusion of the variables of mode
hierarchical, according to the previously defined theoretical model. The outcome was the
spending on medicines, consultations and examinations, categorized as high spending (with 2 or 3
components) and low expenditure (with 1 component). Factors associated with risk to expenditure
high were: higher levels of mother's education (PR = 1.67, 95% CI: 1.34-2.07, and PR = 1.52;
95% IC: 1.13 - 2.02; p <0.001), not private coverage (PR = 1.49, 95% CI: 1.23 - 1.81;
and p = 0.001), prenatal care in private service (PR = 1.47, 95% CI 1.07-2.02, and
p = 0.01), children older than 24 months (RP = 1.33, 95% CI: 1.06 - 1.68, and p = 0.01), and
poor / regular child health (PR = 1.23, 95% CI 1.03 - 1.48, and p = 0.02). Breastfeeding time
maternal age from 12 to 24 months (RP = 0.82, 95% CI: 0.67 - 0.99, and p = 0.04).
protective at high expense. It is demanded to increase the offer / access to pharmaceutical
children; assess child care in the FHS; breastfeeding for more than 12 months; and
understand the role of health plans in private spending and access to health.
demonstrate significant differences in private spending on child health among cities,
suggesting that in São Luís there is less access to consultations and examinations, and families may be
more subject to financial risks derived from these expenses. / O SUS ainda não consegue atender toda a população, o que é atribuído a desigualdades na
qualidade da atenção e a restrições de acesso, além da estrutura de financiamento do gasto em
saúde no país. No Brasil o gasto privado em saúde é maior do que o gasto público, divergindo
de todos os sistemas de caráter universal no mundo. Os objetivos deste estudo foram comparar
as características do gasto direto das famílias com saúde de crianças em São Luís/MA e Ribeirão
Preto/SP, e analisar os fatores associados a esse gasto em crianças de 13 a 35 meses de vida em
São Luís/MA. Elaborou-se dois artigos. O primeiro trata-se de estudo transversal utilizando
dados da coorte BRISA em Ribeirão Preto (n=3015 crianças) e em São Luís (n=3247 crianças).
Medicamentos, consultas e exames foram os componentes do gasto privado estudados.
Analisou-se a magnitude (gasto alto/gasto baixo) e natureza do gasto (frequência das
combinações de gasto com os três itens, e análise bivariada dos itens do gasto por nível de renda
familiar e tipo de cobertura de serviço de saúde. Para comparar as cidades foram calculados os
Intervalos de Confiança (95%). Em São Luís estimou-se frequência de 45,7% de gasto alto
(IC95%: 43,9 – 47,4) e em Ribeirão Preto 13,8% (IC95%: 12,5 – 15,0). O gasto com
medicamento é o mais prevalente nas duas cidades - São Luís, 94,2% (IC95%: IC95%: 93,4 –
95,0); e Ribeirão Preto 87,8% (IC95%: 86,7 – 89,1). A combinação mais frequente de
componentes foi exame/medicamento (23,3%; IC95%: 21,8 – 24,2) em São Luís, e em Ribeirão
Preto foi consulta/medicamento (11,7%; IC95%: 10,4 – 12,7). O gasto com medicamento
predominou em todas as faixas de renda nas duas cidades. Dentre as crianças cobertas por plano
de saúde, em São Luís 97,7% (IC95%: 96,5 – 98,6) referiram gasto com medicamento; 29,3%
(IC95%: 26,3 – 32,5) com consulta; e 24,7% (IC95%: 21,9 – 27,7) com exames. Em Ribeirão
Preto para os mesmos componentes verificou-se 94,6% (IC95%: 93,4 – 95,6), 16,1% (IC95%:
14,3 – 18,0) e 7,4% (IC95%: 6,2 – 8,8), respectivamente. Em São Luís, 95,2% (IC95%: 93,2 –
96,7) das crianças cobertas pela ESF demandaram das famílias gasto com medicamentos;
39,9% (IC95%: 36,0 – 43,8) com exames; e 27,5% (IC95%: 24,0 – 31,1) com consulta. Em
Ribeirão Preto, esses percentuais foram de 84,7% (IC95%: 80,5 – 88,4), 6,1% (IC95%: 3,8 –
9,2) e 10,4% (IC95%: 7,4 – 14,2), respectivamente. No segundo artigo foi realizado estudo
longitudinal utilizando dados da coorte BRISA com uma amostra final de 3247 crianças.
Realizou-se regressão multivariada – modelo de Poisson, com inclusão das variáveis de modo
hierarquizado, segundo o modelo teórico definido previamente. O desfecho foi a realização de
gasto privado com medicamentos, consultas e exames, categorizado em gasto alto (com 2 ou 3
componentes) e gasto baixo (com 1 componente). Os fatores associados como risco ao gasto
alto foram: maiores níveis de escolaridade da mãe (RP=1,67; IC95%: 1,34 – 2,07; e RP=1,52;
IC95%: 1,13 – 2,02; p<0,001), não cobertura por plano privado (RP=1,49; IC95%: 1,23 – 1,81;
e p=<0,001), realização do pré-natal em serviço particular (RP =1,47; IC 95%: 1,07 – 2.02; e
p=0,01), crianças de mais de 24 meses (RP=1,33; IC95%: 1,06 – 1,68; e p=0,01), e estado de
saúde da criança ruim/regular (RP=1,23; IC95%:1,03 – 1,48; e p=0,02). Tempo de aleitamento
materno de 12 a 24 meses (RP=0,82; IC95%: 0,67 – 0,99; e p=0,04) associou-se de maneira
protetora ao gasto alto. Demanda-se ampliar a oferta/acesso à assistência farmacêutica para
crianças; avaliar o cuidado à criança na ESF; fomentar o aleitamento por mais de 12 meses; e
compreender o papel dos planos de saúde no gasto privado e acesso à saúde.Os resultados
demonstram diferenças significativas no gasto privado em saúde de crianças entre as cidades,
sugerindo que em São Luís é menor o acesso a consultas e exames, podendo as famílias estarem
mais sujeitas a riscos financeiros derivados desses gastos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede/1937
Date23 February 2017
CreatorsREIS, Regimarina Soares
ContributorsALVES, Maria Teresa Seabra Soares de Britto e, PACHECO, Marcos Antônio Barbosa, SERRA, Humberto Oliveira, ALMEIDA, Cecília Cláudia Costa Ribeiro de, CHAGAS, Deysianne Costa das
PublisherUniversidade Federal do Maranhão, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS, UFMA, Brasil, DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA, instname:Universidade Federal do Maranhão, instacron:UFMA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0026 seconds