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O processo de ensino aprendizagem em práticas integrativas e complementares nas escolas médicas do Brasil

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Previous issue date: 2017-07-28 / Introduction: Integrative and Complementary Practices is the nomenclature that the Ministry of Health designated to classify the various non-conventional health care practices implemented in the Unified Health System. These practices have been inserted in the health system, through its incorporation into health care programs and undergraduate education in various places in Brazil and the Western world. Objective: Evalueting the teaching-learning process in Integrative and Complementary Practices in Brazilian medical schools. Methodology: Crosssectional study carried out in Brazilian medical schools. A self-administered questionnaire was used for teachers and students of medical schools. Sites of medical schools, class entities and medical schools in Brazil were also used as secondary data sources, among others. Results: Only 57 of the 272 medical schools in Brazil deal with Teaching in Integrative and Complementary Practices and Itis proportionately higher in the South and Midwest. The Northeast presents a significant concentration of medical schools with teaching in Integrative and Complementary Practices in the capitals. Teaching of these activities predominates in Public Universities. The number of schools with active and traditional methodologies in Integrative and Complementary Practices is equivalent. Homeopathy, acupuncture and integrative medicine predominate in schools, with a minority of indigenous traditional practices, social / chronotherapy and anthroposophical medicine. Active methodologies in the theoretical-practical approach predominate in teaching in integrative practices. The prevailing curriculum format is the optional curricular module / module with emphasis on the academic leagues. The new educational guidelines did not impact the growth of the number of schools with Integrative and Complementary Practices. Growth in Integrative and Complementary Practices was insignificant compared to medical schools in the last ten years, despite a National Policy implemented in the SUS. Teachers and students consider important the knowledge of these unconventional practices in medical education. Statistically the number of teachers and students who answered the research is not representative of the total number of students and teachers of medical schools in Brazil. Conclusion: There was no growth in Integrative and Complementary Practices teaching in Brazil in the medical graduation after the new curricular guidelines, even in front of the needs of the health system. There had been a growing number of medical schools in the last ten years that have almost doubled the total number of schools in the country, but the implementation of the National Policy on Integrative and Complementary Practices in 2006 did not impact the growth of medical schools by teaching these practices. The teacher and student perception of those who participated in the study considered important and they were favorable to Integrative and Complementary Practices teaching in medical graduation.
Keynotes: Integrative medicine; Complementary therapies; Homeopathy; Medical education. / Introdução: Práticas Integrativas e Complementares é a nomenclatura que o Ministério da Saúde designou para classificar as diversas práticas não convencionais de cuidados em saúde implantadas no Sistema Único de Saúde. Essas práticas vêm se inserindo no sistema de saúde, através de sua incorporação nos programas assistenciais e de ensino de graduação em diversos lugares do Brasil e do mundo ocidental. Objetivo: Avaliar o processo de ensino-aprendizagem em Práticas Integrativas e Complementares nas escolas médicas brasileiras. Metodologia: Estudo transversal realizado nas escolas médicas brasileiras. Foi utilizado um questionário autoaplicável para docentes e discentes das escolas médicas. Foram utilizados ainda como fonte de dados secundários sites das escolas médicas, entidades de classe e Escolas Médicas do Brasil, dentre outros. Resultados: Somente 57 das 272 escolas médicas existentes no Brasil abordam o ensino em Práticas Integrativas e Complementares sendo proporcionalmente maior no Sul e no Centro Oeste. Há uma concentração das escolas médicas nas capitais dos estados e o Nordeste apresenta significativa concentração das escolas médicas com ensino em Práticas Integrativas e Complementares nas capitais. O ensino dessas atividades também predomina nas Universidades Públicas. O número de escolas com metodologias ativas e tradicionais em Práticas Integrativas e Complementares é equivalente. Homeopatia, acupuntura e medicina integrativa predominam nas escolas, sendo minoria as práticas tradicionais indígenas, o termalismo social/crenoterapia e a medicina antroposófica. Metodologias ativas na abordagem teórico-prática predominam no ensino em práticas integrativas. O formato curricular prevalente é o disciplina/módulo curricular optativo com ênfase nas ligas acadêmicas. As novas diretrizes educacionais não causaram impacto no crescimento do número de escolas com Práticas Integrativas e Complementares. O crescimento em Práticas Integrativas e Complementares foi insignificante em face às escolas médicas nos últimos dez anos, apesar de uma Política Nacional implantada no SUS. Docentes e alunos consideram importante o conhecimento dessas práticas não convencionais em educação médica. Estatisticamente o número de professores e alunos que responderam à pesquisa não é representativo do total de alunos e professores das escolas mèdicas do Brasil. São necessários novos estudos detalhando o perfil do ensino em Práticas Integrativas no Brasil. Conclusão: Não houve crescimento no ensino em Práticas Integrativas e Complementares no Brasil na graduação médica após as novas diretrizes curriculares, mesmo diante das necessidades do sistema de saúde. Houve um crescente surgimento de escolas médicas nos últimos dez anos que quase dobrou o total de escolas no país, mas a implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em 2006 não impactou no crescimento das escolas médicas com o ensino dessas práticas. A percepção docente e discente dos que participaram da pesquisa considerou importante e foi favorável ao ensino em Práticas Integrativas e Complementares na graduação médica.
Palavras-chave: Medicina integrativa; terapias complementares; homeopatia; educação médica.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/104281
Date28 July 2017
CreatorsAlbuquerque, Leila Verônica da Costa
ContributorsBessa, Olivia Andrea de Alencar Costa, Teixeira, Marcus Zulian, Freitas, Marcos Rabelo de, Bessa, Olivia Andrea de Alencar Costa
PublisherUniversidade de Fortaleza, Mestrado Em Ciências Médicas, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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